O presidente da Frente Parlamentar da Segurança Pública, deputado Capitão Augusto (PL-SP), criticou nesta sexta-feira, 5, o plano do Ministério da Saúde que prevê vacinar os presos antes dos profissionais de segurança pública, inclusive policiais.
No planejamento da Saúde, presos aparecem na 17ª posição, na frente dos agentes que trabalham no sistema carcerário (18ª) e também antes das forças de segurança e salvamento (21ª).
Leia mais: “Aras abre investigação preliminar sobre conduta de Pazuello”
Segundo o jornal Folha de S.Paulo, secretários estaduais de Segurança já acionaram o Ministério da Justiça, colocando-se contrários ao documento sobre grupos prioritários na vacinação.
PEC Emergencial
Em nota, Capitão Augusto também criticou dispositivos da PEC Emergencial que, na visão dele, representam “perda de direitos e garantias para os profissionais da segurança pública”.
“Não apenas reajustes salariais, mas até mesmo progressões, promoções e outros tantos direitos serão diretamente atingidos”, diz o presidente da Frente Parlamentar da Segurança Pública.
O deputado afirmou que vai trabalhar para que a Câmara amenize, na semana que vem, “os efeitos” para os profissionais de segurança. A PEC Emergencial foi aprovada no Senado e agora segue para a Casa comandada por Arthur Lira (PP-AL).