Eduardo Tagliaferro, perito em crimes cibernéticos e ex-servidor do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), está no centro do escândalo que envolve o vazamento de mensagens de integrantes da Corte, divulgados pela Folha de S.Paulo. Segundo o jornal, Tagliaferro era responsável pela apuração, investigação e elaboração de relatórios encomendados pelo então presidente do TSE, ministro Alexandre de Moraes.
Citado em dez das 11 reportagens publicadas pela Folha, o ex-chefe da Assessoria Especial de Enfrentamento à Desinformação (AEED) passou de homem de confiança de Moraes a traidor do ministro, acusado de ser o responsável pelo vazamento das mensagens. Na quinta-feira 22, Tagliaferro depôs à Polícia Federal em São Paulo, em uma investigação aberta por ordem de Moraes.
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Em entrevista exclusiva a Oeste, Tagliaferro nega veementemente as acusações de que teria vazado os dados de seu celular. Ele acredita que as informações podem ter sido coletadas quando o aparelho foi apreendido pela Polícia Civil de São Paulo, em 2023, ocasião em que foi preso por violência doméstica. Tagliaferro nega ter cometido o crime.
O ex-servidor do TSE confirma que recebia ordens diretamente de Airton Vieira, juiz auxiliar de Moraes, e de outros juízes auxiliares — muitas vezes com caráter de urgência. Sobre os procedimentos do núcleo de Inteligência em que atuava no TSE, Tagliaferro menciona que, embora tivesse dúvidas sobre alguns dos processos, cumpria as ordens que lhe eram dadas. Alega que não utilizou meios ilegais para obter as informações. Ele também diz que nunca recebeu ordens diretas de Moraes. “Falei com o ministro três ou quatro vezes”, revela.
Tagliaferro lamenta sentir-se isolado, depois de sua exoneração, e afirma ter perdido contato com os colegas do TSE. “Estou sendo perseguido”, afirma.
Embora diga estar tranquilo quanto ao processo em que é testemunha, Tagliaferro admite temer possíveis retaliações. A seguir, os principais trechos da entrevista.
Por que o senhor decidiu conceder essa entrevista?
Não conversei com ninguém até agora, mas com a Revista Oeste faço questão. Conheci a Revista Oeste pelo TSE. Nas mensagens divulgadas, digo que não encontrei nada da Revista Oeste. Sou ético. De fato não existia nada. Tanto é que o Airton Vieira diz: “Use sua criatividade. Pegue coisas mais ácidas”. Nem coisas ácidas havia.
O senhor vazou as mensagens para o jornalista Glenn Greenwald?
Não, porque conheço Alexandre de Moraes. Conheço antes de sua entrada no Supremo Tribunal Federal. Conheço bem sua personalidade. Eu jamais teria coragem.
Glenn Greenwald e Fábio Serapião, responsáveis pela série de reportagens, o procuraram?
Recebi contato do Fábio Serapião uma vez, querendo falar comigo. Não respondi. Depois, recebi contatos de vários jornalistas. Aliás, enviei para o STF as perguntas que o repórter da Folha de S.Paulo fez para mim.
O senhor chegou a ser preso sob acusação de violência doméstica. O que aconteceu?
Fui preso ilegalmente, porque não houve violência doméstica. O disparo da arma foi acidental. O processo que corre no município de Caieiras (SP) trata apenas de disparo acidental de arma de fogo. Todas as testemunhas são claras: não atirei. O laudo mostra que minhas mãos não tinham vestígios de pólvora nem de chumbo. Foi uma armação política. Não fui sequer para uma cela. Fiquei numa sala a noite inteira.
Foi nessa ida à sede da Polícia Civil que o senhor deixou o celular?
Até o momento de ir para a custódia, estava com meu celular. Quando passei meu celular para a mão do meu compadre, desbloqueei o aparelho. A gente jamais imaginaria que pudesse haver uma palhaçada dessa.
E o que aconteceu depois?
