O aplicativo Celular Seguro, plataforma lançada pelo Ministério da Justiça voltada à segurança de celulares e aplicativos digitais, bloqueou pouco mais de 650 aparelhos por dia desde a data de seu lançamento, na quarta-feira 20.
Até o domingo 24, foram mais 3,6 mil celulares bloqueados por roubo ou furto, de acordo com o MJ. O aplicativo já recebeu mais de 600 mil cadastros, segundo a pasta. São mais de 440 mil aparelhos conectados, apesar de um mesmo CPF poder estar atrelado a mais de um dispositivo.
O aplicativo é gratuito e pode ser acessado pelo site do MJ ou nas lojas de aplicativos on-line, como Apple Store e Play Store. Em sistemas operacionais Android, foram feitos pouco mais de 465 mil downloads. Já em aparelhos com o sistema iOS foram contabilizados quase 195 mil downloads.
Segundo o MJ, não existe a opção de bloqueio temporário nos aparelhos. Caso, o celular seja recuperado, o usuário vai ter que contatar a operadora de telefonia e com os parceiros do Projeto Celular Seguro, como aplicativos e bancos, para ter o acesso reativado.
O aplicativo não acessa nenhum dado que esteja no celular do usuário, nem envia links ou e-mails para que o cidadão acesse a plataforma, de acordo com a pasta.
Saiba como usar o aplicativo Celular Seguro
Para utilizar a ferramenta, que é apta para os sistemas Android e iOS, o usuário deverá ter um cadastro na plataforma gov.br para acessar o aplicativo ou o site do programa.
Depois de acessar o Celular Seguro, por uma dessas plataformas, o usuário deverá cadastrar seus próprios dados e as informações de uma “pessoa de confiança” na conta. Essa pessoa é necessária para acionar o sistema quando o celular for roubado ou extraviado. Mais de uma pessoa poderá ser cadastrada nessa função.
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O App Celular Seguro tem um botão para registrar ocorrência, que poderá ser acionado pelo usuário ou pela pessoa de confiança para solicitar o bloqueio geral. Ao cadastrar uma pessoa na função de confiança, o usuário poderá visualizar seu aparelho na conta dela para que possa acionar a função em seu lugar.
“Nosso objetivo é transformar o aparelho roubado em um pedaço de metal inútil”, disse Cappelli. “E a gente acredita que isso reduz muito a atratividade do delito e reduz muito os roubos e furtos.”
Parabéns ao secretário Ricardo Capelli pela iniciativa.