Para João Campos, a exigência de recebimento através do banco público é contraria à lei que formulou o benefício
O deputado federal João Campos (PSB-PE) abriu uma ação de improbidade administrativa contra o presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães. Na ação, o deputado questiona a determinação de que os beneficiados pela segunda parcela do auxílio emergencial só possam receber através do banco público.
“A medida contraria frontal e literalmente a lei. A conduta do presidente da CEF torna-se ainda mais crítica considerando a dramática situação vivenciada pelos cidadãos que dependem do benefício emergencial para a própria subsistência. Se esse direito à transferência for retirado, as pessoas podem precisar sair de casa para fazer qualquer operação desse tipo”, afirmou Campos para o site Congresso em Foco.
Em sua justificativa, o deputado afirmou que a Caixa está desrespeitando a lei que criou o auxílio. Nela está escrito que é garantida, “no mínimo, uma transferência eletrônica de valores ao mês sem custo para conta bancária mantida em qualquer instituição financeira habilitada a operar pelo Banco Central”.
Somente hoje, a Caixa informou que deve disponibilizar o auxílio emergencial para 7,9 milhões de pessoas.
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