O governo dos Estados Unidos realizou uma ofensiva militar contra os terroristas Houthis no Iêmen neste sábado, 15. Os rebeldes alegam que o ataque deixou ao menos 31 mortos e 101 feridos no país.
O presidente Donald Trump justifica que a ação foi realizada para barrar a “campanha implacável de pirataria, violência e terrorismo contra navios, aeronaves e drones norte-americanos e de outros países”.
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“Nossos bravos combatentes estão agora realizando ataques aéreos contra as bases terroristas, líderes e defesas de mísseis para proteger os ativos marinhos, aéreos e navais americanos e para restaurar a liberdade de navegação”, escreveu o republicano em sua rede social.
A organização, de origem islâmica, tem respaldo do Irã e se posiciona como uma antiga adversária das políticas e da cultura dos EUA e de Israel. Nesse contexto, Trump ameaçou o Irã, afirmando que a Casa Branca não vai ser “gentil” se o país continuar a fornecer suporte aos terroristas.
CENTCOM operations against Iran-backed Houthis continue… pic.twitter.com/DYvc3gREN8
— U.S. Central Command (@CENTCOM) March 15, 2025
Os Houthis atacam navios que transitam pelo Golfo de Aden, o Golfo Pérsico e o Mar Vermelho. Desde 2023, o grupo executou mais de 100 agressões na região. Suas motivações incluem saques de cargas e retaliações contra Israel, em apoio aos palestinos da Faixa de Gaza.
“Para todos os terroristas Houthis: seu tempo acabou, seus ataques devem parar, começando hoje”, compartilhou Trump. “Se não pararem, o inferno fará chover sobre vocês como nada que já viram antes.”
Irã afirma que os Houthis agem de forma independente
Hossein Salami, comandante-chefe da Guarda Revolucionária Iraniana, reagiu às ameaças de Trump. Ele justificou que o grupo terrorista age de forma independente em suas operações militares.
“Advertimos nossos inimigos que o Irã responderá de forma decisiva e destrutiva se eles colocarem suas ameaças em prática”, disse Salami.
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O gabinete político dos Houthis classificou a ação norte-americana como um “crime de guerra”. Além disso, prometeu que as “forças armadas iemenitas estão totalmente preparadas para responder à escalada com escalada”.
A rede televisiva Al-Masirah, administrada pelos Houthis, alega que a ofensiva dos EUA teve como alvos instalações militares em Taiz e uma estação de energia em Dahyan, em Saada.
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