Filho do ex-presidente Jair Bolsonaro, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), disse, neste domingo, 25, que a organização do ato a favor de seu pai identificou “alguns infiltrados” que estariam desrespeitando a orientação de manifestações pacíficas.
“Nossa manifestação é pacífica e ordeira”, escreveu Flávio no X/Twitter. “Por isso, vamos evitar de levar faixas e cartazes. Já observamos alguns infiltrados na multidão que estão desrespeitando a orientação. Estamos de olho. Logo mais nosso presidente Jair Bolsonaro estará no trio. Até lá.”
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Como mostrou Oeste, a manifestação a favor do ex-mandatário está prevista para começar às 15h deste domingo, na altura do Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand (Masp), na Avenida Paulista, em São Paulo.
O ato deve começar com uma oração feita pela ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro. Após a oração, Michelle deverá fazer uma fala rápida aos apoiadores.
O ato em apoio a Bolsonaro é organizado por aliados, como o pastor evangélico Silas Malafaia. Malafaia custeou o valor de dois trios elétricos em que Bolsonaro e autoridades ficarão. O valor foi de R$ 100 mil e, segundo o pastor, foi pago com os recursos pessoais dele.
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Os governadores Romeu Zema (Minas Gerais), Tarcísio de Freitas (São Paulo), Ronaldo Caiado (Goiás) e Jorginho Mello (Santa Catarina) disseram que vão à manifestação. O prefeito da cidade de SP, Ricardo Nunes (MDB), também confirmou presença. O evento deve contar ainda com a presença de 11 senadores e de 92 deputados federais.
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A segurança do ato ficará a cargo da Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP). Além de Bolsonaro e Michelle, Malafaia, Tarcísio, o senador Rogério Marinho (PL-RN) e os deputados federais Nikolas Ferreira (PL-MG) e Gustavo Gayer (PL-GO) devem discursar na manifestação.
Ato servirá para Bolsonaro se defender de acusações
No primeiro vídeo em que convocou apoiadores para a manifestação, publicado no último dia 12 nas redes, o ex-presidente afirmou que a ocasião servirá para se contrapor às apurações da Polícia Federal sobre a participação dele em suposta organização de uma tentativa de golpe de Estado.
Na primeira gravação sobre o ato, o ex-presidente disse que vai se defender “de todas as acusações que têm sido imputadas”. A manifestação contará com a presença de deputados federais, senadores e governadores e são esperadas pela organização mais de 700 mil pessoas, segundo o advogado e assessor de Bolsonaro, Fábio Wajngarten.