‘Oeste’ relembra três casos de políticos que tiveram mais votos no primeiro que no segundo turno das eleições
Geraldo Alckmin, Helder Barbalho e Antonio Anastasia têm um ponto em comum. Os três protagonizaram casos nem tão comuns perante as estatísticas e o histórico da disputa política brasileira. Eles são exemplos de candidatos que obtiveram mais votos no primeiro que no segundo turno das eleições.
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No caso de Alckmin, ele perdeu cerca de 2 milhões de votos entre um turno e o outro nas eleições de 2006. O representante do PSDB na disputa pela Presidência da República contabilizou mais de 39,6 milhões de votos no primeiro turno. Semanas mais tarde, entretanto, encolheu. Ele fechou o segundo turno com 37,1 milhões de eleitores — e viu Lula ser reeleito.
Governador do Pará desde janeiro de 2019, Helder Barbalho (MBD) já havia concorrido ao cargo anos antes. Não ganhou por pouco. Em 2014, conquistou 49,88% dos votos válidos no primeiro turno, mas acabou perdendo a eleição para Simão Jatene (PSDB) no segundo. Em vez de ganhar os poucos votos que lhe garantiriam a vitória, ele perdeu força e chegou à reta final com 48,08%.
Senador e ex-governador. Foi com essas credenciais que Antonio Anastasia (PSD) — que à época pertencia ao PSDB de Aécio Neves — entrou na disputa pelo governo de Minas Gerais em 2018. Saiu menor do que entrou. De 2,81 milhões de votos no primeiro turno, obteve 2,73 milhões no segundo, contra Romeu Zema (Novo).
Quais são os fatores que explicam esses casos? Como um candidato não só deixa de conquistar mais votos, mas perde apoio nas poucas semanas que separam os dois turnos? O que faz um eleitor mudar de opinião? Esse fenômeno pode se repetir nas eleições municipais deste ano? Para apresentar essas e outras respostas ao público, Oeste conversou com o cientista político e especialista em comunicação por WhatsApp João Paulo Borges.
Assista à entrevista
Anastasia tá mapeado em Minas Gerais. Está a serviço do crime organizado, já que não é fiel às nossas pautas. Votamos em Anastasia para o Senado Federal, mas ele, assim como o Rodrigo Pacheco, nos traem acintosamente, trabalhando À FAVOR DA MANUTENÇÃO DO FORO PRIVILEGIADO, e ambos são CONTRA A PRISÃO EM SEGUNDA INSTÂNCIA.
Só separaremos o joio do trigo. Só concluiremos o processo de separação corporativa entre os 3 poderes, agora afastando o STF do legislativo, desse concluio sórdido que solta bandidos, protege bandidos, seja da política ou do crime organizado, que no fim é a mesma coisa.
Acima de ideologias e partidos políticos, aquí em Minas Gerais CONFIRMAMOS QUE NÃO FOI GOLPE