Investigação contra o ex-governador de São Paulo apura crimes de caixa 2, lavagem de dinheiro e corrupção passiva
Candidato do PSDB à presidência da República, Geraldo Alckmin está na mira da Polícia Federal (PF). De acordo com as autoridades, ele foi indiciado em inquérito que apura a prática de três crimes: caixa 2, lavagem de dinheiro e corrupção passiva. A ação contra o tucano foi divulgada na tarde desta quinta-feira, 16.
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Ex-governador de São Paulo, Alckmin é citado em inquérito que investiga doações a políticos realizadas pela Odebrecht. Além dele, o ex-tesoureiro de campanha do PSDB, Marcos Monteiro, e o advogado Sebastião Eduardo Alves foram indiciados.
De acordo com o site G1, a investigação contra o ex-governador paulista está inserida no âmbito da operação Lava Jato. Nesse sentido, ele foi mencionado como beneficiado por Carlos Armando Paschoal, ex-diretor da Odebrecht. O executivo afirmou, por meio de delação premiada, que a campanha do PSDB ao governo de São Paulo em 2014 recebeu cerca de R$ 2 milhões via caixa 2. Ou seja: quantia não declarada.
O inquérito está com o Ministério Público. O órgão pode arquivar o processo ou aceitar as novas diligências e, assim, seguir a investigação.
Derrotado nas urnas e na TV
Após ser derrotado na disputa pela presidência da República, em 2018, Geraldo Alckmin chegou a integrar dois programas de televisão como consultor médico. Primeiramente, participou do Todo Seu, da TV Gazeta. Depois, fez aparições no Aqui na Band, da TV Bandeirantes. As duas atrações, no entanto, saíram do ar.
Que pena, difícil ver o Geraldo Alckmin como um corrupto, ele é meio o Suplicy do psdb.
Investigar até o fim.