O Brasil está vivendo hoje debaixo de uma árvore envenenada. O Supremo Tribunal Federal perdeu a sua capacidade de aplicar a lei e, com isso, carregou a sociedade brasileira para uma situação de selvageria legal. O país, simplesmente, deixou de viver num sistema de deveres e de obrigações escrito na Constituição Federal e coerente com os direitos universais da pessoa humana. Passou a obedecer, como numa tribo primitiva, ao comando de quem tem a força, e não a razão. O bom princípio do Direito estabelece que uma árvore envenenada só pode produzir frutos igualmente envenenados. É exatamente o caso do STF atual. Deu a si próprio o poder ilegal de substituir as leis do país pelas convicções, os interesses ou os desejos dos ministros. A partir daí, como os frutos da árvore contaminada, tudo o que decide é ilegal.
O Brasil, por força dessa aberração permanente, deixou de ser um Estado de Direito. É o que explica essa multiplicação descontrolada, dia após dia, de violações da legalidade, da ordem e dos direitos individuais do cidadão brasileiro. Viver fora da lei é o “novo normal” imposto ao Brasil pelo STF — e é por isso que você vê esse trem fantasma passando o tempo inteiro à sua frente no noticiário. Pense em alguma coisa ilegal: o STF já fez, está fazendo ou vai fazer daqui a pouco. O último objeto a sair dessa linha de montagem é a descida do Brasil à fossa dos países onde o X não é admitido — Rússia, Irã, Coreia do Norte e coisas parecidas. É mais uma consequência direta das decisões sistemáticas de Alexandre de Moraes para censurar as redes sociais e perseguir os seus usuários. O caso é a cara do Brasil sem lei, onde o veneno só produz veneno.
O ministro, que há tempos declarou guerra ao X e a seu proprietário, Elon Musk, mandou a plataforma censurar perfis e entregar dados pessoais de brasileiros que se manifestam nela. Isso é ilegal, e o X se recusou a obedecer a uma ordem ilegal. Moraes, em resposta, ameaçou prender a presidente da empresa no Brasil. Elon Musk, então, anunciou que estava fechando seus escritórios no país; ele não tem necessidade nenhuma de obedecer ao ministro, e não obedeceu. Eis aí, em toda a sua essência tóxica, a árvore envenenada do Supremo. A transformação ilegal da Corte em delegacia de polícia e vara criminal leva à decisão ilegal de censurar. A censura ilegal leva a ordens ilegais contra os usuários do X. As ordens ilegais levam à ameaça ilegal de prisão. A ameaça ilegal leva uma plataforma de comunicação mundial com 300 milhões de contas a sair do Brasil.
A célula maligna que levou o país a esse processo de metástase está na recusa deliberada do STF em obedecer à jurisprudência firmada pelo próprio STF quase 30 anos atrás, e desde então jamais revogada. “Ninguém é obrigado a cumprir ordem ilegal, ou a ela se submeter, ainda que emanada de autoridade judicial”, decidiu o STF em 1996, num habeas corpus relatado pelo ministro Maurício Corrêa. “Mais: é dever da cidadania opor-se à ordem ilegal; caso contrário, nega-se o Estado de Direito.” Qual é a dúvida que se poderia ter em relação a isso? Vai para o espaço, em primeiro lugar, a máxima segundo a qual “ordem judicial não se discute, se cumpre” — uma idiotice elevada à condição de norma sagrada no Brasil de hoje. Em segundo lugar, fica evidente que Alexandre de Moraes e o STF estão obrigando o Brasil a cumprir não o que está na lei, no caso a sua jurisprudência, e sim o desejo dos atuais ministros.
O que Elon Musk fez de errado, do começo ao fim dessa comédia? Nada. E o STF? Tudo. A lei proíbe que Moraes, ou qualquer outra autoridade, impeça alguém de se manifestar sem que haja decisão judicial determinando isso, dentro do processo previsto em lei. Na última decisão do ministro não havia ordem judicial nenhuma mandando o X suspender perfis, ou entregar a ele o CPF, o endereço e o número da conta do usuário no banco. As ordens que deu ao X, portanto, são ilegais. Sendo ilegais, nem Musk nem ninguém está obrigado a fazer aquilo que determinam; tem o direito e o dever de se opor a elas, isso, sim. Cumprir a lei, porém, dá cadeia no Brasil de Alexandre de Moraes. Ou melhor: dá cadeia para os coitados que entram em suas listas negras. Musk não é nenhum coitado, não mora no Brasil, tem US$ 300 bilhões no bolso e pode mandar o ministro para o diabo que o carregue. Foi o que ele fez.
