Crédito extraordinário servirá para aquisição de equipamentos e implantação de políticas de socorro aos Estados

Em meio à pandemia de coronavírus, o governo federal já liberou R$ 186 bilhões para ser utilizados em políticas de combate à covid-19. O dinheiro será aplicado em ações como compra de equipamentos, pagamento de vouchers a trabalhadores informais impedidos de trabalhar em meio ao isolamento social e até para prestação de auxílio financeiro a Estados e municípios.
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O ministério que recebeu o maior aporte financeiro até o momento foi o da Cidadania, comandado pelo ex-ministro-chefe da Casa Civil Onyx Lorenzoni. A pasta teve aporte de R$ 101,2 bilhões. Destes, R$ 98,2 bilhões vão garantir o pagamento da Lei do Auxílio Emergencial, que transfere R$ 600 para trabalhadores informais, microempreendedores individuais e contribuintes individuais.
Coronavoucher
A medida, apelidada de “coronavoucher”, destina-se aos trabalhadores informais, com mais de 18 anos, cuja família tenha renda mensal per capita de até meio salário mínimo (R$ 522,50) ou renda familiar mensal total de até três salários mínimos (R$ 3.135). Os demais recursos reservados ao ministério serão utilizados para complementar o orçamento do Bolsa Família (R$ 3 bilhões) e possibilitar o ingresso de 1,5 milhão de pessoas no programa.

Já o Ministério da Economia obteve, sozinho, R$ 51,6 bilhões do governo federal. O dinheiro será empregado para a execução do Benefício Emergencial de Manutenção do Emprego e da Renda. O programa tem como objetivo reduzir os impacto social relacionado à pandemia, por meio do pagamento de auxílio financeiro a trabalhadores que tiverem jornada reduzida ou contrato suspenso.
Responsável direto pelo combate ao coronavírus, o Ministério da Saúde recebeu, até o momento, um aporte de R$ 16,3 bilhões do governo federal. O recurso já possibilitou a aquisição de máscaras, respiradores, entre outros equipamentos médicos. A União também destinou R$ 16 bilhões em compensações financeiras para Estados, municípios e o Distrito Federal, que vem reclamando da redução de suas receitas em virtude da pandemia da covid-19.
Com informações da Agência Brasil e da Agência Senado