O Consórcio Expresso Monotrilho Leste não recebeu do governo estadual os repasses prometidos
Depois de o governador João Doria (PSDB-SP) não cumprir a promessa de pagar as parcelas que deve ao Consórcio Expresso Monotrilho Leste referentes às obras da Linha 15-Prata do metrô de São Paulo, o grupo pretende começar nesta segunda-feira, 24, a demissão de até 120 funcionários que cumpriam aviso prévio. É o que informou o jornal Folha de S.Paulo. O governo do Estado não paga o consórcio liderado pela construtora Queiroz Galvão desde abril, e a dívida já chegou a R$ 10 milhões. A gestão do tucano informa que a pandemia afetou a arrecadação do Estado.
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Interrompidas por dez dias, as obras só foram retomadas na semana passada porque Doria se comprometeu a quitar a dívida. Contudo, a falta de pagamento tem irritado os responsáveis pela obra no Metrô e na Secretaria dos Transportes. Isso porque eles sofrem pressão enquanto a origem do problema está em outra pasta, a de Gestão, comandada por Mauro Ricardo. Ele decidiu rever todos os contratos do governo. Com sua chegada, os pagamentos não têm sido mais liberados. Em nota obtida pelo jornal, a gestão Doria garante que os repasses serão feitos nos próximos dias.
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