Para os brasileiros que acreditam na liberdade de palavra, foi uma lavagem de alma. Para o governo Lula, sócio com responsabilidade ilimitada no bas-fond legal criado pelo STF, pelos jornalistas auxiliares da polícia e pelo bioma intelectual, foi um momento de neurastenia enfurecida. Musk, mais uma vez, foi descrito como um débil mental bilionário que tem mania de soltar foguetes no espaço e se meter nos “assuntos internos” do Brasil. Não são capazes, é claro, de citar um único “assunto interno” do Brasil em que ele tenha se metido, ou uma lei brasileira que ele não tenha cumprido ou um imposto que não tenha pago, no X ou em qualquer de suas atividades. É o exato contrário: está sendo perseguido por cumprir a determinação do falecido ministro Maurício Corrêa. O resumo dessa explosão histérica é a declaração de um ministro-símbolo do nível cultural do governo Lula: “By by [sic] Elon Musk!”. É o semianalfabeto em português sendo analfabeto em inglês.
É, também, mais um boleto da conta que o Brasil está tendo de pagar por causa do império da ilegalidade criado pelo STF. O que os brasileiros ganham com a saída do X? Três vezes zero; é apenas mais uma dose de atraso direto na veia. Lembra um dos grandes momentos da filosofia de treva do PT — o manifesto de um ex-governador do partido festejando a saída de uma fábrica da Ford do Rio Grande do Sul como uma vitória do povo gaúcho no combate ao “imperialismo americano”. Eis aí, na vida como ela é, a desordem que segundo a imaginação da esquerda o X e a liberdade de expressão tentam criar no Brasil. A guerra contra Musk, na verdade, é a guerra contra a lei disfarçada de “resistência” em favor da democracia, da virtude e do respeito às decisões judiciais. E o caso do X, obviamente, é apenas uma parte da degeneração progressiva do ordenamento jurídico do Brasil.
É impossível ter respeito pelas decisões de um sistema no qual um juiz em serviço no STF, frustrado pela recusa da Interpol em cumprir um mandado de prisão ilegal, diz a um colega do mesmo tribunal: “Dá vontade de mandar uns jagunços pegar esse cara na marra e colocar num avião brasileiro”. É o que revela mais um trecho das gravações de conversas entre altos magistrados do eixo STF-TSE que foram obtidas pelos jornalistas Glenn Greenwald e Fabio Serapião e vêm sendo publicadas há dias pela Folha de S. Paulo. Nessa conversa, o juiz auxiliar Marco Antônio Vargas, que trabalha no gabinete do ministro Moraes, se mostra indignado porque a Interpol ignora os pedidos de extradição feitos pelo STF contra o jornalista brasileiro Allan dos Santos — que se exilou nos Estados Unidos para escapar dos cárceres da nossa Suprema Corte de Justiça.
Por qual critério se pode admitir que um juiz de Direito, no exercício de suas funções no STF, diga que quer mandar capangas sequestrar um cidadão brasileiro no exterior? Isso é crime, punido no Código Penal com pena de reclusão. Todo o alto Judiciário está empenhado em punir o ex-presidente Jair Bolsonaro porque ele quis, segundo as acusações que lhe fazem, dar um golpe de Estado. Mais até que isso, pessoas estão sendo condenadas a até 17 anos de prisão pelo STF por quererem dar um golpe na baderna do dia 8 de janeiro de 2023 em Brasília. O juiz auxiliar do ministro Moraes diz, em conversa gravada, que quer praticar o crime de sequestro. Como ficamos, então? Já é um escândalo que um membro do STF peça para a polícia internacional fazer uma prisão política — a Interpol não executa ordens ilegais. O juiz Vargas, agora, quer que o Supremo use jagunços.
