O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ordenou ataques contra terroristas Houthis no Iêmen neste sábado, 15. O grupo, de origem islâmica, é um antigo adversário da política norte-americana.
As operações deixaram ao menos 31 mortos e 101 feridos ao longo do dia, segundo dados do Ministério da Saúde, controlado pelos Houthis. De acordo com o jornal The Washington Post, Trump determinou ataques a radares, locais de defesa aérea e pontos de lançamento de drones.
“Nossos bravos combatentes estão agora realizando ataques aéreos contra as bases terroristas, líderes e defesas de mísseis para proteger os ativos marítimos, aéreos e navais americanos e para restaurar a liberdade de navegação”, escreveu o republicano em sua rede social.
Trump também ameaçou o Irã, dizendo que os EUA não serão “gentis” caso o país continue fornecendo apoio à organização.
O gabinete político dos Houthis classifica a ação norte-americana como “um crime de guerra”. O grupo afirma que as “forças armadas iemenitas estão totalmente preparadas para responder à escalada com escalada”.
Houthis e o ódio aos judeus
Liderada por Houssein al Houthi, a organização surgiu em 1990 com o objetivo de combater o governo do então presidente Ali Abdullah Saleh. Além disso, é dissidente da cultura e da política de países como os Estados Unidos e Israel.
Frases como “Morte aos EUA”, “Morte a Israel”, “Maldição sobre os judeus” e “Vitória ao Islã” integram o portfólio terrorista dos Houthis.
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Aliados do Irã, os Houthis anunciaram, nas últimas semanas, a retomada dos planos para ofensivas militares contra navios israelenses nos mares Vermelho e Arábico.
Desde 2023, a organização realizou mais de 100 ataques contra embarcações israelenses em solidariedade aos palestinos da Faixa de Gaza.
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