Meu compadre foi para minha casa. Não deu nem 15 minutos, uma viatura chegou lá. A polícia foi à minha residência, atrás do celular, enquanto eu estava a caminho da custódia. Meu compadre, com o celular, foi conduzido para Franco da Rocha, onde o aparelho foi apreendido. Fui conduzido sem mandado. Levado para uma delegacia de Franco da Rocha, e não de Caieiras, onde corria meu processo. Chegando lá, o delegado virou e disse: “Poxa, está todo mundo atrás desse telefone. O ministro [Alexandre de Moraes] ligou de Brasília pedindo o telefone. Esse telefone irá para São Paulo e, de lá, seguirá para Brasília”. Como um telefone, em seis dias, sai da Polícia Civil de Franco da Rocha, vai para a Polícia Federal de São Paulo, segue para Brasília, volta para São Paulo e depois retorna a Franco da Rocha? Isso ocorreu no dia 9.
Então, durante esses seis dias, qualquer pessoa que tenha tido acesso ao telefone pode ter pego esses arquivos.
Com certeza.
O senhor recebeu o celular de volta?
Sim. No mesmo dia, fui comprar um novo telefone. O celular apreendido era um iPhone 12. Comprei um iPhone 13. Conversei com um colega, contei que meu antigo celular estava apreendido. Ele ficou inconformado, me convenceu a irmos buscar o celular na polícia. O telefone estaria lá, disseram. Como o telefone foi a Brasília e voltou? Sem lacre, sem nada, o delegado devolveu meu celular. Um ou dois dias depois, fui fazer a transferência dos dados do telefone. Apenas queria os dados do celular antigo. Percebi que o celular antigo estava travando. Pedi que arrumassem, me disseram que não compensaria. Para me certificar de que nenhuma informação seria usada, destruí o telefone.
O que os policiais disseram ao senhor?
É estranho, porque no termo de liberação do telefone está explícito: a partir daquele momento, eu seria o responsável pelos possíveis dados sigilosos que nele continham. O telefone foi declarado como pessoal. Como sabiam que meu telefone tinha dados sigilosos? Em toda a investigação de Caieiras — inquéritos, boletins de ocorrência, relatórios policiais — não há nada mencionado sobre o telefone. Mas quem apreendeu o celular?
Não é uma tentativa de usá-lo como bode expiatório?
Não tenho dúvidas. Já ouvi gente dizendo que irão apreender meu telefone. Querem destruir o que tem lá dentro, mas nem tenho material. Nunca iria vender meu telefone. Ali havia não só coisas do TSE, como documentos, fotos de crimes, fotos de processos civis. Há documentos sigilosos de vários tribunais. Não usei meu telefone exclusivamente pro TSE. Meu telefone é pessoal. Perdi tudo.
De quem o senhor suspeita?
Não posso afirmar que foi alguém da Polícia Civil. Não quero acusar ninguém. Eu não fui. Isso asseguro.
Qual seria o objetivo dos vazamentos?
O material pode ter ido para as mãos de alguém, para usá-lo no momento certo. Ontem, houve um boato segundo o qual eu iria tentar vender meu telefone para a revista Veja. É absurdo. Se vasculharem a minha vida, verão que meu padrão de vida despencou depois que fui para Brasília. Ali não era minha fonte de renda principal. Tenho outros negócios. Nunca tive relação com política. O interessante é o seguinte: as mensagens que estão lá são de fato do meu telefone, não tenho como negar. Se você vir todas as conversas e os áudios, dá para ver que sou cauteloso. Faço essas brincadeiras, porque no ambiente de trabalho a gente brinca, não tem jeito. Sempre tive dúvida dos procedimentos. Mas quem vai dizer não para o homem?
O senhor atuou como chefe de um dos departamentos mais importantes de Inteligência?
Fui chefe do departamento de fake news do TSE. Coordenei também o Núcleo de Inteligência Nacional, das polícias. Integrei a Comissão de Segurança Cibernética e atuei como secretário da Comissão de Regulamentação das Redes Sociais.
Como era a relação do senhor com Alexandre de Moraes?
O ministro é muito blindado. Se falou comigo três, quatro vezes, foi muito. Então, as coisas vinham, não eram para mim. A assessoria monitorava, de fato, o que era o objetivo dela. Via tudo que estava acontecendo: movimentação em rede social, os principais alvos… Quando cheguei, os alvos já existiam e eram monitorados. Apenas dei continuidade. Agora, a interpretação dos relatórios, se havia crime ou não, quem decidia era o ministro. Eu não tinha poder de decisão nenhum. Eu só recebia ordens.
O senhor participava do grupo de WhatsApp dos inquéritos?