Nem o ministro, nem qualquer dos seus colegas, nem os comunicadores, nem os demais militantes do “processo civilizatório” consideram ilegal a declaração do juiz. Não disseram uma única palavra sobre o assunto, e esse é um caso clássico de “quem cala consente”. O motivo para isso é muito simples: todos eles concordam com o juiz que está a serviço de Moraes, e o juiz sabe muito bem disso. Não vai receber nem sequer uma repreensão. Por que haveria de receber? Um colega seu decidido a “desmonetizar” a Revista Oeste instruiu um funcionário do TSE a usar a “criatividade”, ao ser informado por ele que só havia encontrado material jornalístico nas suas investigações. Deve ter usado, pois a revista ficou mais de um ano sem receber a remuneração a que tinha direito. Qual é o problema, se o legal é o que o ministro manda fazer?
A árvore envenenada que está destruindo o sistema de Justiça do Brasil foi plantada cinco anos atrás, quando o ministro Dias Toffoli, então na presidência do STF, mandou Moraes abrir um inquérito penal para impedir a revista Crusoé de publicar notícias que ele não queria ver publicadas. Era veneno puro. Toffoli não tinha o direito de abrir o inquérito, nem de nomear Moraes sem sorteio, nem de investigar pessoas que não têm foro especial — as únicas, pela lei, que o STF está autorizado a processar em ação penal. Pior ainda, Moraes não tinha direito de manter o inquérito aberto para sempre, e muito menos de enfiar nele questões e pessoas que não têm absolutamente nada a ver com Toffoli, nem com a censura que ele impôs à revista. Tudo o que o inquérito ilegal gerou, desde então, está contaminado pelo pecado original da ilegalidade.
O que há, no fundo, é uma maçaroca em que Moraes vai socando tudo o que lhe dá na telha: fake news, “desinformação”, “milícias digitais”, “atos antidemocráticos”, “discurso de ódio”, “ataques ao STF” e daí até o infinito, incluindo conversas particulares no WhatsApp
É ilegal um inquérito sem data para terminar — “acaba quando acabar”, diz Moraes. É ilegal que não tenha um objetivo específico. É ilegal que possa indiciar qualquer um dos 200 milhões de cidadãos brasileiros, com exceção dos sócios do STF, e envolver qualquer assunto, na base do “pega um pega geral”. Não existe nada de parecido em nenhuma democracia do mundo — um inquérito perpétuo, contra tudo e contra todos, e que se baseia oficialmente no regimento interno do STF, com o qual o país não tem nada a ver. O inquérito aberto em março de 2019, na verdade, tornou-se uma lei em si, que não pode ser contestada por nada do que está escrito na Constituição Federal e no restante da legislação em vigor no Brasil. É tão ilegal, em suma, que nem o próprio gabinete de Moraes ou o Ministério Público são capazes de dizer quantos inquéritos estão valendo.
Isto, sim, é uma terra de ninguém: uma nação em que o poder público não sabe quais são os seus próprios atos oficiais. O que há, no fundo, é uma maçaroca em que Moraes vai socando tudo o que lhe dá na telha: fake news, “desinformação”, “milícias digitais”, “atos antidemocráticos”, “discurso de ódio”, “ataques ao STF” e daí até o infinito, incluindo conversas particulares no WhatsApp. Por causa dessa anarquia toda, os advogados não sabem do que os seus clientes estão sendo acusados, ou mesmo se estão indiciados — e a quem, quando e como devem dirigir as suas defesas. Não podem fazer sustentação oral. Não podem apelar de nenhuma decisão, pois o STF é a primeira e a última instância ao mesmo tempo. Como no tribunal secreto de O Processo, de Kafka, ninguém, nunca, é absolvido de nada.
Em simetria com a ilegalidade do inquérito há a ilegalidade das punições — a começar pela aplicação de penas sem julgamento do delito. Como o cidadão pode ser inocentado, ou sequer se defender, se não é julgado? Há o castigo da censura nas redes sociais, essa mesma da qual o X não quis participar. Há quebras de sigilo, bloqueio do pagamento de salários e congelamento de contas bancárias. Há a prisão preventiva por tempo indeterminado. Há a tortura da tornozeleira eletrônica. Há confisco de passaportes — não para impedir criminosos de escaparem da Justiça, mas para punir pessoas que não foram condenadas pela Justiça. A isso tudo vieram se juntar os processos do 8 de janeiro — ilegais porque se baseiam num crime de “golpe de Estado” que não foi cometido, condenam pessoas que não poderiam ser julgadas pelo STF e violam os direitos dos réus.
