Deolane Bezerra apela ao STF para evitar depor em CPI do Senado

A defesa de Deolane Bezerra Santos fez um apelo ao Supremo Tribunal Federal (STF) para impedir a convocação da influenciadora digital para depor na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Senado. A chamada CPI das Apostas investiga lavagem de dinheiro e manipulações em jogos esportivos.

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Relator do processo, o ministro André Mendonça, do Supremo, pediu que o depoimento ocorra em 30 de outubro. O presidente da CPI é o senador Jorge Kajuru (PSB-GO).

O pedido da defesa à Corte foi feito na terça-feira 15 e inclui um habeas corpus para desobrigar Deolane de prestar depoimento. Caso o STF não aceite a solicitação, os advogados pedem a garantia do direito ao silêncio de sua cliente.

Relembre o caso que pode levar Deolane Bezerra à CPI do Senado

Em 4 de setembro, a Polícia Civil de Pernambuco prendeu Deolane durante as investigações da Operação Integration. A ação acusa a influenciadora de criar um site de apostas para lavar dinheiro de jogos ilegais. Essa operação visava a um grupo suspeito de movimentar cerca de R$ 3 bilhões em um esquema de lavagem de dinheiro.

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Depois da sua prisão, a influenciadora ganhou liberdade por meio de um habeas corpus do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE).

Outras possíveis convocações na CPI

A CPI também considera convocar o cantor Gusttavo Lima e o jogador de futebol Lucas Paquetá. O artista sertanejo foi inicialmente mencionado como sócio de um site de apostas sob investigação no caso de Deolane. No entanto, o Ministério Público de Pernambuco disse não ver indícios de lavagem de dinheiro no caso do cantor.

Semana passada, Gusttavo disse, em entrevista ao site Migalhas, que nem sequer sabe como lavar dinheiro e que está à disposição da Justiça.

“Temos todos os documentos, notas fiscais e contratos; temos tudo”, garantiu o cantor.

Já o atleta está sendo investigado pela Associação de Futebol da Inglaterra (FA), por suspeita de manipular resultados de apostas. Paquetá joga pelo West Ham, equipe de Londres. Todos os envolvidos negam as acusações.