Casa destinou R$ 13,8 milhões com ressarcimentos de gastos em saúde e assistência odontológica, o maior valor nominal da história
Durante o ano de 2019, o Senado gastou R$ 13,8 milhões para ressarcir procedimentos de saúde e odontológicos a parlamentares, ex-integrantes da casa e seus agregados. O dispêndio é recorde e representou aumento de 20% em comparação ao ano anterior.
Em 2018, o Senado já havia registrado gastos da ordem de R$ 11,5 milhões com o plano de saúde especial dos parlamentares e ex-parlamentares. Desde 2016, essa cifra cresce gradualmente. Naquele ano, os procedimentos médicos e odontológicos custaram aos cofres públicos R$ 7,1 milhões; no ano seguinte, 2017, R$ 10,3 milhões.
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As despesas com o Sistema Integrado de Saúde (SIS), que é o plano de saúde da Casa, são criticadas pelos próprios senadores. Randolfe Rodrigues (Rede-AP) ingressou com um Projeto de Resolução para acabar com a regalia a ex-senadores e limitando o uso apenas aos parlamentares em exercício de mandato.
Mesmo assim, vários procedimentos seriam proibidos de acordo com a proposta de Randolfe Rodrigues. “Como diz o projeto, o plano de saúde dos senadores tem que ser limitado. E extinto, principalmente, a sua perpetuidade que hoje existe para os parlamentares quando termina o mandato”, descreveu o senador.
Nesta semana, reportagem de Oeste revelou que o Plano de Saúde especial do Senado permitiu ressarcimentos com vacinas para gripe e com exames para o coronavírus.
Deveriam estar seguindo as mesmas instruções e regras q seguem.todos os brasileiros!
Cansei de pagar a conta desses APROVEITADORES!!!
Vergonhoso. Não há nem o que dizer, realmente temos aqui um Olimpo cheio de deuses…
Estes senhores deveriam se utilizar do SUS