Apesar de o tom mais conciliatório que os anteriores adotado pelo presidente, panelaços ocorreram em várias partes do Brasil

Em novo pronunciamento em cadeia nacional de rádio e TV realizado nesta terça-feira, 31, o presidente Jair Bolsonaro defendeu a retomada econômica pós-coronavírus. Apesar de um tom mais conciliatório em relação a outras manifestações públicas, Bolsonaro foi alvo de panelaços em várias cidades do país.
Bolsonaro afirmou durante seu pronunciamento que a prioridade do governo é salvar vidas e destacou que várias medidas estão sendo tomadas para mitigar os efeitos econômicos decorrentes da pandemia do coronavírus. Entre as ações estão a destinação de R$ 600 mensais para trabalhadores autônomos, o congelamento do preço de remédios durante 60 dias, a aquisição de equipamentos médicos como máscaras cirúrgicas e o incentivo para aumento na produção de hidroxicloroquina, medicamento apontado em pesquisas preliminares como o mais eficaz no combate à covid-19. Ele também pediu a união de Estados, municípios, Congresso Nacional e Poder Judiciário no enfrentamento à pandemia.
O presidente ressaltou que sua missão era “salvar vidas, sem deixar para trás os empregos”. “Por um lado, temos que ter cautela e precaução com todos, principalmente junto aos mais idosos e portadores de doenças pré-existentes. Por outro, temos que combater o desemprego que cresce rapidamente, em especial entre os mais pobres”, destacou o presidente. “Precisamos pensar nos mais vulneráveis. Essa tem sido a minha preocupação desde o princípio. O que será do camelô, do ambulante, do vendedor de churrasquinho, da diarista, do ajudante de pedreiro, do caminhoneiro e dos outros autônomos, com quem venho mantendo contato durante toda minha vida pública”, destacou.
Assim como adiantou a Oeste durante a manhã, Bolsonaro citou trecho de uma entrevista coletiva do diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, no qual ele manifesta preocupação com trabalhadores que não conseguem assegurar o seu sustento durante uma quarentena total. Com o discurso desta terça-feira, Bolsonaro pretende estimular as pessoas a voltarem aos poucos à sua rotina normal de trabalho. “O vírus é uma realidade, ainda não existe vacina contra ele ou remédio com a eficiência cientificamente comprovada. Apesar da hidroxicloroquina parecer bastante eficaz. O coronavírus veio e, um dia, irá embora”, disse o presidente.
Panelaços
Mesmo antes do pronunciamento, opositores ao presidente Jair Bolsonaro promoveram “panelaços” em várias partes do Brasil, em cidades como São Paulo (SP), Brasília (DF), Belo Horizonte (MG), Fortaleza (CE), Vitória (ES) e João Pessoa (PB).
Após a confirmação de que Bolsonaro voltaria a se pronunciar em cadeia nacional de rádio e TV, houve um intenso crescimento nas buscas na internet pelo termo “panelaço”, o que indicava uma mobilização prévia de oposição ao presidente.
O Google mede o comportamento das consultas de 0 a 100. No início da noite desta terça-feira, o termo “panelaço” bateu 100 pontos, o que denota que foi um dos termos mais procurados. As maiores buscas ocorreram no Distrito Federal e Espírito Santo. Durante o pronunciamento, a hashtag #Panelaçocontrabolsonaro recebeu 10 mil menções no Twitter. Já termo “Oito Minutos” (em alusão ao tempo do pronunciamento) recebeu 11 mil menções durante a fala presidencial.
Entretanto, deve-se ressaltar que parte do movimento foi incentivado por integrantes do PT. O líder da minoria na Câmara e vice-presidente do partido, deputado José Guimarães (CE), foi um dos políticos petistas que se aproveitaram politicamente do episódio.
Confira abaixo alguns panelaços no Brasil
Bairro da BarraFunda SP #panelacocontrabolsonaro
31/3 pic.twitter.com/n8SkW8nQVc— João Mikhail ?? ?????? (@joomikhail) March 31, 2020
Panelaço gigante em Fortaleza #ForaBolsonaro pic.twitter.com/mtaD6x6flg
— José Guimarães (@guimaraes13PT) March 31, 2020
Panelaço Região Paulista pic.twitter.com/VZCpZskmM7
— @marlenee_daniel (@MMarleneDaniel4) March 31, 2020
Esses panelaços cheios de caixa de som não me dizem nada. Aliás, a mídia deveria deixar de dar atenção a esse tipo de truque mais que manjado. Ao mesmo tempo, ouvem-se gritos de MITO, etc. Há ainda alguns desavisados que acham que o panelaço é favorável ao presidente e contribuem. Ou seja, não dá pra levar em conta.
Na pandemia cada dia é um dia. Se os 40 milhões de brasileiros que trabalham para pagar as suas próximas refeições e a legião de dezenas de milhões de brasileiros que trabalham para pagar as suas contas no final do mês resolverem ir trabalhar nos próximos dias não haverá governador nem prefeito nem lei que impedirão.
Qualquer 20 pessoas fazem um “panelaço”. Ou seja, sem importância.
Enquanto isso Doria solta condenados, confiança máscaras e faz.populismo com.restaurante do governo, pq a aglomeração dele pode né. E João Amoedo propõe confirmar nosso FGTS e quer implementar renda basica. Eu dormi e acordei na China?
Isso só mostra quem são esses antipatriotas. Em um momento desde que o nosso Brasil está passando, eles praticam essa baixaria. Só pensam neles. Bando de carniceiros.
Por que será ne? É a gente que só quer baderna é caos
Quero ver,quando essas panelas estiverem vazias!