Eu não fazia parte. Havia um grupo só do STF, pelo que percebi. Era um grupo deles. E Alexandre de Moraes integrava esse grupo.
Como os relatórios eram produzidos?
Eu recebia o material por WhatsApp, porque o ministro era tanto do STF quanto do TSE. Existia certa urgência para atuar, para intervir, porque o discurso sempre era de que iria ter golpe, que iria ter alguma coisa desse gênero. Então, o medo era de que, se não fosse ágil, algo poderia acontecer ao país. O trabalho era muito rápido. O relatório, de minha parte, era oficial. Se havia mensagens de ódio, informava. Havia denúncias anônimas, mas também houve denúncias que vinham do próprio ministro.
Em uma das trocas de mensagem, o senhor manifesta preocupação com o envio dos relatórios do TSE pedidos por Airton Vieira e sugere a criação de um e-mail que enviasse a denúncia à Corte Eleitoral. O senhor chegou a criar esse e-mail?
Não. No TSE, havia e-mails dedicados a receber denúncias. Gosto das coisas corretas, entende? Mas não posso questionar uma coisa que não conheço, como a metodologia do tribunal. Caí de paraquedas ali dentro. Minha função era pegar um objeto, ver se era crime. Não é rito. Isso não é comigo. Me formei em Direito há mais de 20 anos. Não estou nem atualizado com relação ao Código de Processo Civil, ao Código de Processo Penal — que é o que determina os ritos, as formas processuais de agir.
O senhor recebeu alguma ordem absurda?
Prefiro não responder à pergunta.
Já se negou a cumprir alguma ordem?
Nunca, porque não tinha como. Mas, de coração aberto, com a consciência limpa, posso dizer que poupei muita gente. Sei que fui e sou massacrado pela direita. No entanto, não tenho apreço por nenhum lado político. Se fosse me classificar como uma pessoa política, seria de direita, jamais de esquerda. E, assim, evitei prejudicar muita gente, inclusive a própria Revista Oeste. Eu falava: “Não, isso aqui não”.
Como ocorreu a tentativa de incriminar a Revista Oeste?
Na verdade, não sei a intenção. Não sei a origem. Eu era o cozinheiro. “Olha, levanta esse material para mim e vê o que tem”. Nas falas publicadas pelas reportagens, digo que encontrei apenas material jornalístico.
O senhor entende o desespero das pessoas que foram perseguidas por Alexandre de Moraes?
Sei que meu trabalho fez parte disso, mas não tive opção. Eu era um funcionário. É como se fosse um cozinheiro e o dono do restaurante falasse assim: “Quero que você faça feijoada hoje; coloque beterraba na feijoada”. Suponha que respondi: “Ah, mas beterraba não”. E o chefe respondeu: “Não. Põe beterraba”. Está bem, colocarei a beterraba.
O TSE e o STF acionaram o senhor, para investigar os atos do 8 de janeiro?
Houve um pedido do STF para a realização de um levantamento de dados dos manifestantes. Ficha civil, vamos dizer assim. A equipe de investigação produziu esses documentos. Foram semanas de trabalho. Cerca de 1,5 mil pessoas estavam na lista. Eram as pessoas que foram presas.
Acredita que houve tentativa de golpe no 8 de janeiro?
Esse tipo de golpe, na minha concepção, é concretizado por militares. É o que sempre estudei na história. Isso não ocorre pelas mãos dos civis, que estavam desarmados. O problema todo foi o quebra-quebra ali. Invadir um prédio público é errado.
O senhor recebia a ordem e repassava para a sua equipe. É assim que funcionam as investigações?
Sim. As coisas mais urgentes vinham para mim, e eu as repassava para minha equipe. Havia monitoramento, produção de relatórios… Era impossível, como ser humano, analisar sozinho a ficha civil de 1,5 mil pessoas. Pelo volume, acredito que não teve nem tempo de ver se os presos eram “peões” ou “presidentes”. Não dava.
Os senhores chegaram a realizar o levantamento de contas?
A quebra de sigilo e as ordens de prisão não eram realizadas por mim. Ocorriam pelas mãos dos juízes auxiliares e pelo ministro Alexandre de Moraes. Minha equipe apenas enviava os links, dizia quais perfis eram oficiais, quais eram de pessoas físicas, quais eram de fã clube. A determinação não era minha.
Como funcionava o núcleo formado por coronéis da PM?
