Suspeitas de fraudes no auxílio emergencial, programa do governo federal destinado a famílias de baixa renda durante o estado de calamidade pública que o Brasil enfrentou em 2020, entraram no radar da Polícia Federal (PF). Agentes da corporação cumpriram 73 mandados de busca e apreensão na manhã desta quinta-feira, 18, em quatro Estados: Bahia, Minas Gerais, Paraíba e Tocantins. A intenção é investigar possíveis irregularidades do recebimento do benefício.
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Chamada de Terceira Parcela, a operação foi deflagrada pela PF em parceria com outros órgãos. Estiveram envolvidos na ação desta manhã o Ministério Público Federal, o Ministério da Cidadania, a Receita Federal, a Controladoria-Geral da República, o Tribunal de Contas da União e a Caixa Econômica Federal. Em conjunto, tiveram a missão de identificar fraudes e desarticular “organizações criminosas voltadas ao cometimento deste tipo de delito”.
“O objetivo da operação é desestruturar ações que causam prejuízo ao programa assistencial”
“Nesta primeira etapa da investigação, são alvos os beneficiários de pagamento de contas com valores obtidos com o desvio de auxílios emergenciais”, informa a equipe de comunicação da PF. “O objetivo da operação é desestruturar ações que causam prejuízo ao programa assistencial e, por consequência, atingem a parcela da população que necessita desses valores”, prossegue a corporação em comunicado.
Operação Terceira Parcela em Minas Gerais
Apesar de ter sido deflagrada também em outros três Estados, o foco inicial da Operação Terceira Parcela foi Minas Gerais. Somente em solo mineiro foram 66 mandados de busca e apreensão. As ações ocorreram na capital Belo Horizonte e em outros 66 municípios do Estado.