Diplomata Maria Nazareh Farani questionou fala de relatores sobre pandemia de coronavírus
O Itamaraty votou contra a renovação do mandato de uma relatoria na Organização das Nações Unidas (ONU) que criticou o Brasil.
Uma relatoria foi contra a forma como o país lidou com a pandemia de coronavírus.
A resolução foi aprovada, entretanto, dando mais três anos de existência ao mandato para avaliar o impacto da dívida externa nos direitos humanos.
O documento havia sido submetido pelo governo de Cuba. Quinze países votaram contra, além de outras seis abstenções.
Além do Brasil, Japão e UE, consideraram que o Conselho de Direitos Humanos não é o local adequado para debater a dívida externa.
O relator da ONU em direitos humanos e dívida externa, Juan Pablo Bohoslavsky e relator especial sobre pobreza extrema, Philip Alston se uniram na crítica ao Brasil.
“A epidemia ampliou os impactos adversos de uma emenda constitucional de 2016 que limitou os gastos públicos no Brasil por 20 anos”, argumentaram.
Reação
Logo depois, a embaixadora do Brasil Maria Nazareth Farani Azevêdo fez críticas à iniciativa.
“Isso é a crise mais desafiadora de nossa história recente. Esse é o momento de cooperação. Não é uma competição”, frisou a embaixadora. “Não é tempo de confrontação. Mas sim de conforto”.
Maria Nazareth também indicou que relatores devem cuidar das vítimas de violações e garantir que a resposta a Covid-19 esteja baseada nos direitos humanos.
“Não é o tempo para que relatores tentem usar a pandemia e a tragédia de famílias para fazer avançar suas agendas”, pontuou a diplomata.
Para a embaixadora, o comunicado emitido não condiz “nem com a realidade, muito menos com os fatos” existentes no Brasil atual.
A embaixadora também colocou que o governo igualmente se mostrou “chocado” por ser cobrado por medidas econômicas tomadas há quatro anos pelo Congresso.
Já passou a hora de sair desse embuste!
Que bom ver o Itamaraty saindo daquelas derrotistas atitudes dos tempos de PT.
Pra que serve a ONU e suas fundações atualmente?
Pra encher o saco de países não alinhados ao marxismo cultural?
São condescendentes com países como Cuba, Venezuela e China que claramente tem pouca ou nenhuma transparência. E, no entanto, querem admoestar Brasil e EUA por seus posicionamentos atualmente.
Tá na hora do fod..-se!
Estas organizações globalistas e progressistas não servem para nada.