Em visita a Mato Grosso do Sul, nesta quinta-feira, 5, na cerimônia de inauguração da fábrica da Suzano — maior produtora mundial de celulose e multinacional registrada na Bolsa de Valores —, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva ironizou o setor produtivo e disse que vai entregar o Brasil “com o mercado reclamando”.
“É esse país que vou entregar, como entreguei em 2010, com a economia crescendo”, disse Lula. “Vamos entregar o povo consumindo. Vamos entregar o mercado reclamando e vamos entregar as empresas que investem na produção fazendo investimento concreto, porque o que importa é isso.”
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Lula ainda disse que o agronegócio não tem motivos para não o aprovar. Segundo o presidente, o agro “pode não gostar de mim pela cor da minha pele, pela minha origem, mas, se for por conta de dinheiro, nunca o agronegócio recebeu, de qualquer governo, a quantidade de recurso que recebe do meu governo”.
O presidente ainda respondeu à pesquisa Genial/Quaest da última quarta-feira, 4, que registrou uma rejeição de 90% ao seu governo por agentes do mercado financeiro. Segundo a pesquisa, apenas 3% dos profissionais da área veem com bons olhos a gestão Lula 3. “Saiu uma pesquisa que 90% do mercado são [sic] contra meu governo”, afirmou. “Já ganhei 10%, porque nas eleições eles eram 100% contra.”
Em visita a Mato Grosso do Sul nesta quinta-feira, 5, por ocasião da inauguração da fábrica da Suzano – maior produtora mundial de celulose e empresa registrada na Bolsa de Valores – o presidente Luiz Inácio Lula da Silva alfinetou o setor produtivo e disse que vai entregar o… pic.twitter.com/pbfpBqa6gE
— Revista Oeste (@revistaoeste) December 6, 2024
O Brasil está “com o mercado reclamando”
No evento, a ministra do Planejamento, Simone Tebet, classificou o mercado financeiro como “parcial”. “Não posso acreditar que, em um governo bem avaliado como esse, que 90% do tal do mercado avalie como um governo ruim”, disse a ministra. “Isso não é imparcialidade, isso é jogar contra o país. Quem joga contra o país, quer ajudar a afundar o país.”
O ministro Rui Costa, da Casa Civil, defendeu a isenção do imposto de renda para aqueles que ganham até R$ 5 mil. A medida integra o pacote de corte de gastos, conjunto de ações do Ministério da Fazenda que causou reação negativa no mercado. Reflexo disso é o maior valor nominal da história do dólar, R$ 6,09.
Entre as principais medidas figuram a redução do abono salarial, o que tem efeito cascata em vários outros benefícios e reajustes. Além disso, há um limite na concessão de benefícios fiscais enquanto as contas do governo estiverem no vermelho.
“Se moramos num condomínio, onde todos pagam o condomínio, e quem mora na cobertura, com piscina, não paga, é importante que ele pague”, disse o ministro. “O presidente enviou ao Congresso uma medida para aqueles que precisam do dinheiro para encher o carrinho no mercado, a isenção de IR para quem ganha até R$ 5 mil.”.
Fábrica da Suzano movimenta a economia da região
Estima-se que a nova fábrica crie mais de 3 mil postos de trabalho diretos em operações industriais, florestais e logística. Com a nova unidade, a Suzano passa a ter três fábricas em Mato Grosso do Sul, o que soma uma capacidade produtiva de 5,8 milhões de toneladas por ano.
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Com capacidade para produzir cerca de 2,5 milhões de toneladas de celulose de eucalipto por ano, a empresa ampliou sua habilidade de produção de celulose para 13,5 milhões de toneladas anuais, um aumento de 20% da produção total da empresa.
A Suzano é a maior produtora mundial de celulose, uma das maiores produtoras de papel da América Latina, e líder no segmento de papel higiênico no Brasil. A empresa também é referência no desenvolvimento de soluções sustentáveis e inovadoras a partir de matéria-prima de fonte renovável.
Do q esse pilantra se gaba? O crescimento é mediocre e com base em voo de galinha. O tal crescimento de Luladrão se baseia em gasto público, o qual se lastreia em aumento da divida pública. Como ele sabe q essa conta não estourará no tempo dele, o sacana manda brasa nesse modelo economico q vai comprometer a vida das futures gerações. Esses 2 a 3% de PIB não muda nada no Brasil. As pessoas continuarão pobres e nas favelas e periferias sem possibilidade de progressão social. Em 2026 a vida do povo eatará muito pior do q em 2022, em função de um custo de vida altissimo q nunca aparece nas contas do IBGE.