O jornalista Guilherme Fiuza não poupou críticas ao Supremo Tribunal Federal (STF), que nesta quinta-feira, 15, anulou todas as condenações do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no âmbito da Operação Lava Jato. “O STF está perpetrando um ataque contra o direito e a legalidade, flagrantemente, na cara de todo mundo”, disparou o colunista da Revista Oeste, durante o programa Os Pingos nos Is, da rádio Jovem Pan. Segundo Fiuza, a mais alta Corte brasileira está revendo sua própria posição, adotada anteriormente, que atribuiu culpa ao petista. “Os ministros estão fazendo uma coreografia; transformando o direito em literatura e retórica barroca — e isso é muito sério”, afirmou. “Quando você atropela o direito dessa forma, para inocentar o chefe do maior assalto do país, está decretando um ‘vale-tudo’ no país”, concluiu o jornalista.
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São instrumentos do Hasatan! não há como argumentar com lógica, bom senso ou verdade com aquilo que é de outra natureza.
Vamos analisar por outro ângulo. Se o ex-ministro da saúde está sendo envolvido em CPI, por suposições, o que aconteceu com o Fachim? Em 2017 ele foi sorteado para o lugar do Teori e se tornou o relator da lava-jato. Com isto ficaram concentrados com ele todos os processos e os diversos recursos impetrados pelo Lula. O ministro teria o compromisso e o dever de ler os processos e verificar que havia necessidade de o plenário decidir se a 13ª era competente para prosseguir nos processos. Ou, alertar seus pares de que o assunto era fundamental para não causar mais prejuízos. Ele não fez nada. Ou ele é totalmente incompetente (sem sabedoria jurídica) ou malandro, s.m.j. Quanto gente profissional atuou no trâmite legal? Procuradores, peritos, policiais, investigadores, inteligência e até contatos com instituições internacionais. Quanto dinheiro e energia gasta sem necessidade? Ele também foi omisso e assim deve ser processado e julgado, no mínimo numa CPI ou processo de impichação. Temos todo o direito de pensar que a decisão de hoje foi de rigor político e ideológico e não com fundamentação no Bom Direito. Os outros ministros só agora perceberam o problema?
Como deputado por três mandatos, pela oposição à ditadura militar, período que vai de 1.974 a 1.986, confesso que, frente a espetáculo tão deprimente, com cheiro e paladar de submissão desavergonhada à figura infame daquele que, como todo o País sabe, foi o presidente mais corrupto da história desta infeliz Nação. Eu e homens da decência de Ulisses Guimarães, Tancredo Neves, Paulo Bossard, Franco Montoro, Freitas Nobre, Lisâneas Maciel, Alencar Furtado, entre outros, lutamos com o firme propósito de ver o Brasil retornar ao pleno Estado de Direito. Ao longo de 21 anos de regime castrense, centenas de deputados e senadores perderam seus mandatos porque não calaram, porque criticaram com firmeza os dirigentes do governo militar, mas, nenhum deles, pelo que sei, por prática de roubo do dinheiro público. Após 36 anos do Brasil livre do jugo militar, depois de ser aprovada uma Constituição que o Dr. Ulisses Guimarães chamou-a de Constituição Cidadã, anos depois, no maior desrespeito a nova Carta Magna, assistimos, sem nada poder fazer, ela ser rasgada e jogada no lixo da história pelos atuais integrantes do STF. Que fato mais decepcionante. Que espetáculo mais vergonhoso.
Até quando vamos aceitar esse festival de cinismo. Vi algumas figuras importantes como Ives Ghandra ou Ivo Sartori considerar o art. 142 como uma possibilidade, mas sempre tem um escritor ou analista político à espreita pra dizer que isso não existe mais, que isso é coisa dos anos 60, embora não apontem caminho algum. Então diariamente apelamos a que tenham vergonha, ou tentamos apanhá-los pela lógica, expondo suas contradições e incoerências. Constituição, vergonha, coerência? Estão nem aí pra tudo isso. Nem mesmo um voto proferido por um ministro vale por muito tempo. Se os exemplos recentes de Venezuela e Argentina não nos despertar, somado ao que se produz aqui diariamente, então não somos mesmo dignos dessa tal liberdade.
Belo texto, deputado.
Naqueles dias, ser comunista não significava sinônimo de mau ladrão.
Se o capitão não botar pelo menos 10% do eleitorado dele nas ruas e campos deste Brasilzão, numa forte corrente contra a avassaladora comunização do País,certamente em 23 seremos o principal protetorado dos globalistas & PCChinês, na Terra.
Viver para ver.
Perpetrar um ataque contra o direito e a legalidade é muito grave e destrói a democracia. De acordo com o artigo 142, CF, as Forças Armadas destinam-se, entre outras, à defesa da lei e da ordem. Havendo clara afronta à lei, da qual não resta nenhuma dúvida, as Forças poderiam ser acionadas — não contra um Poder de Estado, mas contra agentes que ocupam cargos nesses poderes, deslegitimando seus atos.