O núcleo era de “Inteligência”. Esse núcleo não teve muita utilidade. Servia apenas para informar: “Olha, não tem barreiras nas estradas. Não há caminhões. Não tenho incêndio nas ruas”. Não há setor de Inteligência no Brasil.
Qual é o sentimento do senhor com relação a Alexandre de Moraes, antes e depois dos diálogos que foram vazados?
Sempre tive admiração e respeito pelo ministro. Ele é extremamente inteligente em questões relacionadas ao Direito e muitas das suas decisões foram sensatas. Falaram que fiquei magoado com ele por causa da minha prisão. Mas não me importei com a exoneração, porque não queria mais ficar ali. Queria voltar para a minha casa, para a minha família. Tenho duas filhas pequenas e senti muita falta delas. E não era a primeira vez que eu tinha pedido exoneração. Há até uma figurinha de WhatsApp, com a minha cara, dizendo assim: “Vou pedir exoneração”. Tiravam sarro da minha cara. E até ontem não tinha mágoa nenhuma do ministro. Mas a forma como Alexandre de Moraes está agindo comigo… Sim, estou chateado. Virei desafeto dele.
O senhor tentou manter contato com o ministro?
Não. Contudo, na época da apreensão do meu telefone, informei para o gabinete do ministro no STF sobre o que havia acontecido. Disse mais de uma vez que estava preocupado. Alexandre de Moraes sabe de todas essas coisas. Quando comecei a ler as reportagens, entrei em desespero. Pensei: “Pô, vão me culpar”. As pessoas ali se conhecem há anos. Eu, que fazia parte da equipe, estou sendo investigado. O cara que só cumpria ordens é o vilão.
As ordens vinham diretamente de Airton Vieira?
Sim. É exatamente o que está nas reportagens. Falava sempre com Airton Vieira. Jamais tratei com Alexandre de Moraes. Pessoalmente, conversei com o ministro três ou quatro vezes na minha vida.
O que o senhor acredita que virá a seguir?
Não sei nem o que tem lá. A gente tinha tanta conversa, até como amigos. Não posso te dizer. O que não posso negar é que ali nas mensagens está a minha voz. Agora, comprei um novo telefone. Procurando as conversas aqui no WhatsApp, percebo que as fotos de alguns dos meus contatos nem aparecem mais. Fui bloqueado pelos funcionários do STF. Estou seguro da minha inocência. Na verdade, não estou como investigado; estou como testemunha. Estou despreocupado. Não fiz nada. Estou preocupado apenas com uma possível retaliação.
Leia também: “Um Brasil degenerado”, artigo de J. R. Guzzo publicado na Edição 231 da Revista Oeste
Chefe do Departamento de Fake News do TSE ganhando salário de mais de 15 mil reais do contribuinte brasileiro para ferrar o cidadão brasileiro. Isso é pura sacanagem.
Colocar beterraba na feijoada não destrói a vida de ninguém, né seu Eduardo?!
Não falou nada. Ainda teve a cara de pau de comparar a prisão ilegal de milhares de brasileiros inocentes com uma feijoada com beterraba.
Tenha vergonha na cara pelo menos uma vez na vida, Seu Eduardo Tagliaferro, ao menos minimize os crimes que você cometeu na quadrilha instalada atualmente no poder em Brasília. Essa conversinha fiada não convence ninguém.
Resolvido. Como disse um famoso jornalista, no caso de assassinato numa mansão, o culpado é o mordomo. No caso de adultério, o culpado é o sofá. E, neste caso de Alexandre de Moraes e suas atividades ilegais, o culpado é o celular do seu mandalete.
Penso que deveria ser perguntado ao entrevistado, qual a segurança das nossas urnas eletrônicas e o que sabe sobre AUDITORIA DO VOTO, como ocorreu na VENEZUELA que permitiu à oposição constatar a FRAUDE do MADURO. Recomento ao J.R.GUZZO e AUGUSTO NUNES que observem o interesse dos leitores em entrevistas com personagens que de alguma forma estão envolvidos no SISTEMA criado desde 2019 para derrubar Bolsonaro, descondenar Lula e leva-lo à presidência e tornar o STF e o TSE tribunais políticos e com um lado que seguramente influenciou nas eleições em 2022.
