O engenheiro Carlos Rocha concedeu entrevista ao programa Os Pingos nos Is, da rádio Jovem Pan, exibido nesta segunda-feira, 9. Durante a conversa, o empresário, que liderou o desenvolvimento e a fabricação das urnas eletrônicas de primeira geração, utilizadas nas eleições brasileiras desde 1996, falou da segurança do sistema eleitoral do país.
Auditoria dos votos
“Antes de mais nada, é necessário que haja auditoria dos votos”, afirmou Rocha. “Vale destacar que, na legislação brasileira, o documento impresso em papel não tem validade jurídica. Por isso, nossa proposta é criar um comprovante eletrônico para cada voto, com validade jurídica assinalada pela Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira [ICP-Brasil].”
Segundo o engenheiro, o documento eletrônico atenderá às demandas dos cidadãos favoráveis ao voto auditável. “O próprio eleitor poderá verificar o voto”, disse. “Haverá contagem pública de votos nas seções eleitorais, bem como a fiscalização dessa contagem pelos partidos. Sem contar as auditorias independentes, realizadas após a votação.”
Descentralização
Rocha defende que o poder de auditoria dos votos nas eleições deve ser descentralizado, de modo a não ficar sob o domínio do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). “O poder absoluto, centralizado, é muito grave”, asseverou. “A situação torna-se mais grave quando observamos um evento confirmado de invasão em todos os sistemas do TSE, realizado durante oito meses.”
Conforme noticiou Oeste, o próprio TSE admitiu, em relatório enviado à Polícia Federal, que seu sistema interno foi invadido por um hacker. Dentro do sistema, o invasor conseguiu acessar códigos-fonte, documentos sigilosos e credenciais, como o login de um ministro-substituto do TSE. A repercussão sobre o assunto pode ser acompanhada neste link.
O engenheiro avalia que o Brasil não dispõe, atualmente, dos instrumentos necessários para fazer auditoria adequada dos votos. “Os testes internos do TSE e as votações paralelas não têm sustentação nas melhores práticas técnicas”, observou. “É importante que cada voto seja materializado em documento com validade jurídica.”
Leia também: “É proibido modernizar a urna eletrônica?”, reportagem de Cristyan Costa publicada na Edição 69 da Revista Oeste
Acho que pode ser uma boa então pelo menos isto, se não vamos assistir ao golpe da esquerda sentados, já que a Pec do voto impresso será derrubada hoje pelos mequetrepes que se dizem nossos representantes., ai este pode mesmo ser o plano B, mas já pensem no C do jeito que a coisa ta dominada.
Em uma discussão sobre auditoria da votação, recebi esse link de uma página do TSE:
https://www.tse.jus.br/imprensa/noticias-tse/2020/Dezembro/veja-como-funciona-a-auditoria-de-funcionamento-das-urnas-eletronicas?fbclid=IwAR1JCrMHCMXqaFYiaU0Cd4z8UVokSg1D58o1U8zmF_wnbMYnxFtK0pxYF8c
Se esse processo é mesmo realizado, ele não seria válido para assegurar que os Boletins de Urna são gravados corretamente (apesar de ser por amostragem)?
E aproveitando: há alguma explicação similar sobre validação do processo de apuração?
No Brasil de hoje, tentam fazer com que a palavra valha mais mais do que argumentos com provas. A urna é segura ? Então que provem, porque se não provarem … faltará credibilidade no resultado da apuração.
Parabéns Carlos Rocha !!!, Pingos no Is e Revista Oeste mostram que convicções consistentes embasadas em conhecimento e sem viés simplesmente político, contribuem para a democracia transparente e confiável que almejamos.
Uma visão técnica objetiva, mas há controvérsias.
O conceito da “fiscalização” centralizada, como ocorre no atual sistema é, realmente, o que há de pior no quesito credibilidade – la garantía soy yo. Nas eleições de 2020 essa centralização aumentou ainda mais, resultando em maior prejuízo para a credibilidade da apuração. Houve falha do supercomputador do TSE, interrupção da atualização da contagem, e havia até um histórico de invasão de hacker. As cripto moedas, por exemplo, adotam a tecnologia “blockchain” que representa um novo paradigma de fiscalização descentralizada. Esse talvez seja um caminho.
A proposta de materializar um voto com validade jurídica é muito importante, em termos de auditabilidade de documentos gerados por sistemas de informática. É o que os bancos já fazem quando imprimem comprovantes, a Receita Federal faz ao emitir recibo de entrega da declaração de IR, etc., MAS, é um grau de complexidade a mais que dará origem a TODO UM NOVO CONJUNTO de questionamentos de segurança digital, porque envolve uma CENTRALIZAÇÃO da autenticação. A validade jurídica do voto impresso pode ser alcançada com um outro procedimento muito simples, transparente e descentralizado: uma urna física que tenha seu lacre rompido, deve ter os votos submetidos a uma AUTENTICAÇÃO MANUAL e pública antes desses votos serem submetidos a contagem.
O sistema se debate e definha por falta da droga (grana) q n está mais entrando em suas veias. TSE é mais um cabide de emprego inútil no país e esse papo de urna n fraudavel já passou do ponto. Invadem a NASA, GOOGLE e grandes empresas de alta tecnologia e o TSE não. Tenham paciência e encerrem o assunto.
Paguem para ver; Fraudem 2022 e elejam o Ladrão e vejamos o que acontece. Só n reclamem depois pois poderá ser tarde.
Esse cara tem que pedir asilo nalgum país. Está na cara que o TSE e o Moraes vão manda-lo para o xilindró.
Quem fala a verdade ou deseja que a apuração não seja secreta vai para o paredón, nos termos do STF.
Plano B – caso o voto impresso não seja aprovado pelo Congresso Nacional: vide PROPOSTA ALTERNATIVA AO VOTO IMPRESSO SEM NECESSIDADE DE APROVAÇÃO DE PEC E SEM A SUA IMPRESSÃO. Garante 95% de confiabilidade ao resultado das eleições e com custos mínimos >>> https://youtu.be/ebVV0EldkOY <<<