A Frente Parlamentar em Defesa da União Brasil e Israel será lançada nesta segunda-feira, 24. A cerimônia, idealizada pelo deputado estadual Danilo Campetti (Republicanos), ocorrerá no plenário da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp). Colegiado terá como objetivo fortalecer as relações diplomáticas, culturais e econômicas entre os dois países.
+ Leia mais notícias de Política em Oeste
“A luta do povo de Israel é uma causa justa para o mundo ocidental que precisa ser defendida”, afirma Campetti.
A cerimônia contará com a presença de autoridades, deputados e lideranças judaicas, além de representantes da comunidade.
Durante o ato, será prestada uma homenagem a Shiri Bibas e seus dois filhos pequenos, Ariel (4 anos) e Kfir (9 meses), sequestrados e assassinados pelo grupo terrorista Hamas logo depois dos ataques de 7 outubro de 2023.
Idealizador da Frente Parlamentar em Defesa da União Brasil e Israel na Alesp, Campetti também é autor de projeto de lei que institui o Dia Estadual em Memória às vítimas do Ataque Terrorista Promovido pelo Hamas em Israel.
Leia mais:
O projeto, protocolado em outubro de 2024, já havia sido feito em homenagem a Kfir Bibas, refém mais jovem capturado pelo grupo terrorista Hamas, antes da notícia da morte dele, de sua mãe e de seu irmão.
Os corpos da mãe e das crianças foram devolvidos a Israel na última semana, como parte do acordo de cessar-fogo em vigor.
Frente parlamentar tem apoio de entidades
A mais nova frente parlamentar da Alesp conta com o apoio da Confederação Israelita do Brasil (Conib) e da Federação Israelita do Estado de São Paulo (Fisesp).
Depois da entrega dos corpos do Bibas, feita em uma cerimônia cruel, com manifestantes do grupo terrorista comemorando, Conib e Fisesp reagiram com indignação.
“O mundo não pode fechar os olhos para tamanha barbaridade”, declarou a Fisesp. “Todos os reféns ainda vivos devem ser libertados imediatamente e os corpos dos brutalmente assassinados, devolvidos às suas famílias. Não podemos permitir impunidade para crimes tão hediondos.”
A Conib se dirigiu à comunidade internacional na busca da conscientização sobre os males do terrorismo. “Reforçamos nosso apelo para que a comunidade internacional intensifique os esforços para erradicar o terrorismo e garantir que atrocidades como essas jamais se repitam.”
Leia também: “Terror em cena”, reportagem de Eugenio Goussinsky publicada na Edição 256 da Revista Oeste
https://pt.wikipedia.org/wiki/Protocolo_An%C3%ADbal O Protocolo Aníbal (também Procedimento Aníbal ou Diretiva Hannibal) é o nome de um procedimento introduzido em 1986[1] usado pelas Forças de Defesa de Israel (IDF) para evitar a captura de soldados israelenses pelas forças inimigas.[2] De acordo com uma versão, diz que “o sequestro de soldados deve ser interrompido por todos os meios, mesmo ao preço de atacar, ferir ou destruir as nossas próprias forças”. A diretiva foi alterada várias vezes[3] e acredita-se que teria sido revogada em 2016.[4] Não está claro o que teria levado à sua anulação,[5][6] contudo tem continuado a ser aplicada conforme uma investigação do jornal israelita Haaretz.[7]
Insurgência do Hamas em 7 de outubro (2023)
Testemunhas israelenses confirmaram a implementação do procedimento Aníbal,[22] depois de atacados pelos militantes do Hamas em 7 de outubro, os comandantes militares israelenses recorreram à artilharia pesada para enfrentar e neutralizar os insurgentes.[23][7]
Em 5 de dezembro de 2023, reféns israelenses libertados pelo Hamas reuniram-se com o gabinete de guerra de Benjamin Netanyahu e informaram que durante o ataque do Hamas a Israel em 7 de outubro, foram deliberadamente atacados por helicópteros israelenses a caminho de Gaza e foram constantemente bombardeados pelos militares israelenses enquanto estavam lá.[24]