O que o Brasil tem hoje são duas árvores envenenadas, o “inquérito do fim do mundo” de Alexandre de Moraes e o inquérito do 8 de janeiro — no qual os acusados, para completar, estão sendo punidos, cumulativamente, por “golpe de Estado” e “abolição violenta do Estado de Direito”, algo como condenar alguém por homicídio e assassinato ao mesmo tempo, com penas somadas de prisão. Só há uma maneira de parar essa produção contínua de veneno: encerrar o inquérito de Moraes, anular todas as suas decisões e apagar o processo do golpe que não aconteceu, com a anistia de todos os envolvidos e a manutenção exclusiva das condenações por destruição do patrimônio público. Ou se encontra, e depressa, um caminho para eliminar a intoxicação crescente da ilegalidade ou o Brasil não terá paz. O ministro Moraes e os extremistas que hoje são a sua base de apoio não querem essa paz — que chamam de “apaziguamento”. Ou os seus dez colegas, a maioria do Congresso e quem mais tem poder de decisão na vida pública põem um fim na insensatez, ou concordam com eles. Nesse caso, se tornam cúmplices de uma corrida para o desastre.
Leia também “Hora da escolha”
É isto. O tal do “novo normal” (sempre antigo), é que o Brasil, tal como sempre aconteceu na história, apenas adere febrilmente ao que há de pior no mundo. Onde quer que esteja a desgraça, corremos celeremente para lá. Fim da história? “Esse tempo acabou?”. Certamente que não. Tudo no universo conta seu tempo de vida. Não sei quando, mas não durarão muito essas trevas. Até o final do século terão entrado em decadência.
Mais um artigo brilhante e preciso do Guzzo!
Excelente reportagem. Espero que Deus possa nos ajudar para que essa sanha persecutória desse ministro acabe.
Que situação, estamos no bico do urubu. Lamentável.
07 de setembro! Partiu Avenida Paulista
Que retrato do Brasil, triste, mas fiel …..
Brilhante, esclarecedor! Obrigado mestre Guzzo!
Fora STF!!! O Judiciário é o pilar mais podre da Democracia e não há solução para a normalização da país sem uma reforma no Stf .
vou repetir o que já disse em outra matéria …. moraes e stf … desmandos.
“ninguém deu voz aos alunos do sr. moraes quando foi indicado para o stf.”
a câmara de deputados e o senado se fizeram de surdos, pois foram avisados com antecedência do caráter autoritário do sr. moraes.
o temer deveria ser preso pela indicação. ISTO NÃO SE FAZ COM O PAÍS.
pobre e podre Brasil.
Dada a degeneração da instituição STF, que, como servidores do povo deste país, não está cumprindo com as obrigações a Ele destinadas, não há outra solução que não seja seu fechamento temporário, a destituição de todos os “ministros”, a seleção de novos juízes, (juízes de carreira) para mandatos de 4 anos, reeleitos por mais 4, redução das mordomias e retorno às funções anteriores após cumpridos os mandatos ou aposentados. Não existe outra solução!
Só existiam três coisas infinitas: o universo, a estupidez humana e a vergonha eterna que temos deste país. Agora parece que temos uma quarta: os inquéritos do STF.
Cirúrgico.
E ainda tem quem fale que existe democracia no Brasil.