Lamentavelmente fui tucano e desisti após 2019, quando celebridades como FHC, ALCKIMIN, DÓRIA e outros se revelaram sem caráter. Portanto creio importante que a Revista Oeste continue entrevistando celebridades como Nelson Jobim, Michel Temer, FHC e outros com foco na nossa atual democracia e nas ousadias do EXECUTIVO com o JUDICIÁRIO para impor seus desejos políticos, e sobre a farsa do 8 de janeiro.
Um simples e singelo “quem anda com porcos acaba na lama” resume com exatidão a situação!
Certo!
Aguardando
Nao existe inocente, esse individuo participou de ilegalidades que foram denunciadas, agora nao adianta tentar pular do penico . Todas as pessoas presas sem o devido julgamento, foram condenados por atacado e ponto final. Esse ditador em algum momento ira terminar exatamente como todos os ditadores retratados pela historia da humanidade. Isso demonstra muito bem o poderoso sistema mafioso que domina a Republica, o Povo tem reagir e colocar um fim a isso, com dialogo nao sairemos dessa mer // da.
Carta de um Brigadeiro
Nunca mais se diga que nossas Forças Armadas nunca perderam uma guerra!
Hoje perdemos a maior delas!
Perdemos nossa Coragem!
Perdemos nossa Honra!
Perdemos nossa Lealdade!
Não cumprimos com o nosso Dever!
Perdemos a nossa Pátria!
Eu estou com vergonha de ser militar!
Vergonha de ver que tudo aquilo pelo qual jurei, trabalhei e lutei, foi traído por militares fracos, desleais e covardes, que fugiram do combate, preferindo apoiar quem sempre nos agrediu, sempre nos desrespeitou, sempre nos humilhou e sempre se vangloriou disso, e que ainda brada por aí que não nos quer em sua escolta, por não confiar nos militares das Forças Armadas, e que estas devem ser “colocadas em seu devido lugar”.
Militares que traíram seu próprio povo, que clamou pela nossa ajuda e que não foi atendido, por estarem os militares da ativa preocupados somente com o seu umbigo, e não com o povo a quem juraram proteger!
Fomos reduzidos a pó. Viramos farelo.
Seremos atacados cruelmente e, se reagirmos somente depois disso, estaremos fazendo apenas em causa própria, o que só irá piorar ainda mais as coisas.
Joguem todas as nossas canções no lixo!
A partir de hoje, só representam mentiras!
Como disse Churchill:
“Entre a guerra e a vergonha, escolhemos a vergonha.”
E agora teremos a vergonha e a guerra que se seguirá inevitavelmente.
A guerra seguirá com o povo, com os indígenas, com os caminhoneiros, com o Agronegócio. Todos verão os militares como traidores.
Segmentos militares certamente os apoiarão. Eu inclusive.
Generais não serão mais representantes de suas tropas.
Perderão o respeito dos honestos.
As tropas se insubordinarão, e com toda razão.
Os generais pagarão caro por essa deslealdade.
Esconderam sua covardia, dizendo não ter havido fraude nas urnas.
Oras! O Exército é que não conseguiu identificar a fraude!
Mas outros, civis, conseguiram!
A vaidade prevaleceu no Exército e no seu Centro de Guerra Cibernética. Não foram, mais uma vez, humildes o suficiente para reconhecer suas falhas. Prevaleceu o marketing e a defesa de sua imagem. Perderam, Manés!
E o que dizer da parcialidade escancarada do TSE e do STF, que além de privilegiarem um candidato, acabam por prender inconstitucionalmente políticos, jornalistas, indígenas, humoristas e mesmo pessoas comuns, simplesmente por apoiar temas de direita, sem sequer lhes informar o crime cometido ou oportunidade de defesa? Isso não conta? Isso não aconteceu?
E a intromissão em assuntos do Executivo e do Legislativo?
Isso também não aconteceu?
Onde está a defesa dos poderes constitucionais?
Onde estão aqueles que bradaram que não bateriam continência a um ladrão?
Será que os generais são incapazes de enxergar que, validando esta eleição, mesmo com o descumprimento de ordem de entrega dos códigos-fonte, valida-se também esse mesmo método, não só para todas as próximas eleições, para o que quer que seja, perpetuando a bandidagem no poder, assim como corrompendo futuros plebiscitos e decisões populares para aprovar/reprovar qualquer grande projeto de interesse da criminalidade?
