O relator da CPI do MST, deputado federal Ricardo Salles (PL-SP), estuda fazer mudanças pontuais no documento a fim de aprová-lo. O principal entrave que o parlamentar estaria enfrentando seria o pedido para indiciar o deputado petista Valmir Assunção (BA).
“Não se trata de tirar o nome do Valmir, mas de apenas não indiciá-lo”, explicou Salles a Oeste. No relatório da CPI, o deputado pede a responsabilização do parlamentar por acusações de ex-integrantes do MST contra o petista.
Valmir é acusado de cometer abusos contra outros invasores. Além disso, é suspeito de ordenar invasões na Bahia.
“Essa CPI recebeu e faz juntar a esse relatório diversos documentos consistentes em boletins de ocorrência, testemunhos escritos e gravados em vídeo, informações, relatos e declarações que, unanimemente, apontam o deputado Valmir Assunção como sendo supostamente o mandante e principal beneficiário de todas as ações criminosas praticadas pelo MST naquele extremo sul do Estado”, informou o relatório.
Outros dois assessores de Valmir e cinco lideranças regionais também foram indiciados no documento. O indiciamento do parlamentar na CPI do MST poderia “abrir precedente”, pois resultaria em uma eventual cassação.
Quem disse que uma CPI não é política?
É um acordo da mesa.
Cria vergonha na cara Salles, bandido é bandido e não se torna um não por negociação.