Perfeito ! Guzzo estava inspirado e não faltou nenhum detalhe
Irretocável
Irretocável
Excelente análise
Prezado Guzzo, excelente análise. Acredito que os problemas que hoje vivemos no Brasil começaram alguns anos atrás, quando uma maioria do STF acabou com a prisão após condenação em 2ª instância, invadindo competência legislativa. A partir daí começaram a desmontar a Operação Lavajato (aquela que conseguiu começar a mostrar uma parte da corrupção e da podridão dentro da estrutura de poder do País, envolvendo ampla gama de corruptos, muitos dos quais confessos, punindo esses criminosos). Passamos a observar então alguns membros da instância superior “inventando justificativas supostamente legais” para a soltura de toda sorte de criminosos, incluindo até o crime organizado e também políticos como Lula da Silva, condenado em 3 instâncias judiciais, ao qual atribuíram até direitos eleitorais para “concorrer” à eleição para Presidente do Brasil, tendo sido “eleito” pelo TSE e STF. Declaram que a eleição foi correta. Entretanto, quando o cidadão brasileiro vê o resultado na prática, ou seja, esse “Presidente” que só consegue circular pelo País em voos exclusivos (FAB), com escolta e prévia retirada do povo das redondezas para que não escute o que clama o povo espontaneamente contra ele, enquanto o ex-presidente Bolsonaro (que supostamente perdeu a eleição) circula por todo o País, de Norte a Sul, de Leste a Oeste e é recebido por multidões, no meio do povo, sem escolta, pedindo a sua volta, a conclusão que se chega é uma só. O principal problema do Brasil hoje é a ausência de Justiça, pelo menos nas instâncias superiores, contaminando todo o sistema. Todos os criminosos importantes foram soltos, até aquele com mais de 400 anos de prisão, que hoje parece estar vivendo muito bem como “influenciador” em algum ponto do RJ. Uma manifestação de rua em Jan.2023 com a participação de algumas centenas de patriotas contra o resultado das eleições de 2022 foi transformada pelo STF em “ato antidemocrático ou tentativa de golpe de Estado”, quando, na realidade, o que se via em imagens na época, eram manifestantes pacíficos gritando “não quebra” e um grupo bem menor quebrando instalações da administração federal. Foram presas centenas de pessoas, não no momento da ocorrência dos fatos, mas depois, incluindo pessoas que nem estavam nas manifestações. As imagens das câmeras desses edifícios foram negadas à população, mas quando algumas foram divulgadas pela CNN o que se viu foi o General do Lula ciceroneando aqueles que estavam dentro dos edifícios, ao invés de estar prendendo os mesmos para investigação de suas atividades, como era o seu dever. E até hoje as imagens das câmeras não foram apresentadas e nada se esclareceu a respeito. Continuaram a perseguir, prender, causar todo tipo de sofrimento a centenas de pessoas, já tendo causado a morte de algumas delas e danos de toda sorte a todas as outras, sem comprovação do motivo das prisões, em total descumprimento da Constituição do Brasil e do sistema legal em vigor como já amplamente divulgado por jornalistas, advogados e cidadãos honestos. Acredito que os fatos (não as narrativas inventadas) já mostraram claramente a necessidade da RE-DEMOCRATIZAÇÃO do Brasil, com uma ampla reforma do STF/TSE, onde não é apenas um ministro o problema mas todo um conjunto deles que vem respaldando os erros do principal. Como acontece no setor privado quando algo não funciona, aqueles que erraram deverão ser demitidos e seus atos revisados, aplicando-se as punições que se façam necessárias, para o restabelecimento da JUSTIÇA no Brasil. Acredito que isso deve passar pelo restabelecimento da prisão após condenação em 1ª e nunca depois da 2ª instância, pelo fim do chamado Foro Privilegiado (com raras exceções a estudar, todos os processos sendo iniciados na 1ª instância), pelo fim da possibilidade de alteração pelo STF daquilo que a maioria do Parlamento decidiu, criando-se uma situação de “Não Democracia”, com uma minoria passando a governar por decisões ilegítimas do Judiciário sobre assuntos que são de competência legislativa. Se o Presidente do Senado continuar a não cumprir suas obrigações, acredito que caberá ao POVO BRASILEIRO decidir em praça pública aquilo que leve o Brasil ao retorno da normalidade constitucional, para que possamos voltar a viver em paz, permitindo a cada brasileiro dedicar-se à sua família, ao seu trabalho, ao desenvolvimento pacífico e ordeiro do País.
Que apareçam mais diálogos como o do comparsa Airton Vieira e o ex-comparsa Eduardo Tagliaferro. Este tirano chamado Alexandre de Moraes tem de ser cada vez mais desmascarado.
Isso é que é o bom jornalismo. Safra antiga, sem ideologia. Traduzir em palavras compreensíveis as manobras e floreios das atitudes do governo atual. Devemos temer que os jornalistas atuais, já doutrinados, imponham suas idéias via compadrio.
