O presidente interino do Instituto Nacional de Seguro Social (INSS), Glauco Wamburg, foi demitido nesta quarta-feira, 5, depois que se tornou público o envolvimento dele na “farra das passagens”. Ele fez gastos excessivos com passagens e diárias principalmente para viagens ao Rio, onde tem residência fixa.
A portaria de exoneração, assinada pelo ministro da Casa Civil, Rui Costa, foi publicada no Diário Oficial da União desta quarta-feira. No lugar de Wamburg, assume o atual diretor de orçamento da autarquia, Alessandro Stefanutto.
Wamburg, segundo reportagem do Metrópoles, com base em dados do Portal da Transparência, teria gastado cerca de R$ 65 mil dos cofres públicos, sendo mais de R$ 15 mil em diárias.
O agora exonerado presidente interino do INSS era servidor de carreira e foi nomeado para a função pelo ministro da Previdência Social, Carlos Lupi, em fevereiro deste ano. Antes de assumir o cargo no governo Lula, Wamburg esteve à frente de uma entidade de assistência social vinculada ao governo do Rio de Janeiro, alvo de investigações por suspeita de corrupção.
O novo presidente do INSS, Stefanutto, é ex-chefe da Procuradoria Federal Especializada do INSS e estava na equipe de transição do governo para assuntos da Previdência Social. Em março, ele foi nomeado diretor de Orçamento, Finanças e Logística do INSS.
Enquanto o governo Lula troca o comando do INSS pela terceira vez e tenta aplacar as críticas, a autarquia acumula uma fila de 1 milhão de pessoas que aguardam perícias médicas. Neste ano, o INSS sofreu constantes problemas nos sistemas gerenciados pelo Dataprev, que levaram ao cancelamento e ao reagendamento de diversas perícias.
Foi exonerado mas não ficará desempregado.
Neste país não existe um único esquerdista desempregado.
Deveria ter feito como o outro ministro, aqueles dos cavalos, que usou jatinhos da FAB.