(J.R. Guzzo, publicado no jornal Gazeta do Povo em 7 de março de 2022)
O ministro Edson Fachin, como é do conhecimento geral, nomeou a si próprio para o cargo de interventor-chefe nas eleições presidenciais de 2022. Fachin preside, por sistema de rotação, o serviço administrativo que organiza as seções eleitorais, a convocação de mesários e a contagem dos votos — e que foi transformado, por desvio de função, num órgão político que pretende mandar na eleição. É um despropósito. Com o apoio reverente da mídia, e o aplauso interesseiro dos partidos de “esquerda”, o ministro e o seu TSE estão exercendo atribuições que não existem em nenhuma democracia séria do mundo — e a sua atuação, como ocorreu no caso do ministro Luís Roberto Barroso, está sendo o principal fator de tumulto na sucessão presidencial.
A última ofensiva de Fachin foi um desafio aberto ao Congresso Nacional. Ele avisou, muito simplesmente, que de duas uma: ou o Congresso aprova uma lei, do agrado do TSE, para “alinhar” junto às demais plataformas digitais um serviço que não joga pelas regras do ministro, ou o STF vai impor a sua própria decisão a respeito. É a história de sempre. Se o que o Congresso decide conta com a aprovação dos onze ministros, o tribunal sempre declara que não pode “interferir” nos “atos do legislativo” — como acaba de ocorrer no caso do infame “Fundo Eleitoral” de quase R$ 5 bilhões que os políticos deram de presente a si mesmos para estas eleições. Se o Supremo não gosta da decisão, essa conversa é esquecida na hora — aí o atual gestor do TSE se julga no direito de intervir do jeito que quiser.
Fachin veio com uma aberração mental de primeira grandeza para explicar o seu “cala boca” ao Congresso. O Brasil, disse ele, é “uma democracia”, e sendo uma democracia, tem “o direito democrático” — a ser exercido pelo STF, é claro — de passar por cima do poder legislativo em “defesa” dessa mesma democracia. Não passou pela sua cabeça que a democracia, segundo está dito na Constituição brasileira, tem de funcionar segundo as instituições. Ele acha que tem de funcionar segundo os desejos do Supremo. Todo mundo parece ter achado que isso é muito normal.
Fachin, há pouco, fez declarações absolutamente incompreensíveis, e sem fundamento nenhum, sobre “ataques” da “Rússia” e da “Macedônia do Norte” contra o TSE — e conseguiu ser mais incompreensível ainda com a sua tentativa de desmentir o que tinha acabado de dizer. O ministro não esclareceu a quem, exatamente, essa interferência russa ou macedônia iria favorecer na eleição de outubro. Mas, pelo cheiro da brilhantina, não é preciso ser nenhum Sherlock Holmes para ver o que ele está querendo dizer. Fachin é o responsável direto pela candidatura de Lula à Presidência da República — foi ele que tomou a decisão, sem precedentes no direito brasileiro, de anular com uma desculpazinha processual de advogado de porta de cadeia as quatro ações penais que condenaram Lula por corrupção e lavagem de dinheiro. Com isso, e só por isso, ele recuperou a condição legal para ser candidato.
Qual é a imparcialidade que se pode esperar de Fachin, do TSE e do Supremo como fiscais das próximas eleições?
Leia também: “Fachin é uma Dilma de terno e toga”, artigo de Augusto Nunes publicado na Edição 102 da Revista Oeste
Sómente o povo brasileiro é que pode remover esses vagabundos, canalhas e vigaristas dos cargos que ocupam. Mas a COVARDIA não permite. Quando abrirem os olhos talvez seja tarde demais.
Tamo fu…aqui só na bala…
Confiar em alguém que já subiu no palanque por um partido que está disputando as estéticos que ele fiscalizará e deixar o lobo tomar conta das galinhas.
Só tem um jeito de confiar nas urnas eletrônicas do TSE, ou seja, o Ministério da Defesa impor ao TSE que os técnicos de informação (TIs) do ministério e qualificados TIs independentes, fizerem a gestão das urnas desde o desenvolvimento do software e de novas tecnologias de segurança, sem qualquer participação da equipe interna do TSE que reinou até agora. Aos togados que nada entendem dessa tecnologia e de auditoria, caberá apenas homologar o resultado e ficar distante do processo eleitoral.
O golpe está em andamento. Acho que outra alternativa não nos resta, senão a de fazer com que esses iluministros sintam na pele o que é a verdadeira democracia.
Por esse motivo, reportado neste artigo, na próxima eleição temos que saber escolher os senadores e, como é apena 01 por estado, temos que ter boas opções para deputado federal, e que não sejam todos candidatos para o senado.
Esse jogo vai virar e não vai ser favorável aos vermelhos, canalhas, verdadeiros facistas.
Outubro logo chega e antes disso muitas máscaras cairão. Ministros do STF tambem cairão… Aguardemos!!!
O problema não são as urnas e sim quem as manipula! Alguém aí confia nesses Ministros????
Vejam só em que situação encontramos: Ou deixamos as coisas como estão ou vamos colaborar para o aparecimento de um Putin por aqui. As duas soluções são péssimas mas muita gente vai simpatizar com a segunda opção, com certeza.
É por essas e outras desse militante que o PR deveria agir com mais rigor.Apenas o PR “joga dentro quatro linhas”; passa da hora de jogar com as regras que estão valendo. “ O poder emana da boca de um fuzil”!
Parabéns, Guzzo e Revista Oeste !! Como poucos, vocês enfrentam corajosamente esses canalhas que não querem um Brasil moderno e justo !!
“Eleição não se vence, se toma.”
Não foi isso que disse um outro “supremo” ser iluminado e ungido pelo poder da caneta petista? Qual o futuro pode ter um país com esses “supremos”?
O pior STF da história!
Perfeito como sempre, Mestre Guzzo !
Obrigado por representar as pessoas de bem do Brasil.
O Bolsonaro ganhando a próxima eleição, espero que ele feche e acabe de vez com esse stf e tse. Já deu. Chega dessa corja maldita.
A “vaca” está emagrecendo, está ficando preocupante se não “chover”….!!!
Estamos de olho neste velho , amigo do sabo barbudo.
As eleições estão chegando e se aprontar para interferir no resultado , pode ter certeza de que o povo vai para as ruas e aí só Deus pode saber como vai terminar .
Nenhuma imparcialidade se pode esperar de Fachin, do TSE e do Supremo como fiscais das próximas eleições. Infelizmente.
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Quando será feita justiça e o cumprimento da constituição nesse país? Creio que estamos perdendo o ponto de mudança, a ordem já foi subvertida, difícil situação…
…precisamos manifestar veementemente nossa indignação por mais esta manipulação do STF….(enquanto ainda é tempo)!!…
Ainda vou ver esse monte de estrume destituído.
Certamente!!!
O brasileiro deverá tomar uma decisão séria, ou vai a luta – ajuda se manifestando determinadamente, ou até mesmo se impondo fisicamente ao establishment, para restabelecer a Democracia – ou se curva definitivamente à indevida tirania dos limitados militantes de esquerda!!!