Ministério Público de Contas concluiu que houve prejuízo de cerca de R$ 30 mil por unidade
O Tribunal de Contas de São Paulo quer explicações do governo do Estado e da Fundação Butantan sobre a compra, sem licitação, de respiradores que custaram, ao todo, R$ 176 milhões.
Foram comprados 1.500 equipamentos para ajudar no tratamento de pacientes graves infectados pela covid-19.
O conselheiro de Contas, Dimas Ramalho, deu prazo de 15 dias úteis para que dirigentes da Secretaria de Saúde, da Fundação e do Instituto Butantan e da empresa contratada apresentem justificativas para uma série de questionamentos. Entre eles, o suposto sobrepreço dos respiradores.
O Ministério Público de Contas comparou os custos dos respiradores adquiridos pela Fundação Butantan e por outros estados e municípios, além de ter feito pesquisa do valor médio no mercado nacional, e concluiu que houve prejuízo de cerca de R$ 30 mil por unidade.
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Além disso, a Corte de Contas quer saber o motivo para que a pesquisa de preços que antecedeu a contratação tenha levantado apenas orçamentos de fornecedores estrangeiros em momento “desfavorável à compra de produtos importados devido à desvalorização do real frente ao dólar no período, fato que elevou os valores estimados para compra”.
Ramalho também questiona a razão para que a aquisição tenha sido feita pela Fundação Butantan, entidade privada, a pedido do Instituto Butantan, mas os bens doados à Secretaria de Saúde, ao Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP e à Prefeitura de São Paulo.
Pontos relacionados ao acompanhamento do contrato também foram mencionados. O pagamento integral antes da emissão das mercadorias, por exemplo.
A reportagem entrou em contato com a Secretaria de Saúde de São Paulo e com o Instituto Butantan e aguarda resposta.
Fundação Butantan
Em nota, a Fundação Butantan informou que adquiriu 1,5 mil respiradores, “cumprindo todas as exigências legais, com o objetivo de salvar vidas e contribuir com a Secretaria de Estado da Saúde no enfrentamento da pandemia”.
“É totalmente leviano falar em sobrepreço e comparar os valores dos respiradores importados pela Fundação Butantan com outros equipamentos tecnicamente diferentes, não convencionalmente utilizados em unidade de terapia intensiva ou não disponíveis no mercado na ocasião da compra”, afirma a fundação.
O Butantan afirma que a aquisição ocorreu após pesquisa de preço, sendo selecionada a que apresentava menor preço e prazo de entrega compatível com o cenário epidemiológico da pandemia do novo coronavírus.
A Fundação Butantan afirma que ainda não foi notificada e está à disposição do Tribunal de Contas do Estado e de todos os órgãos de controle.
Com informações do Estadão Conteúdo.
O governo de São Paulo deve muitas explicações ao povo do estado. O Governador foi pródigo em fazer declarações midiáticas, criticando o Presidente da República no início da pandemia sem oferecer soluções para o controle e proteção da população. Agora anda sumido desde que começaram a aparecer denúncias de suspeitas de malversação de recursos imensos recebidos do Governo Federal para o combate ao covid19. Tem que se explicar .
Não se entende o por que do governador João Dória não ter distribuído o protocolo Azitromicina+ hidroxicloroquina a população pobre do estado. Está mais que comprovado que esse protocolo funciona no início dos sintomas. Da mesma forma que a Ivermectina. O governador Dória insistiu num hospital de campanha que já fechou e no uso dos respiradores numa fase adiantada da doença. Seu chefe de equipe médica foi salvo pela Hidroxicloroquina, apesar de negar. Sua quarentena horizontal burra não funcionou e agora vem com uma conversa mal contada de vacina chinesa. Dória merece é cadeia!
O objetivo nunca foi salvar vidas!
Ah, se o Brasil tivesse adotado desde março o protocolo da hidroxicloroquina, quantas vidas teriam sido preservadas no país. Mas esses sobrepreco dos aparelhos para os hospitais é algo repugnante
Incrível como todas as atitudes desse governo Dória, na visão do próprio do próprio Dória, são perfeitas.
Ele só poderia tentar explicar, o porque da taxa de letalidade do Estado de São Paulo (5,08%), ser o dobro da taxa de letalidade por exemplo, do Estado do Maranhão (2,4%).
Se a taxa de letalidade São Paulo fosse igual a do Maranhão, teria acorrido a metade de mortes que infelizmente ocorreram até hoje.
São 45 milhões de reais roubados do povo paulista só em respiradores.
Imagina o resto.??
Eleições municipais vem aí galera.
Vamos mostrar todo o nosso desprezo por esse boneco e seu partido.
Vamos varrer o PSDB das prefeituras do estado de são Paulo.
e quantos respiradores foram efetivamente entregues, e quando?