A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid-19 ouve nesta quarta-feira, 9, o ex-secretário-executivo do Ministério da Saúde (MS) coronel Élcio Franco, que foi o número dois da pasta quando o general Eduardo Pazuello era titular do MS. Na oitiva de hoje, os senadores devem fazer perguntas relacionadas à aquisição de vacinas contra a covid-19 e de insumos para os imunizantes, além de pedirem detalhes sobre as negociações com o laboratório Pfizer — esquerdistas da CPI acusam o governo federal de omissão.
Inicialmente, o depoimento de Franco estava previsto para 27 de maio, porém, o ex-secretário estava se recuperando da infecção pelo coronavírus. Atualmente, Franco ocupa o cargo de assessor especial da Casa Civil da Presidência da República. Ele foi convocado pela CPI depois das informações cedidas ao colegiado por Carlos Murillo, gerente-geral da Pfizer na América Latina. Conforme o representante do laboratório norte-americano, a empresa tratou diretamente com Franco a compra de lotes do imunizante estrangeiro.
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AGUARDA-SE QUE ESSA CONVOCAÇÃO, BEM COMO OUTRAS QUE POSSAM SER EFETUADAS, NÃO SE DESTINE APENAS PARA PASSAR O TEMPO DE VALIDADE DESSA CPI DO TIRO NO PÉ, IMPEDINDO A POSSIBILIDADE DE OITIVA DE PESSOAS QUE VENHAM A CONTRIBUIR COM A ELUCIDAÇÃO DE OUTROS FATOS, COMO O COMPORTAMENTO DE GOVERNADORES E PREFEITOS, NO USO DAS VERBAS FEDERAIS DESTINADAS AO COMBATE DA PANDEMIA. ATUALMENTE, A SERIEDADE DESSA CPI SÓ ESTÁ CONVENCENDO TROUXAS OU OPORTUNISTAS!