Neri Geller, ex-secretário de Política Agrícola, tem mantido discrição desde sua demissão do governo Luiz Inácio Lula de Silva, em junho 2024. Recentemente, ele criticou o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, ao afirmar que a pasta está sem direção.
“O ministério está acéfalo”, afirmou Geller. “Não participa de política de seguro agrícola e não exerce a política de garantia de preço mínimo. É uma vergonha. O preço mínimo do milho voltou de R$ 43 para R$ 35. Isso desestimula a produção. Quando você desestimula a produção, você desestimula a oferta. Desestimulando a oferta, vai aumentar o preço.”
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Segundo a revista Veja, Lula recentemente cobrou Fávaro sobre a alta nos preços dos alimentos, fator que tem afetado a popularidade do petista. Há especulações de que Fávaro possa ser substituído em uma reforma ministerial iminente, com Arthur Lira (PP-AL) como um possível candidato ao cargo.
Indagado sobre um possível retorno ao governo, Geller negou interesse, mesmo se Lira assumir a pasta. Ele manifestou desejo de disputar uma eleição para voltar ao Congresso Nacional.
“Estou em um projeto de, talvez lá na frente, disputar uma eleição para voltar ao Congresso”, afirmou Geller. “Acho que posso contribuir lá. Não está no meu radar.”
Geller foi ministro da Agricultura
O ex-secretário já foi deputado federal e ministro da Agricultura no governo Dilma Rousseff. Geller foi um dos poucos políticos do agronegócio que apoiaram Lula nas eleições de 2022, enquanto a maioria do setor apoiava Jair Bolsonaro.
Em sua passagem pela secretaria, Geller esteve em uma polêmica sobre um leilão para importar 263 mil toneladas de arroz, com suspeitas de favorecimento que envolve um ex-assessor.
O episódio, que gerou questionamentos da oposição e de associações de produtores, culminou na saída de Geller. Na época, Fávaro afirmou que Geller pediu demissão, mas o ex-secretário disse que foi dispensado.
O sujo falando do mal lavaado…..piada pronta….