Os deputados federais Delegado Ramagem (PL-RJ) e Nikolas Ferreira (PL-MG) foram à Justiça para tentar impedir o presidente Lula de nomear seu advogado pessoal, Cristiano Zanin, para o Supremo Tribunal Federal (STF).
Ferreira disse na quinta-feira 1º que ajuizou uma ação popular. Ramagem, em uma postagem no Twitter, disse que protocolou uma representação nesta sexta-feira, 2. “Nós ingressamos hoje judicialmente requerendo a suspensão e anulação do ato de Lula da indicação do seu advogado pessoal, particular, ao STF”, declarou, em um vídeo. “Há evidente desvio de finalidade, quebra da impessoalidade, claro interesse particular, contrário ao interesse público.”
O deputado lembrou que na campanha eleitoral Lula criticou as nomeações em razão de amizade e que garantiu que não agiria dessa forma. Para Ramagem, portanto, a escolha de Zanin se configura como “estelionato eleitoral”. “Como sempre, enganaram o povo para promover esse desgoverno de compadrios, perdulário, autoritário, vinculado a ditaduras.”
Ramagem, nomeado em abril de 2020 pelo ex-presidente Jair Bolsonaro para chefiar a Polícia Federal, não pôde assumir o cargo porque o ministro Alexandre de Moraes, do STF, observou indício de desvio de finalidade na escolha, “em inobservância aos princípios constitucionais da impessoalidade, da moralidade e do interesse público”, já que considerou Ramagem amigo da família Bolsonaro.
Ao lembrar do caso, o deputado Nikolas Ferreira (PL-MG) citou a incoerência dos parlamentares que comemoraram a decisão de Moraes, à época, e agora se calam ou defendem a quebra do princípio da impessoalidade por Lula. “Mas é claro que esses deputados não vão manter o mesmo princípio. Por quê? Porque são hipócritas, são incoerentes”.
Segundo Ramagem, a representação “vai verificar se resta ao Judiciário imparcialidade, coerência e segurança jurídica, ou se esses institutos se tornaram vazios, a depender do lado político”.
Na quinta-feira 1ª, depois que Lula confirmou a indicação de seu advogado, ministros do STF elogiaram a escolha de Zanin. Para a ONG Transparência Internacional – Brasil, a indicação do advogado pessoal do presidente afronta a independência do Judiciário.
Sendo sempre a favor do justo e correto dentro das leis e constituição, direitos desde o de expressão até o de ir e vir. Então não julgo, e nada contra ele e ter e ou não o posto, se bom ou não o tempo dirá, é bom conselheiro, torço que possa ser fundamental para o bem do país. Passado vai certamente pesar, faz estimar em auto detonação e a seu então defendido em julgamento anulado, assim excelente a dar proteção e promoção, eleger e votantes o ter como magnifico, fazem parecer que é ser supremo, afirmou ser o “titulo” dos sonhos. Cumbuca ….
Com base nesse argumento?
A constituição já foi rasgada a tempos….não vai dar nada, a esquerda faz o que Bolsonaro deveria ter feito, metido o le na jaca, foi mole….azar o nosso.
Segue o jogo
“Quando os homens são bons e honestos, as leis são desnecessárias; quando são maus e corruptos, as leis são inúteis”.
Benjamin Disraeli, 1804 – 1881, político conservador britânico, escritor, aristocrata e Primeiro-Ministro do Reino Unido.
Ainda não caiu a ficha desses políticos que algumas proibições só valem pra um lado. Pro outro lado está tudo liberado, corrupção, estelionato eleitoral, fake news, etc!
Pedido será em vão.
Mas ficar quieto também não é opção. Afinal, foram eleitos justamente para isso. Se terão sucesso, já são outros 500. O que não dá é para ficar calado, porque a briga está perdida, afinal, quem cala, consente.
Parte dos caras da comissão de constituição e justiça do senado, que vai sabatinar o Zanin, tem processos em andamento no STF então a aprovação do Zanin é automática.
Aliás como é que pode os caras da comissão de constituição e justiça terem processos em andamento no STF, o regulamento interno do senado deveria proibir isso.
Não sei se são apenas amadores, inocentes ou grandes comediantes. Ou talvez só busquem visibilidade midiática. Até parece que a (in)justiça aparelhada e a serviço do imperador aloprado do Olimpo vai acatar o pedido. Tolinhos.
Quem vai julgar o pedido são os ministros do STF que são cúmplices do sistema.
Qualquer mudança no país só com derramamento de sangue, infelizmente.