Só não concordo com uma coisa: não se ha de manter condenação prolatada por juízo incompetentemente. Ora, o Excelso não é competente para julgar, em primeiro grau de jurisdicao, pessoas nao elencadas entre aquelas possuidoras de foro por prerrogde funçao. Assim no se cogita de manutencao, nem mesmo, de tais condenações.
Eu vivi na minha mocidade todo o período do governo militar imposto em 1964 e não me lembro de nenhum descaramento de Ministros do Supremo como os de Alexandre de Moraes e sua turma. E vejam que estavam todos escudados por Atos Institucionais. Hoje fazem o que fazem garantidos por um poder anônimo mas com certeza mais poderoso que aqueles de 64. É o que me assusta.
Parabéns por falar verdades dessa justiça que está perdendo a vergonha na cara
Fantástico!!
Guzzo se superando, de novo.
Excelente texto!
Um texto corajoso e verdadeiro.Nossa terra não terá paz com a continuidade da ação desse monstro. Aliás, desses, pois não há apenas um Alexandre de Moraes no STF de hoje.
Triste realidade.
J.R. Guzzo, Com certeza vc me representa e a todos os brasileiros de bem que não suportam mais essa situação em que estamos vivendo. São tantos absurdos, cometidos um dia sim e outro também, que ficamos nos perguntando o que mais falta acontecer!? Objetivamente, o que é preciso fazer para acabar de vez com essa loucura travestida de lei??
Parabéns Guzo pelo excelente texto, obrigada pelo jornalismo verdade nestes dias tão obscuros🙏🏼🙌👏👏👏
O presidente do Senado é o responsável por tudo isso.
Gostaria de poder escrever, visualizando o texto
Excelentes texto e análise da triste situação brasileira.
Gostaria de poder escrever, visualizando o texto
Enquanto o povo não fizer como na Ucrânia, jogar os ministros na lata do lixo, nada se resolverá.
Excelente texto! Parabens em tudo o que disse, somos mesmo uma árvore envenenada! Socorro !
Só uma pergunta: A OAB não possui código de ética profissional? Na minha profissão, contabilista, tem, inclusive fui fiscalizado recentemente.
Saudades do tempo que a Suprema Corte era composta por respeitáveis senhores e senhoras selecionados pelo presidente de plantão por notório saber jurídico e ilibada reputação. Eram orgulho do Brasil! Mas o ladrão e seu poste aparelharam o STF com ditadores e militantes vermelhos. A Corte virou um lixo!
Bem…este cenário muda na paz? Não há mais três poderes mas sim aquele “colegiado” que comanda o Brasil.
👏👏👏👏👏👏
Maravilhoso e muito esclarecedor esse texto. GUZZO como sempre de parabéns
STF e o Rodrigo Pacheco, agindo em desrespeito total à Constituição .
STF e o Rodrigo Pacheco, agindo em desrespeito total à Constituição .
Certo bater no STF, mas cadê as porretadas no covarde presidente do Senado Rodrigo Pacheco , impedindo os abusos e desrespeito à Constituição perpetrados pelo Judiciário?
Grande Guzzo… cortou os “tês” e pingou os “is”
Ufa, que escrita maravilhosa!
Reli o texto. Você também me dá segurança. Além de esperança.
Perfeito.
Vivi minha infância, adolescência, juventude e parte da idade adulta no chamado golpe de 1964.
Confesso que não vi e muito menos vivi algo parecido com a situação atual do pais.
Dias atrás encontrei no supermercado um amigo do amigo do meu pai já com 80 e poucos anos de vida e ele comentava que a situação atual é muito parecida com a de 1964.
Sei que houve abusos e que devem sempre ser contestados por pessoas sóbrias e conscientes dos limites impostos pela lei.
O AI5 limitava várias atividades, principalmente de jornalistas, mas estava tudo escrito.
Moraes age de forma covarde submetendo um país e seu povo a um tratamento ilegal e desumano.
Aqueles que causaram depredação nos atos de 8 de janeiro devem ser indiciados, processados, julgados e responderem criminalmente por seus atos dentro do processo legal.
Os demais como dito por J. R. Guzzo devem ter os processos encerrados e serem anistiados de um crime que não cometeram.
