O Google contratou o ex-presidente da República Michel Temer para ajudar na negociação da regulação das big techs como mediador. O jornal Folha de S.Paulo divulgou a informação na manhã desta sexta-feira, 30.
Depois de deixar a Presidência da República, em 2018, Michel Temer tem se dividido entre o papel de articulador político eventual e a advocacia, segundo uma reportagem do jornal O Globo.
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Nos últimos dias, Temer se reuniu com o relator do Projeto de Lei (PL) 2630 na Câmara dos Deputados, o deputado federal Orlando Silva (PC do B-SP). Conforme a imprensa, o encontro ocorreu para discutir pontos da proposta — que foi alvo de críticas pelas big techs com atuação no Brasil.
Temer diz que não está fazendo mediação do Google com o STF
Na reunião realizada em São Paulo, Michel Temer apresentou as opiniões do Google sobre o PL 2630, especialmente sobre a parte de responsabilização das plataformas de internet sobre o conteúdo de terceiros.
Um dos maiores defensores do aumento da responsabilização das plataformas pelo conteúdo de terceiros é o ministro Alexandre de Moraes, indicado por Temer ao Supremo Tribunal Federal (STF). Foi Moraes quem abriu o inquérito para investigar dirigentes do Google por campanha contra o PL 2630. Temer, porém, declarou que não está fazendo mediação entre a big tech e o STF.
“Assim como outras empresas e entidades, contratamos agências e consultores especializados para ajudar na mediação dos nossos esforços de diálogo com o poder público para podermos levar nossas contribuições a políticos e parlamentares”, disse o Google, sobre a contratação do ex-presidente da República. “Especialmente em questões importantes e técnicas como a construção de novas legislações”, completou a empresa.
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O que o presidente Temer tem a dizer sobre a inelegibilidade que o TSE condenou o presidente Bolsonaro? Creio que essa mesma turma teria feito o mesmo com ele quando FACHIN homologou aquela vergonhosa, forjada e fajuta, delação premiadíssima da JBS, com gravações ridículas feitas pelo tal do JOESLEY/JANOT e GLOBO. Se tivessem conseguido cassar seu mandato com certeza sob o comando de Fachin e Barroso também o teriam condenado a inelegibilidade.