NÃO HAVERÁ MAIS ELEIÇÕES HONESTAS!
A bandidagem governará impune, e as Forças Armadas, assim como já ocorre com a Polícia Federal, serão vistas como cães de guarda que asseguram o governo ditatorial.
O povo nunca perdoou os traidores nem os burros.
Não vai ser agora que irão.
Ah, sim, generais:
Entrarão para a História!
Pela mesma porta que entrou Calabar.
QUE VERGONHA!
Assina:
Brigadeiro Eduardo Serra Negra Camerini
Xandão do PCC não deixará barato p vc. Acautele-se. Uma boa sorte, na vida e na morte.
Parabéns 🎈🎉🎊 aos jornalistas da Oeste pela entrevista!
Da parte do entrevistado, deixa a desejar! Com certeza, virou alvo!
Intrigante q não tenha recuperado no novo aparelho o conteúdo anterior! Ou recuperou e, por isso, foi confiscado?
É muito simplista a opinião do moço. Não é colocar ou não beterraba na feijoada. É gente presa, gente que morreu na prisão, gente que recebeu multas que mesmo trabalhando cem anos não conseguiria pagar, jornalistas no exílio por crime de opinião (sic). Deputados cassados e presos. Mulher com filhos pequenos que está condenada a 17 anos de prisão por ter escrito com batom ” perdeu mané” aliás um plágio do ministro Barroso do STF do ” derrotamos o bolsonarismo”. O senhor não estava colocando beterrabas na feijoada. O senhor estava ajudando a prender gente sem o devido processo legal, sem o direito de defesa agindo arbitrariamente contrariando o escrito na Constituição
Brasileira. Esse álibi do “cumpria ordens” foi usado pelos criminosos nazistas responsáveis pela morte de milhões de judeus em Nuremberg e não colou. Por dever de consciência um ” mea culpa ” não um ” mea desculpa” . Conte a verdade, vai ser melhor para o senhor ter um final horroroso do que um horror sem fim. Como diz o Augusto Nunes ” a verdade pode demorar nas sempre aparece”.
E vai aparecer para o bem do Brasil.
O passado o condena. Denunciado por violência doméstica! Tem que ficar com os dois pés pra trás com esse camarada
Ele não usou o iCloud do iPhone para salvar seus dados?🤔🤔
Tagliaferro, F A Ç A um arquivo de tudo o que vc sabe. Espalhe para 20 lugares diferentes, incluindo jornalistas confiáveis no qual, tais arquivos só serão abertos caso ocorre um mal maior. Registre em cartório ! O Brasil de Celso Daniel e Toninho do PT N Ã O é para amador !
Prudente!
Esse sujeito até outro dia era o poderoso chefe da gestapo implantada pelo cabeça de melão no stf e ste para perseguir e buscar provas contra conservadores Deve ter tido destacada participação inclusive na apuração e divulgação do resultado das eleições de 2022. Com certeza sabe muito e se tiver tempo e puder falar será muito interessante
Será o homem oferecido em sacrifício aos “deuses”, para tirar os pecados da “corte”.
Esse sujeito é um verdadeiro criminoso confesso. Age como criminoso, sabe que está agindo como criminoso e se desculpa afirmando que só recebia e cumpria ordens. Essa tentativa de justificatica foi exaustivamente vista no julgamento dos nazistas em Nuremberg.
Afirmar que respeita e admira um psicopata dá a nítida ideia do carárter desse jagunço do ser supremo. É o mesmo que um integrante da SS afirnar que admira e idolatra Hitler.
Vejo nas respostas um sujeito medindo as palavras, por enquanto, aguardando o q será feito no inquérito e o que acontecerá com ele. Se de fato a corda estourar para o lado mais fraco e sobrar pra ele, aí creio que, se não for tarde demais, dirá muito mais. E pela ansia desenfreada em achar culpado, o STF demonstra que a casa deles pode cair sim. Estou aguardando as demais publicações das conversas, bem como pra saber qual será a “cereja do bolo”.
Parabéns à Revista Oeste pela entrevista. Quanto ao entrevistado sente- se que fala mas não diz nada. A mentira ou meias verdades é o que transparece. Não conheço o AM? Falei com ele poucas vezes? Apenas cumpria ordens? Fiz Direito mas não conheço as leis? Qualquer brasileiro de bem sabe o que é certo e o que é errado. Pode até optar pelo mal, porém sabe o que está fazendo. Não desperta em mim qualquer credibilidade nas suas respostas. Infelizmente é mais uma peça deste sistema corroído.