Você me faz um grande bem e sou grata: renova, com cada artigo, minha esperança. E isso é muito; é tudo.
O melhor para o Brasil e também para o povo brasileiro seria destituir todos os ministros desta composição do STF, não têm condições de seguir em frente dentro da lei, pois, já se posicionaram a favor daquele que se propôs a descumpri-la.
O Senado Federal, através da famigerada sabatina coloca qualquer na corte, portanto, seria necessário um critério mais exigente e dispositivos eficazes para destituir aquele ou aqueles, que não cumprirem e defenderem a constituição, mesmo sendo ela uma porcaria.
Eu sou povo, sem pretensões para tirar proveito das benesses que os políticos dão a própria vida para consegui-la, por isso é simples propor solução eficaz, no entanto, o congresso é formado por indivíduos ávidos apenas pelo poder e consequentemente pelos recursos públicos, salvo raríssimas exceções, então, J.R.Guzzo, essa turma vai fazer um acordo, daqueles que dá vergonha de dizer, para salvar o abusador da lei, o que dizem ser o ditador.
Esse texto traduziu alguns dos meus sentimentos mais profundos e doloridos em relação ao meu País e ao futuro da maioria da população brasileira. Lavou minha alma.
Guzzo, mais uma vez, IRRETOCÁVEL.
Sim, J.R. Guzzo é brilhante como sempre. Concordo com cada palavra dita. Mas permanece a pergunta incômoda (ao menos para o cidadão comum). – E daí?… O que aqueles que tem ‘poder de mando’ farão ante esse escalabro que estamos testemunhando?… Até quando se submeterão e ao país aos desmandos de um celerado?… Quando isso tudo terá um fim?… Por fim, é essa a pergunta de um milhão de dólares?… Deve ser, né ?… (Desculpem a minha indignação.)
O que será que estão ensinando nas faculdades de direito;
Vivemos num país onde a justiça morreu
Essa é a democracia que pune com 17anos de cadeia um suposto golpista e libera um assasino na audiência de custódia . Tempos estranhos .
magnifico texto como sempre, os jornalixos da globolixos devem necessariamente ler os artigos do Guzzo para aprenderem como se escreve um artigo.
D. Tereza Guzzo, realmente, o J.R. Guzzo nos surpreende toda semana e foi brilhante mais uma vez.
E cita o Ministro Maurício Corrêa indicado pelo Presidente Itamar Franco, o mesmo presidente que
ao tomar conhecimento de denuncia contra o seu Ministro da Casa Civil ( Sr. Henrique Hargreaves)
afastando – o. O Ministro provou que não procedia a denúncia e o presidente relocou – o no cargo.
Quanta diferença com o atual governo federal e o stf.
Belo texto. Indignado e objetivo……. num sistema judiciário de jagunços não há um país ou uma nação. Há um ajuntamento , onde os Lampiões e Maria Bonitas fazem o que bem entendem……. Parabéns aos Pachecos e aos generais, pois eles tb, ao seu modo, colaboraram e colaboram para este ajuntamento.
Infelizmente, são centenas de milhares de servidores públicos que amam seguir ordens ilegais, amam um malfeito aqui, outro acolá, dando suporte a esse veneno. Pessoas sem moral, sem responsabilidade, sem senso de dever, agindo entre risadas e deboches, no trabalho, nas centenas de solenidades inúteis, uma massa infantilizada e abobalhada, apenas usufruindo do sangue e suor do povo brasileiro, achando que a tormenta não chegará neles. Sempre chega, e mais rápido do que se imagina.
Enquanto isto o ministro Zanin descondena o ex-governador carioca e supra-corrupto, Sergio,Cabral. O Toffoli libera bilhoes que empreiteras concordaram em pagar, pela acusacao de corrupcao.
Perfeita colocação grande Guzzo, mas como constatado o STF alterou o princípio moral do valor da palavra para a vergonhosa ação de desrespeito à lei. Com isso, palavras deixam de ter valor. PALAVRAS DEIXAM DE TER VALOR!
Texto magistral que mostra como Moraes e os cúmplices do STF atropelaram a Constituição Federal
Como sempre, artigo irrepreensível, Plagiando a famosa frase de Saint-Hilaire: Se o Brasil não acabar com o Xandão, o Xandão acaba com o Brasil. Neste caso o Xandão é trocentas vezes mais perigoso para o Brasil do que as saúvas cortadeiras o eram no século XIX.
