A CPMI do 8 de Janeiro ouve na terça-feira 2 o empresário Argino Bedin, suspeito de financiar as manifestações que resultaram na invasão às sedes dos Três Poderes, em Brasília.
Bedin, conforme o requerimento que o convoca à CPMI, é conhecido como o “pai da soja” em Mato Grosso do Sul e sócio de ao menos nove empresas.
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Ele ainda teria tido suas contas bloqueadas por decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal. O empresário é o primeiro depoente, relacionado ao escopo de possíveis financiadores dos atos de depredação, que vem à CPMI.
Na quinta-feira 5, a comissão deve ouvir o subtenente Beroaldo José de Freitas Júnior, lotado no Batalhão de Choque da Polícia Militar do Distrito Federal.
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Freitas foi promovido por bravura depois de atuar no combate aos vândalos que invadiram os prédios públicos. Inicialmente, na quinta-feira, seria ouvido o general Braga Netto, ex-ministro e ex-candidato à vice-presidência na chapa de Bolsonaro.
O depoimento de Netto foi desmarcado pela segunda vez, mas, conforme apurou Oeste, a ala governista ainda tenta costurar uma data para ouvir o general.
Dificuldade para votar requerimentos na CPMI
No mesmo dia, a expectativa é que os parlamentares votem ainda as últimas convocações do colegiado. Contudo, por falta de acordo, a CPMI pode terminar sem realizar a última sessão deliberativa.
Desse modo, oposição e governo sairiam insatisfeitos, uma vez que as duas alas têm interesse em trazer novos nomes para depor.
O Cabeça de Ovo bloquei as contas por “Possiveis indícios” ao invés de “Provas”.
Quanto tempo os empresários irão aguentar ????
Os grandes empresários precisam se juntar contra esta quadrilha que está no poder. E não recuar.