Vídeos publicados nas redes sociais mostram alunos da Escola Família Agrícola de Pinheiros, no Espírito Santo, realizando uma apresentação em sala de aula com bandeiras do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST). No registro, eles dançam e cantam uma das músicas do grupo invasor, Bandeira de Luta.
“Traga a bandeira de luta, deixa a bandeira passar
Essa é a nossa conduta, vamos unir pra mudar
Deixe fluir a esperança porque na lembrança vamos resgatar
Guardada bem na memória a nossa história vai continuar.”
A apresentação ocorreu durante um trabalho escolar. Em um trecho do vídeo, publicado pelo perfil da própria escola em 1º de setembro, observa-se no quadro da sala de aula o tema abordado: “Organizações sociais no desenvolvimento da comunidade”.
Também é possível identificar uma educadora coordenando e incentivando a participação dos alunos. Em outro vídeo, também publicado no perfil, uma aluna caracterizada como “capitalismo” é apresentada como “inimiga” de outros dois colegas, que estão vestidos de camponeses.
As Escolas Família Agrícola são vinculadas ao Governo do Espírito Santo por meio do Movimento de Educação Promocional do Espírito Santo (Mepes), que mantém um acordo com o governo estadual desde 2004. Segundo o site da organização, 71,29% dos recursos destinados às instituições provêm da administração estadual, atualmente liderada por Renato Casagrande (PSB).
O caso foi repercutido pelo deputado estadual Lucas Polese (PL-ES) em seu perfil no Instagram. Na publicação feita na tarde desta sexta-feira, 27, o parlamentar da Assembleia Legislativa do Espírito Santo (Ales) informou que já encaminhou denúncias para as autoridades responsáveis. O governo do Estado não se pronunciou sobre o assunto.
MST avança a passos largos no Espírito Santo
A apresentação dos alunos da Escola Família Agrícola de Pinheiros não foi a única manifestação de apoio ao MST registrada no Espírito Santo nos últimos meses. Em 2 de agosto, João Paulo Rodrigues, membro da coordenação do movimento, recebeu o título de cidadão capixaba pela Ales.
A honraria foi proposta pela deputada Iriny Lopes (PT), ex-ministra da Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres no governo da ex-presidente Dilma Rousseff.
O governo estadual também tem repassado dinheiro público para escolas do grupo invasor. Em 2019, um ano depois de Casagrande retornar ao cargo de governador, a Secretaria de Educação do Espírito Santo (Sedu) retomou o diálogo com as escolas em áreas de assentamento. No dia 27 de julho daquele ano, houve uma reunião com professores para “dialogar e entender as demandas das unidades de ensino, que possuem características próprias”.
Um ano e cinco meses depois do encontro, em plena pandemia, a secretaria destinou cerca de R$ 900 mil para 25 escolas em áreas de assentamento. Cada uma recebeu R$ 35 mil para “despesas de manutenção geral”.
Em agosto de 2021, em parceria com a Superintendência Regional de Educação de São Mateus e a Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes), a Sedu lançou um programa de formação por área de conhecimento para professores, coordenadores e diretores das escolas em assentamentos.
+ Para saber mais, leia a reportagem: “O MST está descendo a rampa no Espírito Santo”
O QI do brasileiro deve estar entre os mais baixos do mundo.
Deveriam criar o MSI, “movimento dos trabalhadores sem indústria”, para organizar os operários de fábricas que não possuem indústria própria. Cada operário deveria receber, digamos, um torno, uma fresa, um equipamento de solda TIG, uma prensa, etc. Afinal, se o trabalhador rural tem que ter terra, os operários deveriam ter indústria. É uma questão de isonomia.
Tem que ter sido cooptado pela esquerda, sendo alienado por ensinos tendenciosos. De toda forma, alienou-se para poder carregar a bandeira do MST e acreditar neste movimento, ou está recebendo alguma coisa para isso.