O formato standard está com os dias contados no jornal O Estado de S. Paulo. Depois de 146 anos, a publicação vai sepultar o modelo tradicional e substitui-lo pelo berliner, pouco maior que um tabloide, atualmente adotado por publicações como o francês Le Monde, o argentino La Nación, o inglês The Guardian, entre outros. A partir de amanhã, domingo 17, o espaço da página do Estadão diminuirá em 40%, enquanto a letra do texto aumentará em cerca de 10%.
Trata-se da primeira vez que o jornal centenário fará uma mudança assim.
História
Em 1888, 14 anos depois de nascer para divulgar a causa republicana, A Província de S. Paulo, como era chamado, tinha 904 assinantes. Em 1927, 48.638 leitores já pagavam para receber um exemplar do já “Estadão”, característico pelo tamanho. Nesse período, o jornal se tornou um diário lucrativo, com cadernos sobre vários assuntos, além de colunas de opinião.
Na década de 1930, o Supplemento em Rotogravura, revista quinzenal do Estadão que intensificou o uso das fotografias em suas páginas, antecipou o que só seria visto décadas mais tarde. Publicado por cerca de dez anos, trazia matérias diversas, acompanhadas de um grande número de fotografias que, além de explorar novas técnicas, como a fotomontagem, eram impressas em boa qualidade.
Até meados das décadas de 1990 e 2000, as mudanças no jornal se restringiram somente ao papel. A revolução digital ganhou musculatura a partir dos anos 2000, com a fusão dos sites da Agência Estado, O Estado de S. Paulo e o Jornal da Tarde, resultando no portal estadao.com.br, veículo informativo em tempo real.
Futuro
Com o passar dos anos, e apesar de ter presença no digital em razão da chegada da internet, o Estadão reafirmou em 2019 seu compromisso com o impresso, enquanto muitas publicações se rendiam a cada dia ao formato 100% on-line. Durante a pandemia de covid-19, o jornalismo digital na América Latina cresceu 65%, conforme pesquisa da consultoria Luminate. Ao optar pelo berliner, o Estadão informou que a “novidade” se deu após pesquisas com assinantes. “Mais fácil de manusear, ler e carregar, ele se adapta melhor ao dia a dia do leitor e já vem sendo adotado por jornais em vários países”, ressaltou comunicado da empresa.
Outras tentativas no Brasil e no mundo
A estratégia não deu muito certo com outras publicações no passado. Neste ano, o Diário do Nordeste digitalizou-se 100% três anos depois de mudar para o formato berliner.
Em 2019, foi a vez da Gazeta, de maior circulação no Espírito Santo. O jornal descontinuou a versão impressa e migrou para o o on-line três anos após transição para o berliner. A estratégia não funcionou também para o Jornal do Brasil, que em 2019 interrompeu definitivamente a circulação de impresso e passou a se dedicar ao digital. Menos de um ano antes, a direção do periódico entendera que a mudança do standard para o berliner seria bom.
No exterior, mudanças de formato estão atreladas à tentativa da mídia tradicional de reduzir custos e sobreviver. Em 2018, o jornal britânico The Guardian começou a ser vendido no formato tabloide para diminuir despesas com papel — no ano anterior, o grupo de mídia pagou £ 38 milhões (cerca de R$ 170 milhões). A mudança também atingiu o semanário The Observer, ligado ao mesmo grupo de mídia, o Guardian News & Media (GNM).
Um ano depois, o The Guardian anunciou que aceleraria sua transição para o digital, visto que fechara as contas no verde, com US$ 971,5 mil de lucros oriundos de assinaturas online, em comparação a períodos de prejuízo. O New York Times é um case de sucesso de transição. Hoje, o jornal tem 7,94 milhões de assinaturas, com lucro operacional saltando 154%. Passou de US$ 28,8 milhões no segundo trimestre de 2020 para US$ 73,3 milhões neste ano.
Mark Thompson, CEO do jornal, espera que a publicação não tenha mais impressos em 10 anos devido à nova forma de se consumir notícias. “Acho que esse declínio é provavelmente inexorável.”
Leia também: “O tombo da velha mídia”, reportagem publicada na Edição 54 da Revista Oeste
O pessoal que usa o Estadão pra limpar a bunda não irá gostar do novo formado do jornal.
Alguém em sã consciência lê esse troço…..kkkkkkkk
Eu quero que esse lixo comunista feche as portas.
Deixou de ficar do lada certo pra proteger bandidos. Que feche as portas.
Fui assinante por vários anos e cai fora,mesmo com apelos para que permanecesse.
Não vale a pena.
Em breve este panfleto,que outrora foi um respeitado jornal,será engolido…Hoje o estadão nada mais é do que um panfleto vendido a interesses politicos que pagam para publicar o que eles querem..Triste fim para aquele que foi o mais respeitado jornal deste país..Fui assinante durante mais de 30 anos.Hoje nem passo perto.
A mídia tradicional virou um esgoto de modo voluntário.
