Desse total, cinco não se pronunciaram e só Rio Grande da Serra, além da capital, se mostrou favorável à paralisia completa na cidade
A adoção do lockdown, nova ameaça imposta pelo governador de São Paulo, João Doria, não é bem-vista pela maioria dos prefeitos da região metropolitana da capital. Nela, apenas São Paulo, do prefeito e ex-vice de Doria Bruno Covas, e Rio Grande da Serra apoiam a ideia, entre os 39 municípios que a compõem.
Covas já avisou que, se o confinamento social continuar abaixo do que a gestão entende como ideal, vai inserir a capital, com o auxílio do governo estadual, no bloqueio total. No entanto, o prefeito está ciente de que, se colocar a cidade em lockdown mas os municípios vizinhos não acompanharem a medida, de nada vai adiantar, já que a circulação de pessoas vindas da Grande São Paulo faria com que se mantivesse a disseminação do vírus.
Para a maioria das prefeituras, a possibilidade deve ser considerada caso a ocupação dos leitos das unidades de terapia intensiva (UTIs) chegue mais perto do limite. O índice é de 85,5% na rede estadual da região, mas atinge 89,9% na capital.
“Para decretar o lockdown, o primeiro problema é a falta de leitos hospitalares e de UTIs — até porque aí você deixa de ter onde atender a população —, o que não é meu caso”, esclarece o prefeito de São Bernardo do Campo. “Neste momento, não teria nenhum sentido o lockdown, tampouco o rodízio [ampliado de veículos], tanto que não o implementamos.”
Já o prefeito de Diadema, Lauro Michels, cobra uma justificativa e estudos técnicos que corroborem a decisão. “Temos que respeitar a doença, mas, se for para fazer um lockdown para voltar e ficar do jeito que está agora, não sei como vai terminar o ano. A arrecadação cai a cada dia, as contas chegam”, alerta Michels.
“Não sou favorável ao lockdown. Só se for a última, a última medida a ser tomada por conta do crescimento de óbitos em Mogi das Cruzes ou nas cidades vizinhas”, frisa Marcus Melo, prefeito da cidade, em que apenas 50% dos leitos de UTI estão ocupados.
Até o momento, nenhum dos prefeitos foi consultado por Bruno Covas ou João Doria sobre a possibilidade de paralisação total.
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A Fome é um mal maior do que o coronavírus.
Bruno Coveiro e DitaDória não estão preocupados com a população paulistana. Dane-se quem morrer. Quando a situação ficar preta, correrão atrás o governo federal de pires na mão.
Quais são os outros municípios que apoiam? Temos que ver quem são os loucos, para aplicar tal medida.
Apenas vi otítulo depois perdão. Mas não tira a minha curiosiedade.
João Dória e Bruno Covas perderam nas suas apostas: rodízio e lokcdown. Se Tivessem se informado e seguido o exemplo da Suécia e as declarações de Bolsonaro quanto a hidroxicloroquina estariam bem na fita e com o apoio da população. Os números de contaminados e mortos não param de crescer,devido a quarentena burra e o não tratamento com azitromicina + hidroxicloroquina leva ao agravamento da doença e aumenta o número de pacientes nas UTIs. É hora de acabar com a teimosia ou serão banidos da política de uma vez por todas.
O Bruno Covas e o Dória estão mais perdidos que cego em tiroteio. Tomam decisões atabalhoadas e depois querem jogar a conta para a União. Morreram para a política.