O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) afirmou que a campanha do presidente Lula e de seus aliados próximos contra a independência do Banco Central e contra o teto de gastos, bandeira defendida desde a campanha eleitoral do petista, joga “o país em um caminho perigoso, um caminho de retrocesso e que ameaça principalmente o mais pobre”.
“Defender um Banco Central independente, sob o comando de um nome técnico e capacitado, é defender uma vida mais digna para todos os brasileiros e, principalmente, para a população mais pobre, que é quem realmente sofre com a inflação”, afirmou Flávio, em artigo publicado nesta sexta-feira, 17, no site Congresso em Foco.
O senador disse que o “o tripé macroeconômico, formado por câmbio flutuante, meta de inflação e meta fiscal, é um pilar do Brasil moderno e deve ser protegido, o que está sendo feito pelo presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, “a última linha de defesa contra os devaneios e as fantasias petistas”. “O homem certo, no lugar certo e na hora certa”, escreveu.
O senador também disse que Campos Neto foi escolhido para o cargo por sua capacidade técnica e senso de responsabilidade, sem qualquer atuação ideológica. “O governo Bolsonaro nunca tentou interferir no trabalho do Banco Central justamente por acreditar na independência que essa função exige.” Flávio também lembrou que a política monetária do BC fez “o Brasil apresentar desempenho melhor que a maioria, mesmo diante das seguidas crises internacionais”.
O senador encerra o artigo tentando descobrir por que o PT ataca Campos Neto e a política monetária, sugerindo duas possibilidades. Uma delas é que “o governo precisa de um bode expiatório para a sua incapacidade de gerar prosperidade”. A outra, escreveu o senador, seria “reeditar” o plano “que ficou conhecido como nova matriz econômica, um projeto que quebrou o país e, em parte, levou ao impeachment de Dilma Rousseff”. “Suspeito que sejam as duas coisas e que o governo Lula 3 quer ser, na verdade, um Dilma 3”, concluiu o senador.
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Roberto Campos Neto é um economista de primeira grandeza. Após os ataques insesantes do PT e da Esquerda à autonomia do Banco Central, o seu Presidente foi bastante inteligente. Não discutiu nada com ninguém do governo petista, não bateu boca com ninguém, manteve a educação e a classe e até elogiou Fernando Addad, Simone Tebet e outros membros do atual governo. Agiu com muita inteligência porque sabe que qualquer palavra mal interpretada traz estragos profundos nos mercados, nas famílias, além de uma total insegurança jurídica. Em se tratando da Esquerda, o melhor, na maioria das vezes, é ficar calado. Essa gente não entende nada de Economia. Fernando Addad que o diga.
O senador Flávio Bolsonaro deveria adotar o prícipio que diz: Qdo meu inimigo esta se auto-debilitando, não vou interferir, deixe-o cair. O quantos antes o regime petralha sofrer um colápso sobre seu próprio peso, melhor para todos nós. Sofreremos com isso, mas assim que o regime desbandar, teremos um novo governo e logo retornaremos aos indices de prosperidade.
O senador tem razão. Porém, como outros políticos estão falhando na ação. Discursar não é problema nem para o Lula. Teria que ter uma maneira (ação no STF? para exigir explicações do presidente. Ele teria que explicar: 1) se deseja que o Brasil tenha um Banc o Central; 2) qual a idéia ou projeto do Lula sobre o BC? 3) uma de suas plataformas seria reduzir a fiscalização e audditoria do Branco Central? 4) O Lula já foi no site do BC para ler a plataforma de atuação do banco e a legislação pertinente? 5) o BC não deve seguir normas internacionais? 6) os funcionários não precisariam de concurso para ingresso? 7) poetas e jornalistas poderão no projeto do Lula ocupar cargos de direção no BC? 8) se o Lula enviará um pacote de leis para uma nova regulamentção sobre o papel do BC e dos bancos privados e públicos? 9) afinal deve ser exigido também se ele entende alguma coisa de política monetária. Conversa fiada não adianta. O jogo é mais pesado.
Esse sujeito é uma nulidade. Era só se esforçar um pouquinho para melhorar.