O governo de São Paulo, por meio da Secretaria da Educação do Estado (Seduc-SP), incluiu aulas de educação financeira nas três séries do ensino médio e do 8º e 9º anos do ensino fundamental.
De acordo com o Seduc, o objetivo é ampliar o aprendizado de matemática e permitir que o aluno tenha uma “relação saudável” com o dinheiro.
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Mais de 1 milhão de estudantes têm acesso semanal às aulas, com material didático construído pela Coordenadoria Pedagógica da Educação de São Paulo.
Conforme o professor Rafael José Dombrauskas Polonio, técnico da equipe curricular de matemática, a educação financeira em sala de aula pretende desenvolver “hábitos saudáveis de consumo e poupança”. “Na vida adulta, essa base se traduz em maior segurança e autonomia para lidar com diferentes situações financeiras”, resumiu.
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Quais escolas de São Paulo têm educação financeira
Ainda de acordo com a secretaria do governo estadual, as escolas que já trabalhavam com atividades de educação financeira com seus estudantes, dentro do Programa de Ensino Integral (PEI), têm tido resultados positivos nas aulas dessa disciplina.
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É o caso da Escola Estadual Pio X, em São José do Rio Preto, no interior do Estado. Pais e estudantes receberam incentivo para se engajar nas atividades de educação financeira. Hoje, os alunos têm até uma moeda virtual interna, a Pio Coins, e um sistema de recompensas com base no desempenho escolar.
Tribunal de Contas aprova gastos de Nunes com educação em SP
Já na Prefeitura de São Paulo, de Ricardo Nunes (MDB), um relatório do Tribunal de Contas do Município de São Paulo (TCM-SP) revelou que a gestão municipal havia registrado quase R$ 1,5 bilhão em despesas no ano fiscal de 2021 na área da educação.
Contudo, de acordo com o documento, as obras só começaram no ano seguinte. O valor de R$ 1,5 bilhão foi para o orçamento da Secretaria de Educação, a fim de ser pago a partir de quatro contratos. Três deles foram assinados em 30 de dezembro de 2021.
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O TCM-SP concluiu, por maioria de votos em uma sessão de fevereiro, que não houve irregularidade nas contas da prefeitura na área da educação, em 2021. O órgão fiscalizador avaliou que a administração municipal atendeu ao mínimo exigido de gastos estabelecido pela Constituição Federal, e, portanto, não houve “pedalada fiscal”.