Com quase três meses de trabalho, a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) das ONGs fez uma série de descobertas, durante a primeira diligência da CPI.
Senadores estiveram em Pari-Cachoeira, no município de São Gabriel da Cachoeira, no coração da Amazônia, na quinta-feira 31. Indígenas dos arredores levaram 14 dias para chegar à reunião.
Parlamentares registraram imagens da pobreza da aldeia, falaram com moradores, que contaram nunca ter visto obras prometidas por ONGs, e denunciaram o Instituto Socioambiental (ISA). O material consta em um documento assinado pelo presidente da CPI, Plínio Valério (PSDB-AM), obtido por Oeste.
O relatório da visita, acompanhada pelo relator da CPI, Marcio Bittar (União Brasil-AC), e pelo senador Chico Rodrigues (PSB-RO), afirma que “ONGs usam os povos indígenas como massa de manobra para ganhar recursos estrangeiros (…) resultando em enriquecimento ilícito à custa da pobreza indígena”.
De acordo com o documento, o ISA recebeu R$ 12 milhões do Fundo Amazônia, entre 2016 e 2022, para um “plano de gestão” das terras ao redor. De modo a obter os recursos, o ISA disse ter consultado 50 lideranças indígenas locais. “Toda a plateia, de cem pessoas presentes em Pari-Cachoeira, respondeu que nenhum indígena foi consultado”, diz trecho do relatório de Valério.
Em virtude da diligência, Valério afirma querer aprofundar a investigação contra a ONG, assim como propor medidas que possam “corrigir as gravíssimas distorções, para não dizer crimes, que constatamos a partir dos depoimentos dos indígenas”. Dessa forma, o presidente já vê condições para convocar representantes do ISA e de outras ONGs à CPI.
CPI das ONGs fala em “manipulação e interferência”
Valério, em outro trecho do documento, diz que “ONGs levam o conhecimento que têm dos antepassados daquela terra, as plantas, os animais e roubam o minério, além de negar a saúde, a educação e o transporte”. “Essa, aliás, foi a queixa recorrente dos indígenas: apesar das promessas, eles não têm ensino nem saúde, muito menos medicamentos, transporte não existe e a internet não presta”, escreveu o senador.
O relatório da diligência cita ainda o projeto Pesca Esportiva, que supostamente camuflaria a retirada de minérios das terras indígenas com a finalidade de levá-los ao exterior, assim como animais e vegetação nativos, prática conhecida como “biopirataria”. O documento diz ainda que, com base em denúncias de moradores de Pari-Cachoeira, a coordenação da Funai “está totalmente aparelhada por ONGs”.
No documento, há pedidos de membros da tribo dos tucanos, que vivem em Pari, pela saída do ISA e demais ONGs da região, além da troca da diretoria da Federação das Organizações Indígenas do Rio Negro (Foirn). Segundo lideranças de São Gabriel, a Foirn serve como um braço do ISA na região. Ainda segundo o documento, a Foirn “usa” os nomes de 23 grupos étnicos, 50 mil indígenas e 700 aldeias para ajudar ONGs estrangeiras a receber dinheiro.
Leia também: “Picaretas da Amazônia”, reportagem publicada na Edição 91 da Revista Oeste
São os mercadores de almas, enriquecem vendendo e roubando os bens dos necessitados!
é a enézima fez que esta ONGs corruptas são denunciadas e NADA É feito!
pais de palhaços e vendilhôes …povo bobo.
Está na hora de colocar ordem , logo veremos se os políticos terão vontade de colocar na linha ou retirar de lá organizações que estejam manipulando a seu favor a questão ambiental e indígena.
A Latrina das ONGs foi aberta e fede da Amazônia até aqui no Sudeste.
Que vergonha !! esperar que o 4º poder divulgue alguma coisa sobre isso é chover no molhado. Só não estamos piores porque ainda existem homens com caráter e princípios.
Vão começar a tirar a sujeira de cima, mas quando for começar a cavar, o STF vai intervir, ou vai criar algum factóide para divergir a atenção ou vai suspender a investigação. Ninguém consegue passar por cima do Xerife. Ele é o Rei do Brasil, e nada me tira da cabeça que eles estão por trás de toda a sujeira envolvendo essas ONGs, FARCS, crime organizado em geral.