Governadores e parlamentares querem impedir que a empresa direcione investimentos exclusivamente em São Paulo e no Rio de Janeiro
Depois de anunciar que concentrará investimentos em São Paulo e no Rio de Janeiro, onde está o petróleo do pré-sal, a Petrobras tem enfrentado resistência de parlamentares e governadores. Isso porque, para vender ativos e sair dos Estados, a empresa tem de negociar dívidas trabalhistas, ambientais e tributárias. Opositores da medida não têm pressa para deixar a companhia ir embora. Isso porque, além dos passivos acumulados, eles também estão atentos à possível queda na contratação do mercado de trabalho. Ou seja, vão dificultar o plano da direção da estatal.
Ao todo, existem 164 áreas de produção de petróleo e gás da Petrobras sendo vendidas em todo o Brasil, de acordo com um mapeamento divulgado pela agência de notícias especializada epbr, atualizado em agosto deste ano. Desse total, 148 áreas estão localizadas fora do eixo Rio-São Paulo. Além disso, a empresa também está se desfazendo de eólicas, infraestrutura logística, usinas térmicas, biocombustíveis, fábricas de fertilizantes e terminais de importação de gás natural líquido, de modo a gerar caixa, conforme noticiou o jornal O Estado de S. Paulo nesta segunda-feira, 14.
Desinvestimentos
Na tentativa de impedirem a política de desinvestimentos, representantes dos governos e deputados de seis Estados têm se reunido virtualmente com a “Frente Parlamentar Mista em Defesa da Petrobras”, do Congresso Nacional. Em julho, Oeste publicou que não é de interesse muitos parlamentares a desestatização da empresa. Naquele mês, os presidentes da Câmara e do Senado, Rodrigo Maia (DEM-RJ) e Davi Alcolumbre (DEM-AP), pediram ao Supremo Tribunal Federal (STF) a concessão de uma cautelar para impedir a venda das refinarias da estatal no Paraná e na Bahia.
importante que a revista oeste publique o nome dos governadores e parlamentares que querem continuar com a Petrobras no bolso, em prejuízo dos investidores.
Os políticos querem continuar saqueando a Petrobrás. Devia privatizar tudo.