O diretório estadual do Partido dos Trabalhadores (PT) em Alagoas contratou como advogado para as eleições o filho do presidente da sigla no Estado. Segundo apuração do UOL, a sigla usou quase 40% do R$ 1 milhão destinado a pagar serviços — dinheiro doado pelo diretório nacional da legenda.
Segundo a publicação, a escolha foi alvo de críticas de militantes e até de desfiliação.
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O advogado Guilherme Barbosa recebeu R$ 399 mil para prestar “serviços advocatícios” ao diretório. Ele é filho de Ricardo Barbosa, presidente do PT de Alagoas.
O montante foi repassado diretamente à empresa do advogado, aberta em julho de 2022. No mesmo ano, a companhia já tinha recebido R$ 10 mil do diretório estadual do partido e mais R$ 115 mil de outros candidatos petistas.
No Instagram, Guilherme se apresenta como mestrando em Direito Público pela Universidade Federal de Alagoas (Ufal) e especialista em Direito Tributário pelo Instituto Brasileiro de Estudos Tributários.
Segundo prestação de contas parcial do diretório, até a última sexta-feira, 27, o PT alagoano recebeu R$ 2,3 milhões do diretório nacional para a campanha, dos quais R$ 1,24 milhão foram repassados a candidatos ou diretórios municipais. O restante está sendo utilizado para pagamento de serviços.
O UOL procurou Guilherme, mas ele não respondeu aos pedidos de comentário sobre os serviços prestados. Já Ricardo Barbosa, por meio de nota do partido, afirmou que a destinação foi decidida coletivamente e informada de forma transparente.
Militantes criticam PT e se desfiliam do partido
A destinação dos recursos gerou críticas de militantes, que reclamaram da falta de critério na escolha e demonstraram insatisfação com os repasses a candidatos no Estado.
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O advogado Welton Roberto, filiado ao PT desde 2014 e candidato a vereador em 2016 e a deputado estadual em 2022, anunciou sua desfiliação do partido e criticou a contratação do escritório de Guilherme.
“Muito me incomodou saber que mais de 20 advogados que trabalhavam de maneira gratuita e abnegada em 2022 para o presidente Lula em Alagoas foram oportuna, seletiva e injustamente esquecidos neste momento onde os R$ 400 mil tiveram destino certo e sabido”, disse. “Como incomodado sou eu, estou de saída.”
Outros filiados afirmaram ao UOL, sob reserva, que a decisão não foi bem recebida pela base do partido.
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“Não há ninguém abaixo da direção que esteja feliz com isso, mas não temos voz para influenciar”, disse um deles. “Espero que isso chegue à direção nacional para verem e entenderem por que o partido não consegue crescer em Alagoas”, completou outro.
Papai ajudando o filhinho…
PT, que a vida toda dizia ser um partido diferente, fez parte, junto com outros partidos, do maior escândalo de corrupção do mundo.
A população precisa começar a solicitar a revisão esse financiamento público de campanha, pois está virando bolsa família para ricos.
Votou no PT corre o risco dos ganhos serem rifados.
Principalmente aqueles que deram o su suor como “abnegação”.
Não sei se foram palhaços ou burros. Qualquer um serve…
PT = “PARTIDO dos TRAMBIQUEIROS”
Zero surpresa com essas notícias!
Qual é a novidade? Desde o Mensalào, o PT só “melhora”.