Esposa do jornalista Oswaldo Eustáquio, Sandra Terena confirmou a Oeste que será exonerada pela ministra Damares Alves
A secretária de Políticas de Promoção da Igualdade Racial, Sandra Terena, confirmou a Oeste que deixará a pasta ligada ao Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos. A demissão vinha sendo articulada pela ministra Damares Alves e o alto escalão do ministério.
“Ela [Damares] disse que iria me demitir por causa do meu marido. De acordo com a ministra, ela precisava desvincular sua imagem da do Oswaldo”, contou Terena a Oeste.
Sandra Terena é esposa do jornalista Oswaldo Eustáquio, investigado no inquérito do Supremo Tribunal Federal (STF) dos atos antidemocráticos. “Respeitei a decisão da ministra. Por mais que eu tenha uma boa execução na secretaria e que seja alinhada ao governo, sei que o cargo é dela. Escolhe quem quiser”, completou a secretária.
Aliás, a exoneração de Terena ocorre em meio ao avanço do inquérito contra Eustáquio no STF e seria uma forma de Damares blindar sua pasta. A publicação da demissão da secretária deve ocorrer nos próximos dias.
O ministério virou alvo do inquérito do STF devido às ligações entre os supostos organizadores dos atos antidemocráticos e a pasta do governo. A ativista Sara Geromini, conhecida como Sara Winter, trabalhou no ministério de Damares e é alvo da investigação do STF. Além dela, Renan Sena era terceirizado da pasta quando foi incluído nas investigações.
“Não sou nem investigada pelo inquérito, mesmo assim vou ser demitida. Seguirei apoiando o governo do presidente Bolsonaro. Meu apoio é irrestrito”, completou Terena.
Jornalista e cineasta, Sandra Terena se tornou a primeira indígena a chefiar uma secretaria nacional. Ela havia assumido o posto em janeiro de 2019.
Se for competente, encontrará logo quem valorize sua capacidade. Ou então espera o marido descolar outro cabide no funcionalismo público.
Certo demais.
Damares fez muito bem.
Faz um ótimo trabalho.
Esses anarquistas revolucionários estragam onde pisam.
Que atitude covarde, do governo! Quanto mais Bolsonaro ceder as intimidações do Moraes e Toffoli, mais irão avançar contra inocentes. ABSURDO!