O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva exonerou, nesta terça-feira, 29, o coronel da reserva Carlos Onofre Serejo Luiz Sobrinho, coordenador-geral de Operações de Segurança Presidencial do Gabinete de Segurança Institucional (GSI). A decisão foi publicada no Diário Oficial da União.
O posto de Sobrinho está sob o guarda-chuva da Secretaria de Segurança e Coordenação Presidencial, um dos braços do GSI. Por ter status de ministério, o gabinete responde pela segurança de Lula, do vice-presidente Geraldo Alckmin, bem como suas famílias.
O GSI ainda cuida da segurança dos prédios presidenciais — como o Palácio do Planalto, que foi invadido em 8 de janeiro. Até o momento, o motivo da exoneração do coronel da reserva é desconhecido.
Contudo, Sobrinho é investigado na CPMI do 8 de Janeiro — que, no início de agosto, aprovou a quebra do seu sigilo telefônico e telemático. Conforme o requerimento aprovado pelos parlamentares, o coronel da reserva “foi identificado como envolvido, depondo sobre os fatos do 8 de janeiro”.
Atuação do GSI sob investigação
A atuação do gabinete é questionada desde quando a Praça dos Três Poderes foi invadida. Obtida por Oeste, uma sindicância interna indicou falhas na integração da segurança. A investigação do GSI apurou a conduta dos agentes na contenção dos invasores dos prédios dos Três Poderes.
O documento também pede a abertura de processos disciplinares contra dois militares. Contudo, Sobrinho não é um deles, mas foi ouvido na sindicância do GSI. A investigação administrativa interna do ministério durou quatro meses — de 31 de janeiro a 6 de junho.
Conforme o documento, as “deficiências” e as “falhas” no fluxo e na qualidade de informações de inteligência “constituíram fator determinante para o dimensionamento insuficiente das equipes de segurança”, que estavam no Palácio do Planalto”.
A sindicância afirma que o GSI não recebeu nenhum e-mail da Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP-DF) com aviso sobre a dimensão dos atos de vandalismo.
Contudo, conforme noticiou Oeste, o ministro Gonçalves Dias, que comandava o GSI, foi avisado desde 5 de janeiro sobre o risco de invasões na Praça dos Três Poderes.
Carta de um Brigadeiro.
Nunca mais se diga que nossas Forças Armadas nunca perderam uma guerra!
Hoje perdemos a maior delas!
Perdemos nossa Coragem!
Perdemos nossa Honra!
Perdemos nossa Lealdade!
Não cumprimos com o nosso Dever!
Perdemos a nossa Pátria!
Eu estou com vergonha de ser militar!
Vergonha de ver que tudo aquilo pelo qual jurei, trabalhei e lutei, foi traído por militares fracos, desleais e covardes, que fugiram do combate, preferindo apoiar quem sempre nos agrediu, sempre nos desrespeitou, sempre nos humilhou e sempre se vangloriou disso, e que ainda brada por aí que não nos quer em sua escolta, por não confiar nos militares das Forças Armadas, e que estas devem ser “colocadas em seu devido lugar”.
Militares que traíram seu próprio povo, que clamou pela nossa ajuda e que não foi atendido, por estarem os militares da ativa preocupados somente com o seu umbigo, e não com o povo a quem juraram proteger!
Fomos reduzidos a pó. Viramos farelo.
Seremos atacados cruelmente e, se reagirmos somente depois disso, estaremos fazendo apenas em causa própria, o que só irá piorar ainda mais as coisas.
Joguem todas as nossas canções no lixo!
A partir de hoje, só representam mentiras!
Como disse Churchill:
“Entre a guerra e a vergonha, escolhemos a vergonha.”
E agora teremos a vergonha e a guerra que se seguirá inevitavelmente.
A guerra seguirá com o povo, com os indígenas, com os caminhoneiros, com o Agronegócio. Todos verão os militares como traidores.
Segmentos militares certamente os apoiarão. Eu inclusive.
Generais não serão mais representantes de suas tropas.
Perderão o respeito dos honestos.
As tropas se insubordinarão, e com toda razão.
Os generais pagarão caro por essa deslealdade.
Esconderam sua covardia, dizendo não ter havido fraude nas urnas.
Oras! O Exército é que não conseguiu identificar a fraude!
Mas outros, civis, conseguiram!
A vaidade prevaleceu no Exército e no seu Centro de Guerra Cibernética. Não foram, mais uma vez, humildes o suficiente para reconhecer suas falhas. Prevaleceu o marketing e a defesa de sua imagem. Perderam, Manés!
E o que dizer da parcialidade escancarada do TSE e do STF, que além de privilegiarem um candidato, acabam por prender inconstitucionalmente políticos, jornalistas, indígenas, humoristas e mesmo pessoas comuns, simplesmente por apoiar temas de direita, sem sequer lhes informar o crime cometido ou oportunidade de defesa? Isso não conta? Isso não aconteceu?
E a intromissão em assuntos do Executivo e do Legislativo?
Isso também não aconteceu?
Onde está a defesa dos poderes constitucionais?
Onde estão aqueles que bradaram que não bateriam continência a um ladrão?
Será que os generais são incapazes de enxergar que, validando esta eleição, mesmo com o descumprimento de ordem de entrega dos códigos-fonte, valida-se também esse mesmo método, não só para todas as próximas eleições, para o que quer que seja, perpetuando a bandidagem no poder, assim como corrompendo futuros plebiscitos e decisões populares para aprovar/reprovar qualquer grande projeto de interesse da criminalidade?
NÃO HAVERÁ MAIS ELEIÇÕES HONESTAS!
A bandidagem governará impune, e as Forças Armadas, assim como já ocorre com a Polícia Federal, serão vistas como cães de guarda que asseguram o governo ditatorial.
O povo nunca perdoou os traidores nem os burros.
Não vai ser agora que irão.
Ah, sim, generais:
Entrarão para a História!
Pela mesma porta que entrou Calabar.
QUE VERGONHA!
Assina:
Brigadeiro Eduardo Serra Negra Camerini