O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) reforçou a pressão sobre o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), em entrevista publicada pelo Estado de S. Paulo nesta quinta-feira, 30. O filho do presidente da República disse entender que a resistência da Corte com as sugestões das Forças Armadas instalar um perigoso clima de instabilidade para as eleições.
A animosidade na relação entre o TSE e as Forças Armadas se acentuou em 9 de junho, quando o ministro da Defesa, general Paulo Sérgio Nogueira, encaminhou um ofício ministro Luiz Edson Fachin, presidente do tribunal, pedindo que a Corte tome providências para tornar as eleições mais transparentes. Desde então, as partes não se entenderam.
“O presidente pede uma eleição segura e transparente, era o que o TSE deveria fazer por obrigação. Por que não atende às sugestões feitas pelo Exército, se eles apontaram que existem vulnerabilidades e deram soluções? A bola está com o TSE”, comentou Flávio Bolsonaro.
“Se as Forças Armadas apontam vulnerabilidades, e o TSE não as supre, não resolve esses problemas, é natural que essas pessoas, talvez via comandante do Exército, via ministro da Defesa, tenham que em algum momento se posicionar: ‘Olha, sugerimos, houve alterações, apontamos vulnerabilidades, o TSE não quer fazer, por consequência a gente não pode garantir que as eleições vão ser seguras’. Para que chegar a este ponto? Essa resistência do TSE em fazer o processo mais seguro e transparente obviamente vai trazer uma instabilidade.”
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Risco de reação popular pós-eleição
Questionado sobre um eventual levante popular de apoiadores de Jair Bolsonaro, em caso de derrota do atual presidente, o senador carioca disse que o Palácio do Planalto não tem como administrar os ânimos das ruas. Flávio citou o episódio da invasão do Capitólio, prédio que abriga o Congresso norte-americano, que balançou com a política do país no fim do mandato de Donald Trump, em janeiro de 2021.
“Como a gente tem controle sobre isso? No meu ponto de vista, o Trump não tinha ingerência, não mandou ninguém para lá. As pessoas acompanharam os problemas no sistema eleitoral americano, se indignaram e fizeram o que fizeram. Não teve um comando do presidente, e isso jamais vai acontecer por parte do presidente Bolsonaro. Ele se desgasta. Por isso, desde agora, ele insiste para que as eleições ocorram sem o manto da desconfiança”, declarou o senador.
“Isso não está na mesa. O que está na mesa hoje é que o TSE dê segurança para que o eleitor mais humilde tenha a certeza de que o candidato que escolher vai (receber) o voto de verdade.”
A armação esta toda montada, não vão ceder, o presidiário tem a maioria no supremo, sabe que se não houver golpe, não ganha nem contra o calça apertada se candidata-se ao governo de São Paulo, por isso vamos encher ás ruas em 7 de setembro, poderemos
ter a atenção das FFAA, são as nossas liberdades que estão em jogo.
A maioria no STF, após outubro, valerá menos do que um Peso Venezuelano.
A essa altura, já devem haver centenas de “passaportes diplomáticos” inseridos nas listas criminais de portos, aeroportos (inclusive os clandestinos), rodovias e trilhas cocaleiras de fronteiras.
p.s. Portugal tem tratado de extradição com Brasília, e os mercados imobiliários em Havana, Caracas, Bogotá, B Aires, Lima e adjacências já frustam investidores. Afinal, qual é o comunista-raiz que não se rende à gastronomia parisiense?
Este capinha preta foi o que soltou o Lula com uma canetada e o tornou elegível, causando todo este desconforto e desconfiança nas eleições, obvio que ele não vai aceitar nenhuma interferência que possa atrapalhar o planinho deles.
BBB: Brasil, Butão, Bangladesch……afhhhh
Uma das coisas que torna o cenário nebuloso é o TSE achar que é o dono da razão e que nada no mundo pode questiona-lo !
A grande vergonha no Brasil é termos um condenado a 12 anos de cadeia, candidato a presidente… É surreal, um bandido ser retirado da prisão e alçado a candidato, tudo feito por um ministro do stf…
Eu não entendo porque o Presidente da República insiste em questionar a vulnerabilidade das urnas eletrônicas, sendo que toda sua carreira política foi através delas. E agora, surgiu, também o interesse das Forças Armadas em acompanharem de perto as eleições, apurações, etc. Eu até o momento nunca vi as Forças Armadas estartem envolvidas em eleições no período democrático.
Pois é. E o Brasil virou a merda que virou.
Temos que mudar nossa postura. Nossas cabeças foram abertas, exatamente por quem sabe de muita merda que está por trás desses coronéis que se perpetuam no poder.
Salvemos o Brasil de uma guerra civil a curto prazo, atuando a curtíssimo prazo para que as eleições sejam auditáveis. Ou vamos acreditar que existe papai noel, com tantas evidências para que Bolsonaro não seja reeleito?
É imprensa, é STF, é congresso, é banqueiro, donos das redações, das televisões, de institutos de pesquisas fraudulentos, tudo trabalhando contra a sociedade. Como pode um bandido ser reeleito sem poder sair nas ruas? Tá me chamando de imbecil?
Não é obrigação das FFAA. É obrigação nossa atuar agora, neste instante!!!
Alberto, antes não tínhamos um STF e um TSE ativistas, onde os ministros se posicionam todos os dias contra o presidente, tanto em falas, discursos, palestras, decisões judiciais etc! Portanto agora a coisa mudou! Livraram o Lula da cadeia pra concorrer com Bolsonaro e fazem de tudo pra que ele não governe! É por isso e muito mais!
A resistência do TSE ás considerações de segurança recomendadas pelas Forças Armadas não tem outra explicação senão a de que o sistema eleitoral é frágil e sensível vícios que podem afetar a transparência do pleito. Não faz sentido essa resistência de Fachin que, dessa forma, abre espaço para que desconfiemos das intenções do TSE.
Os brasileiros não vão esperar até outubro dia 07 de setembro estaremos nas ruas para dar um ultimato no STF e TSE.