O governo federal estima que o custo de reconstrução das estradas federais no Rio Grande do Sul será de R$ 1 bilhão. O Planalto amparou-se em dados fornecidos pelo Ministério dos Transportes.
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Segundo o ministro Renan Filho, essa cifra ainda é considerada preliminar e pode sofrer ajustes conforme os levantamentos de danos prosseguem — especialmente à medida que o nível das águas recua nas áreas afetadas.
Durante uma entrevista concedida à Rádio Gaúcha, o ministro adiantou que “é provável que os custos de emergência e reconstrução ultrapassem a marca de R$ 1 bilhão”.
A situação é particularmente crítica em Porto Alegre, onde, até as 11h15 desta segunda-feira, 6, o Lago Guaíba registrava uma marca de 5,26 metros.
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A capital e diversas localidades vizinhas ainda enfrentam os efeitos das enchentes, que deixaram bairros inteiros submersos. O fenômeno também atingiu com força outros municípios, como Santa Maria, na região central, e cidades do Vale do Taquari.
A pasta liderada por Renan Filho concentra seus esforços no mapeamento dos estragos, inicialmente nas rodovias sob gestão do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes. O problema também se estende às estradas administradas por concessionárias, disse o ministro ao jornal Folha de S.Paulo. Especial atenção está sendo dada às pontes, em virtude da gravidade dos danos em algumas delas.
Rio Grande do Sul tem 64 trechos com estragos
A Polícia Rodoviária Federal (PRF) reportou, em boletim atualizado no último sábado, 4, a interdição, parcial ou total, de 64 trechos de rodovias federais no Estado. Isso ocorreu em virtude de desmoronamentos e colapsos de viadutos.
A situação é agravada pelo bloqueio das duas pontes que cruzam o Lago Guaíba em Porto Alegre, essenciais para a conexão com o sul do Estado, e pelo dano a um viaduto na entrada de Eldorado do Sul, município que ficou quase inteiramente submerso.
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As inundações já resultaram em 83 mortes, número que pode crescer diante dos 111 desaparecidos e 291 feridos relatados. A Defesa Civil informou que há 20.070 pessoas abrigadas em instalações fornecidas pelo governo, além de 129.279 desalojadas. Do total de 497 cidades gaúchas, 364 foram atingidas, levando o governo a declarar estado de calamidade pública em 336 delas.
A gravidade da situação motivou a visita do presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao Rio Grande do Sul pela segunda vez em uma semana, neste domingo, 5. O petista sobrevoou áreas atingidas.
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Lula esteve acompanhado por uma comitiva de ministros e autoridades, incluindo os presidentes do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG); da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL); do Tribunal de Contas da União, Bruno Dantas; e o vice-presidente do Supremo Tribunal Federal, Edson Fachin.
Já podem imaginar a diferença entre o estimado e o efetivo.
Papai calheiros vai dividir o butiim ?
Renan Filho calculando valores …
Pode então calcular 2 bilhões. Um para os trabalhos de reconstrução e outro para os pichulecos dos políticos.