Atolados na preguiça do dinheiro marxista fácil (dos outros), q paga para criar não-fatos – assim como tudo q resume a miserável trajetória desse desgraça ideológica – entregaram-se pachorramente à mentira patológica.
É por esta razão q escreverei em maiúsculas:
ABANDONEM A MIDIA TRADICIONAL. NEGUEM TOTALMENTE AUDIÊNCIA A ESSA CATERVA!!
SOMENTE PESSOAS E CANAIS CONSERVADORES GERAM INFORMAÇÃO DE VERDADE. POR ISSO QUEREM CENSURAR TUDO.
A HEGEMONIA ESTÁ QUEBRADA E ESTAMOS VIRANDO O JOGO SOBRE A MÍDIA, QUE NÃO TEM MAIS NADA A FAZER A NÃO SER MENTIR E CALUNIAR.
DIVULGUEM A VERDADE COM OS CONSERVADORES POR TODOS OS MEIOS POSSÍVEIS.
FAÇA A SUA PARTE!
SEGUE LINK DO BRASIL SEM MEDO QUE PODE AJUDAR NA DIVULGAÇÃO E FORTALECIMENTO DA VERDADE.
https://brasilsemmedo.com/midia-o-principio-do-fim/
A geração de jornalistas mais idiotizada da história não se dá conta de que as teorias progressistas enaltecidas pela esquerda nas faculdades estão no cerne do fracasso protagonizado pela imprensa em todo o mundo.
A imprensa rifou seu mais valioso patrimônio, a credibilidade, em prol de uma causa falida.
É o fim. Acabou. Morreu.
Kkkkkkkkkkk, o início do fim. Será somente mais um veículo de informação na mídia digital.
Estertores de uma imprensa que apodreceu, está morrendo, e só eles é que não estão querendo perceber.
Prof. Olavo de Carvalho: “Somada a tiragem de todos os maiores jornais e revistas do Brasil, não alcança um por cento da população. A Grande Mídia é um tigre de papel higiênico. Ninguém precisa dela a não ser ela mesma”.
Agora já pode ser corretamente chamado de estadinho, com letra minúscula como sua influência.
Vai perder compradores entre os donos de gatos. Boa parte de seu mercado atual…
Jornazismo brasileiro perdendo mais a cada dia, a vergonha na cara foi a primeira a ser perdida, aliás!
Ainda não quebrou??
Menos papel para forrar a gaiola do passarinho
E para enrolar o peixe no dia seguinte.
FORA ESTADAO!
O nome “inchado” desse jornal resume bem como os mesmos querem manter o país, e brigam ferrenhamente pra isso.
Já fui assinante do Estadão, quando exclui a Folha por motivos óbvios. Dei tchau também ao Estadão quando dei-me conta que o objetivo do veículo não é o de levar informação.
Fiz exatamente o mesmo e ainda cancelei a conta UOL de e-Mail e Portal
Mais uma porcaria reduto esquerodopata, com raras exceções, indo para o brejo! É torcer que a Foice e afins também caminhem a passos largos para a sepultura e que os psedojornalistas drogadinhos aprendam a se virar na vida!
o bom seria fechar as portas e irem pra cuba…. miseráveis!!
Já fui assinante do Estadão, quando exclui a Folha por motivos óbvios. Dei tchau também ao Estadão quando dei-me conta que o objetivo do veículo não é o de levar informação.
Atualmente, na forma digital só se consegue ler no Estadão as colunas quinzenais de Carlos Alberto Di Franco e J.R.Guzzo e do “cientista mesmo” Fernando Reinach e eventuais artigos do grande e respeitável jurista dr. Ives Gandra Martins. O resto é desinformação, grosseria, cólera e desrespeito aos leitores de bom senso que sabem quem é democrata.
O jornal foi sepultado em 2008 ao ofender em editorial os leitores que divergiam da sua linha argumentativa, hoje provada errada. Nunca mais comprei. Mas, certamente, piorou muito desde então.
Perdeu a credibilidade.
Tudo passa. O Estadão passou.
Há cerca de dois anos eu lia o Estadão online e outras mídias tradicionais, várias vezes ao dia. Hoje, só quando há uma citação em outras fontes e, mesmo assim, apenas para confirmar a citação. Não perco tempo lendo as matérias. O Estadão menosprezou a inteligência dos seus leitores e passou a publicar para um público que não lê. O resultado é só uma questão de tempo.
Já está na hora do “novo jornalismo” esquecer a “velha imprensa” e seguir em frente sem olhar para trás.
Um dia prestou, não presta mais, se fechasse as portas faria um bom serviço à sociedade!
Saudades do Estadão, hoje dominado por militantes sem cérebro, se um dia voltar a praticar jornalismo eu retomo a minha assinatura.
Que excelente troca fiz há algum tempo: cancelei o estadinho e assinei a Oeste e Gazeta do Povo.
Idem. Fui assinante do Esquerdão por mais de 10 anos antes disso.
Desde que esse lixo resolveu fazer ativismo ao invés de reportar fatos, a queda tem sido inexorável.
O Estadão já morreu e não sabe e está sendo sepultado juntamente com a velha imprensa.