O ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF), atendeu ao pedido do marqueteiro João Santana e de Mônica Moura para anular provas obtidas no acordo de leniência da Odebrecht em ações penais da Lava Jato contra o casal.
A nova movimentação de Toffoli e a inércia dos demais magistrados da Corte diante do desmonte da operação foram tema do editorial de opinião do jornal O Estado S. Paulo desta sexta-feira, 21.
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“Em mais um capítulo do revisionismo histórico do pretenso editor monocrático do país, a investida já não surpreende mais; espanta, porém, que os ministros da mais alta Corte do Brasil assistam à atuação do colega sem exigir que seja levado ao plenário o caso que abriu a porteira para beneficiar o colarinho-branco”, avaliou o texto.
O Estadão destaca que no acordo de leniência da Odebrecht, hoje Novonor, foi crucial para abrir dezenas de ações penais contra empresários e autoridades envolvidos no esquema de propinas do “Petrolão”.
Constam pelo menos três ações contra Santana e Mônica, que receberam pagamentos ilegais da empreiteira no Brasil e no exterior por campanhas eleitorais do PT. Santana e Mônica trabalharam para Lula da Silva, em 2006, e Dilma Rousseff, em 2010 e 2014.
“Estarrece saber que eles admitiram o recebimento ilegal de milhões de reais, devolveram exorbitantes quantias à Justiça, foram presos, confessaram e assinaram acordo de delação, homologado por Edson Fachin, tão ministro do STF quanto Dias Toffoli; mas nada disso parece importar”, observa o editorial.
Para Toffoli, delações são ‘imprestáveis’
O jornal lembra que, no final de maio, Toffoli também anulou, de forma monocrática, todos os processos e investigações contra o empresário Marcelo Odebrecht na Lava Jato. Semana passada, em uma canetada, o juiz cancelou a pena de um ex-gerente da Petrobras por propina da Odebrecht.
“De acordo com Toffoli, as delações e suas consequências, que culminaram na descoberta de tantos malfeitos, são imprestáveis”, frisou o Estadão.
O jornal pede uma solução: “É preciso que o STF diga se concorda com a desmoralização da luta contra a corrupção, que frustra os brasileiros que foram levados a acreditar que finalmente a justiça prevaleceria contra os saqueadores da República”.
Leia também a reportagem especial “Lá não tem Toffoli“, de Myllena Valença, na edição 209 da Revista Oeste
Esse reprovado todas as vezes que fez concurso para juíz de primeira instância é outra vergonha para os brasileiros isso tudo tem de ser denunciado na corte internacional
Quem devolve DINHEIRO não é INOCENTE.Nao somos idiotas Tofolli.
Todos os Juízes Estaduais e federais , além dos Desembargadores Estaduais e Federais deveriam cobrar todos os Ministros do STF e STJ sobre a derrubada da Lava Jato e responsabiliza-lós.
Segunda feira cai o pix e eles mudam de idéia.
Simples de explicar, a coação é um método eficaz de comprar consciências.
LIXO!
E o Senado vai continuar amordaçado?
Vocês podem acabar com isso imediatamente.
O que estão esperando?
Duvido que os demais ministros contestem a falta de pudor do Toffoli?
Atuam em conluio STF é uma Instituição desmoralizada por esse colegiado maléfico ao país.
Isso é que dá colocar no supremos ministros qu nem chegaram ao posto de Juiz.
São simplesmentepartidaristas e os do PT fazem um belo estrago…
Mais uma de tantas decisões desastrosas de Dias Toffoli. O silêncio dos demais é alarmante e indica submissão, omissão ou conivència. Dias Toffoli, jamais poderia estar atuando nos processo que envolvem a Odebrecht, não podemos esquercer que, segundo delações de Marcelo Odebrecht, ele é “o amigo do amigo de meu pai” que consta nas listas de pagamentos. Vergonhoso e imoral!
E o próprio presidente da República que foi solto e “nada deve ‘a justiça” ?
Novamente Oeste dando visibilidade para esse folhetim que fez o L! Como sempre digo, o pix está atrasando ou deixou de chegar. Bando de crápulas!
Finalmente um dos veículos da mídia Estatal se manifesta contra uma das barbaries cometidas pelos ministros-não juízes.