Esse cara sabe que pode ser queima de arquivo logo, logo. O potencial de informações que ele tem é imenso, ele tem munição para derrubar o poderoso chefão, mas sabe que aqui no Brasil não dura uma semana.
Mas tudo que estava no seu celular já está nas mãos do Verdevaldo, vamos aguardar os próximos capítulos.
Excelente trabalho da Oeste. Jornalismo necessário em busca da verdade, com entrevistas sérias e que vão contra esse sistema podre e carcomido.
Comparado com esse bando, o Brilhante Ulstra do Doi-Codi é aprendiz de feiticeiro.
Isso é o que acontece com quem cumpre ordens absurdas.
Sobre a pergunta, o senhor recebeu alguma ordem absurda, respondeu, prefiro não responder, isso diz tudo.
Se contar tudo o que passou nesses inquéritos criminosos , caí o STF inteiro , percebe-se que está muito amedrontado esperando a qualquer momento uma queima de arquivo ou uma prisão estilo Daniel Silveira e outros , tem que pedir proteção policial a algum parlamentar pois corre risco de vida , essa faccao justiceira vai além do PCC .
De fato a verdade sempre aparece e não há dúvidas que um bando se uni, usa de um um órgão público, criam narrativas, faltam com a verdade, tudo para perseguir brasileiros.
O que acreditar quando à justiça é injusta?
Qual é o verdadeiro nome que se dá a esta gente?
Coitadinho, temos um novo santo no Brasil: o Santo Taglioferro!
Caiu nesse trama, se está em processo do STF, só resta fugir. Pedir asilo em algum outro país. Ninguém vai corrigir erros e iesuíticas.
Agora decidiu falar? Ahhh,so cumpri ordens,assim com os comanda dos de Hitler ….
O que esperar senão uma “Queima de Arquivo”…
Que a entrevista fale alto aos subalternos do tse/stf de que a corda sempre arrebenta para o lado fraco.
Eu estou torcendo para que o Verdevaldo divulgue mais e mais falcatruas do Xandão. Quero ver o circo (STF) pegar fogo!
A regra é clara e amplamente conhecida e rigidamente obedecida, quem entra para o crime pelas vias de alguma facção está proibido de sair com vida.
E o que percebemos é que as instituições oficiais decidiram debandar para o crime, cada vez mais ousados, determinados e eficientes.
Observa-se cada qual de mãos dadas com o todo, o poder do povo, tão declamado, só existe no imaginário político, pois no Brasil real este mesmo povo está abandonado à sorte e destinado a trabalhar para continuar pobre e escravizado, para arcar com os frutos da corrupção generalizada que por aqui próspera.
Brasil um país, uma nação sem futuro e sem povo.
Se nada acontecer para limpar as instituições, e é o que parece que vai ocorrer, podemos dar adeus à democracia que nunca experimentamos.
O Brasil está retornando ao ESTADO NOVO, a famosa ditadura de 64 passou batido nessa história. Agora temos um Alexandre de Morais fazendo as vezes ou fezes de Filinto Miller. Lula é um admirador ardoroso de Getúlio Vargas. Não há acaso nessa história é uma repetição do Plano Cohen que era tão falso quanto o 8 de janeiro. É só esperar para ver.
Que sirva de exemplo para tds os funcionarios do TSE/ PF, tds um dia prestarão conta. Olhem oara historia passada.
Assim como no tribunal de Nuremberg …DAR espaço para nazifascistas como esse canalha “argumentar” é nojento….asqueroso termos de ler as desculpas esfarrapadas de um ser repugnante que se aliou e perseguiu gente inocente…a mando de um sistema corrupto e bandido como stf/tse, agu, CNJ, PGR PF e até o comando das Forças Armadas…
ESSA GENTE TEM DE SEREM PRESAS…
LulaLADRÃO seu lugar é na prisão
O não ter acesso às provas do seu mal feito faz com que Alexandre de Moraes prove do seu próprio veneno.
O não ter acesso às provas do seu mal feito faz com que Alexandre de Moraes prove do seu próprio veneno.
A agonia de não ter acesso às provas que evidenciam o mal feito faz que Alexandre de Moraes prove do seu veneno.
