A manifestação a favor da democracia, que está prevista para acontecer às 15h deste domingo, 25, vai começar com uma oração da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro. O ato deve acontecer na altura do Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand (Masp), na Avenida Paulista, em São Paulo.
Depois da oração, Michelle deverá fazer uma fala rápida aos apoiadores. O ato é organizado por aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro, como o pastor evangélico Silas Malafaia. Malafaia custeou o valor de dois trios elétricos em que Bolsonaro e autoridades ficarão. O valor foi de R$ 100 mil e, segundo o pastor, foi pago com os recursos pessoais dele.
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Os governadores Romeu Zema (Minas Gerais), Tarcísio de Freitas (São Paulo), Ronaldo Caiado (Goiás) e Jorginho Mello (Santa Catarina) disseram que vão à manifestação. O prefeito da cidade de SP, Ricardo Nunes (MDB), também confirmou presença. O evento deve contar ainda com a presença de 11 senadores e de 92 deputados federais.
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A segurança do ato ficará a cargo dos agentes estaduais e municipais de SP. Além de Bolsonaro e Michelle, Malafaia, Tarcísio, o senador Rogério Marinho (PL-RN) e os deputados federais Nikolas Ferreira (PL-MG) e Gustavo Gayer (PL-GO) devem discursar na manifestação.
Ato servirá para Bolsonaro se defender de acusações
No primeiro vídeo em que convocou apoiadores para a manifestação, publicado no último dia 12 nas redes, o ex-presidente afirmou que a ocasião servirá para se contrapor às apurações da Polícia Federal sobre a participação dele em suposta organização de uma tentativa de golpe de Estado.
Na primeira gravação sobre o ato, o ex-presidente disse que vai se defender “de todas as acusações que têm sido imputadas”. A manifestação contará com a presença de deputados federais, senadores e governadores e são esperadas pela organização mais de 700 mil pessoas, segundo o advogado e assessor de Bolsonaro, Fábio Wajngarten.