Flávio Bolsonaro: ‘Lula conseguiu transformar o Brasil nessa pocilga’

O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) teceu críticas duras ao governo Lula na cerimônia de transmissão do cargo de líder da minoria no Congresso Nacional. Durante seu discurso na quarta-feira 12, o parlamentar disse que Lula “conseguiu transformar o Brasil nessa pocilga”.

“Imaginem se o Bolsonaro estivesse sentado na cadeira de presidente hoje, como é que o Brasil não estaria muito melhor?”, questionou. “Não estaríamos passando por todos esses contratempos de um governo péssimo, horroroso, que não tem time, que olhamos para os quase 40 ministérios e são milhas de exclusão.”

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Ainda ao falar sobre o alto escalão de Lula, o parlamentar destacou a falta de comunicação e liderança. “Vemos o tempo inteiro aumentando o gasto públicos para aumentar a arrecadação para as campanhas deles, pensando na reeleição, não pensando no nosso país”, afirmou. 

“E temos aí hoje, na notícia, o mês de fevereiro com a maior inflação deste mês nos últimos 22 anos, mais de 1,3% em um único mês”, destacou. “Lula conseguiu transformar o Brasil nessa pocilga, que não tem o reconhecimento internacional. Transformou em pó o poder de compra, em especial, daqueles mais pobres.”

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Flávio Bolsonaro argumentou que o “pouco de resultado que esse governo  apresenta hoje” é “herança” da gestão anterior. “Bolsonaro deixou, pela primeira vez na história, um superávit de R$ 54 bilhões em caixa, que Lula chegou arrombando com mais de R$ 200 bilhões de aumento de despesas”, disse.

“E o resultado está ai: inflação crescente e taxa de juros na estratosfera”, prosseguiu. “A geração de empregos hoje, pela forma como há medição, é uma enganação. É recorde a quantidade de pessoas que recebem Bolsa Família e seguro-desemprego. As pessoas não estão procurando emprego formal, preferem se manter em programas do governo. Aqueles que ainda pensam em trabalhar, é de maneira informal.”

Flávio Bolsonaro critica Gleisi Hoffmann

Ainda durante o evento, o presidente da Comissão de Segurança do Senado falou sobre a decisão de Lula de nomear Gleisi Hoffmann a nova ministra das Relações Institucionais — pasta responsável pela articulação política do governo com o Congresso. 

Ao se voltar para o novo líder da minoria no Congresso, o deputado federal Fernando Giacobo (PL-PR), o senador declarou: “Que Deus te dê muita sabedoria, muita resistência, muita paciência para aturar Gleisi Hoffmann, porque esse desprazer eu não vou precisar enfrentar nas negociações que são necessárias na oposição ao governo”.

“E, antes que comecem a falar, não tem nada a ver com o fato de ela ser mulher, é pela trajetória política dela, que obviamente é completamente antagônica ao que todos nós defendemos”, sinalizou. “As pautas que ela defende são absolutamente contrárias àquilo que nós defendemos, graças a Deus, e também pelo seu temperamento e pela sua trajetória política.”

Flávio Bolsonaro ainda definiu Gleisi Hoffmann como uma pessoa “bastante agressiva”, a qual “não busca o acordo, mas confusão o tempo inteiro”.