PERFEITO! A COMPETÊNCIA DE UM JORNALISTA SE PERCEBE QUANDO DESCREVE DIDATICAMENTE FATOS AVILTANTES QUE DÃO VONTADE DE VOMITAR , DE FORMA CLARA E PROFISSIONAL. UM GIGANTE!!!
PERFEITO! A COMPETÊNCIA DE UM JORNALISTA SE PERCEBE QUANDO DESCREVE DIDATICAMENTE FATOS AVILTANTES QUE DÃO VONTADE DE VOMITAR , DE FORMA CLARA E PROFISSIONAL. UM GIGANTE!!!
Fico pensando, o que será que Guzzo escreverá na nova edição da Oeste, já falou de tudo e mais um pouco.Mas sempre me surpreende, cada vez melhor e mais lúcido, inacreditável. A cada vez que o desânimo bate a minha porta,espero suas palavras que me contam na intimidade que existe lucidez e que a justiça prevalecerá. Não continuo, pois falarão que sou suspeita,mas vejo que a maior parte do Brasil concorda comigo. Seu dia chegará Alexandre de Moraes, não provoque mais esse país sofrido.
Esse artigo é um tapa na cara de quem dorme e deveria ser lido justamente por esses…
Clareza e honestidade. Texto perfeito.
Extraordinário, é o adjetivo que me ocorre para qualificar esse artigo do J.R. Guzzo. Artigo de uma clareza exemplar, define o que acontece neste país há anos e que vem se agravando a cada dia. Lembrando a frase do naturalista francês Auguste de Saint-Hilaire, sobre as saúvas, diria que ela hoje se aplica à perfeição ao ministro em questão.
Morte para esse canalha.
Ótimo texto.
JÁ EXISTEM VERDADEIROS HOTÉIS CINCO ESTRELAS APELIDADOS DE PRESÍDIOS. MORDOMIAS PARA TRAFICANTES, ASSASSINOS E OUTROS DELINQUENTES TORNOU-SE COMUM NO BRASIL. POR ISSO ESSE PAÍS PODE SER ADJETIVADO COMO TERRA DE NINGUÉM. REPÚBLICA FEDERATIVA DE COVARDES.
Esse artigo corajoso é um retrato angustiante da realidade brasileira que conta com a complacência e cumplicidade da grande imprensa que abdicou do seu dever de informar em nome de um ideal progressista castrador das liberdades e aniquilador das leis e do direito.
Diante da ilegalidade imensurável e irrefreável, vão dobrando a aposta, assim mm como Maduro. Por que se parar……
lembro a você que o Joaquinzão já utilizou o palavreado com Gilmar Mendes qiuando disse que o colega deeria se retirar com seus jagunços.. .E que também seus leitores há muito tempo apontam que vem aí a pena de morte a prisão perpétua sem a participação do congresso e do povo.
Enquanto isso, traficantes presos em flagrante são soltos (só está faltando devolver a droga apreendida), penas de réus confessos anuladas na canetada, multas bilionária canceladas, e assim por diante.
Aos amigos, tudo.
Enquanto isso, vão esticando a corda, até alguns novos Adélios não aguentarem mais e tentarem resolver por conta própria….
Como sempre Moraes dobra a aposta e agora saiu com uma tal de Organização criminosa que busca fechar o STF, não vai parar nunca.
É um país sem lei. É um ditador comunista esquizofrênico. É um Rodrigo Pacheco extremamente COVARDE!
Um país sem leis , a deriva e a mercê de um ditador .
Guzxo artigo brilhante como sempre.
As desgraças são cíclicas e como tal, haverão de passar. Essa tempestade de mau-caratismo que se abateu sobre nosso país vai sanar! Esses juízes fajutos como Dias Toffoli
,Alexandre de Moraes e afins serão defenestrados pela história porque são púlias, desonestos com as leis e vagabundos do Brasil!
Texto maravilhoso!De uma percepção única. Resumo perfeito do que acontece em nosso país. Parabéns!!!
Com certeza. Com uma clareza que dói na alma…