O economista Edmar Bacha, ex-presidente do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), nos anos 1980, criticou a indicação do petista Marcio Pochmann para a chefia do órgão.
Em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo, publicada na quarta-feira 27, Bacha afirmou que Pochmann é um “ideólogo” e que não terá problemas em colocar o IBGE a serviço de sua ideologia, assim como fez ao presidir o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). “Estou ofendido como ex-presidente do IBGE”, afirmou.
De acordo com a reportagem, a indicação de Pochmann foi um pedido expresso do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e que foi mal recebida pelo Ministério do Planejamento, chefiado por Simone Tebet.
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Tebet vinha apresentando forte resistência ao nome de Pochmann e preferia a permanência do presidente interino do órgão, Cimar Azeredo.
“Não entendo como ela pôde ter aceitado a indicação de Pochmann”, disse Bacha. “É incompreensível. Espero que ela não assine essa nomeação, pois seria um desrespeito à sua própria autobiografia.”
O ex-presidente do IBGE alertou ainda para a perda de credibilidade que o órgão pode sofrer com a nomeação de Marcio Pochmann para o Instituto, sob risco de sofrer as mesmas consequências negativas do Indec, da Argentina, que perdeu confiança por conta das distorções na formulação dos indicadores econômicos.
Críticas a Marcio Pochmann
A principal queixa de aliados e oposicionista é o perfil intervencionista do economista que vai assumir o IBGE.
Nos governos petistas, o economista dirigiu a Secretaria Municipal do Desenvolvimento, Trabalho e Solidariedade no governo de Marta Suplicy durante seu mandato como prefeita em São Paulo (2001-2004).
O petista também ocupou a presidência do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), de 2007 a 2012, durante os governos de Lula e Dilma Rousseff.
A gestão de Pochmann acumulou muitas críticas por causa das polêmicas no cargo, com acusações de aparelhamento político à época, classificada por muitos como intervencionista e ideológica.
Críticas ao Pix
O economista indicado para o IBGE já criticou abertamente o sistema de pagamentos eletrônicos Pix, lançado pelo Banco Central em 2021. Na época, ele disse que, com o Pix, o país dava “mais um passo na via neocolonial”.
Sugestão:
Marcar em jul/23 por exemplo, o número de pessoas que se sentem LGBTXYZ nas estatísticas do IBGE, pra ver quanto vão aumentar.
O que esperar de um desgoverno idiota? Mais um idiota,ora.
Mais um militante sem cérebro que vai manipular os índices do IBGE, divulgando mentiras sobre nossas estatistivas ao estilo petista rumo ao comunismo ditatorial.
Com esse sujeito na presidência do IBGE o PIB brasileiro passará crescer 10% ao ano e zero de inflação, verdadeiro milagre econômico