Quem com a esquerda fere, com esquerda será ferido, fato!
Esse aí já está fazendo hora extra na terra, já já vai estar fazendo companhia ao Celso Daniel.
Nosfetarus não perdoa. Se prepara
Confesso que esperava mais informações como prova dos desmandos , mas a entrevista foi praticamente ele se defendendo e meio atordoado e solitário nesse momento. Tive a impressão tbm, que houve muita cautela da Revista Oeste, em não publicar algumas falas do entrevistado , talvez a pedido dele. Enfim, espera mais…..Mas, valeu !
O que você faria se estivesse com o cu na reta como está esse cara, a entrevista a Revista Oeste foi uma tentativa de dizer ao sistema, se me matarem alguém vai jogar tudo no ventilador.
Se não revelar tudo o que sabe terminará na Papuda ou no IML!!! Tome coragem!!! Com essa “entrevista” só faltou pedir desculpas ao psicopata!!! Não esclareceu nada!!!
Exato
Ele só quis se defender… Sabe que vai federrrr pra ele… A cortina de fumaça vai ser isso…como diz a Ana… Os jacobinos também foram para guilhotina.
Muito boa essa entrevista embora não elucide muito bem o que está por trás de tudo isso mas vamos esperar os próximos acontecimentos
Que entrevista estranha…
Essa entrevista não convence em relação à idoneidade do entrevistado. Tão sujo quanto os outros.
Espero que Tagliaferro em determinado momento conte tudo. É tudo muito imoral. Alexandre de Moraes e seus cúmplices têm que pagar pelo mal que têm feito ao país à frente desse regime persecutório. Viva a liberdade e a democracia. Viva a Revista Oeste.
Esperava mais…
Penso que ele não foi verdadeiro na entevista, mas entendo que, talvez, ele ainda não possa falar tudo, mesmo por que,deve estar no aguardo se novos acontecimentos. Sentiu na pele rudo que fez os outros passarem. E não tem essa de que só recebia ordens, pois ele tem discernimento e sabe muito bem o que é certo e o que é errado, preferiu trabalhar pelo errado. E agora pagará por isso, por que trabalhou para uma pessoa sem escrúpulos
Parabéns Oeste!
Parabéns pelo trabalho mas faltou trechos citados na fala da Paula. O entrevistado pediu para não publicar?
Parabéns pelo trabalho mas faltou trechos citados na fala da Paula. O entrevistado pediu para não publicar?
Parabéns à Revista por ter conseguido e feito uma ótima entrevista. Um sopro de competência numa profissão que se tornou uma vergonha para quem ama o verdadeiro Jornalismo.
Tão culpado quanto os demais culpados, porém, enquanto ele foi pego pra Cristo, o chefão e seus comparsas devem estar comendo lagostas e bebendo vinhos raros.
KGB será desmontada peça por peça , com certeza deputados e senadores que dependem de votos , tomarão coragem e desmontarão o escritório da repressão.
Infelizmente, é possível constatar claramente que esse senhor está mentindo ou, pelo menos, omitindo muita coisa importante.
Primeiro diz que trabalhou com o ministro muito tempo e por isso conhecia a sua personalidade. Depois diz que quase não teve contato com o ministro, fazendo crer que não o conhecia muito bem. E isso sem contar que o cargo, que não é próprio de perito criminal e, logo, devia ser comissionado, e as funções que ele ocupou, todas relacionadas com assessoramento superior e de alta confiança, indicam que ele sabia muito bem o que estava fazendo e, sendo bacharel em Direito, suas consequências.
No Judiciário, ninguém trabalha tão perto de um desembargador sem saber os efeitos do seu trabalho no mundo jurídico. Ele está alegando a própria torpeza, o que é inadmissível, pra utilizar termo próprio do Direito.
Ele se mostra como um sem-noção, condição incompatível com as funções que exerceu. Quando o chefe diz “use a sua criatividade” está dizendo que confia no trabalho do subordinado.
Parece que nesse faroeste se esqueceram de convidar o mocinho…
Apenas a ponta do iceberg … À Oeste, meus parabéns!
Parabéns para OESTE pelo furo jornalístico.
“Não tem setor de Inteligência no Brasil” me chamou a atenção rsrsrsrsrs
A bola de neve começa a crescer… Falta aparecer a “ex-mulher”…