A presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), Carol de Toni, afirmou que o governo federal tem buscado “a cada semana” pautar e aprovar um novo “jabuti” para aumentar sua carga tributária. A declaração foi dada em entrevista durante evento da Frente Parlamentar do Livre Mercado, na noite desta terça-feira, 11.
“Eles furaram o teto de gastos, não param de gastar e só querem arrecadar”, declarou. “Enquanto não falarem em reforma administrativa e em como vão economizar, nós não vemos sucesso para esse governo. A cada semana é um jabuti para aumentar a carga tributária sobre bens que não são essenciais, que já estão com preço nas alturas e sobem ainda mais”
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Sobre a desoneração da folha de pagamento dos 17 setores da economia, Carol de Toni disse que “não tem previsão de onde o governo vai tirar” o montante necessário, mas afirmou que o Executivo “já deveria ter se programado, feito uma reforma administrativa e enxugado os gastos.”
“O problema é que esse governo só pensa em gastar e arrecadar. Ele não pensa em economizar. Então, a gente vê que é um governo fadado ao insucesso, pois ninguém mais aguenta pagar tanto tributo”, analisou De Toni.
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A presidente da CCJ ainda ressaltou o fato de que o brasileiro “já chegou no seu limite”, uma vez que o país tem “uma das maiores cargas tributárias do mundo.” “A gente não quer pagar mais tributos. O Congresso Nacional está respondendo pelas frentes parlamentares de que não aguenta mais”, justificou.
Carol de Toni critica governo e ministro de Lula
Carol de Toni também criticou as estratégias do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, ao dizer que sua imagem está “desgastada” politicamente. Afirmou que o ministro “tem sanha arrecadatória infindável e nenhuma razoabilidade.”
“Em vez de ele chegar com uma reforma administrativa para enxugar a máquina, ele só quer saber de arrecadar e colocar cada vez mais jabutis, cada vez mais tributos e cada vez mais onerar o cidadão. Ninguém aguenta mais”, acrescentou.
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A deputada afirmou que espera uma atitude de parlamentares de centro para que se posicionem contra a “sanha” de arrecadação do governo federal, o qual “está fadado ao insucesso em decorrência de suas políticas econômicas e financeiras desastrosas que nunca dão certo.”
“Fora isso, devemos esperar dos líderes do centrão tomarem esse posicionamento, mas o centrão é muito dividido. Mas temos esperança que eles saiam do governo”, finalizou a presidente da CCJ.
Desgoverno sem rumo.