Em nota oficial, divulgada nesta sexta-feira, 1º, o governo brasileiro classificou como “ofensivas” as declarações de autoridades da Venezuela contra o Brasil e seus símbolos nacionais.
Na última quinta-feira, 31, a Polícia Nacional Bolivariana da Venezuela publicou uma imagem polêmica nas redes sociais. A publicação mostrava uma montagem onde a imagem do presidente Luiz Inácio Lula da Silva aparecia desfocada diante da bandeira do Brasil. Junto da foto, uma frase em espanhol que expressava uma ameaça direta ao Brasil.
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“Quem se mete com a Venezuela se dá mal”, diz a frase.
O Ministério das Relações Exteriores brasileiro respondeu em sua nota oficial, afirmando que a Venezuela escolheu o caminho dos “ataques pessoais e da retórica agressiva”, ao invés de utilizar os canais de diálogo político e diplomático. Segundo o governo brasileiro, o posicionamento venezuelano contrasta com a “forma respeitosa” que o Brasil mantém nas relações com o país vizinho e seus cidadãos.
Brasil impediu entrada da Venezuela nos Brics
Essa tensão entre os países aumentou depois de o Brasil impedir a entrada da Venezuela no grupo dos Brics, formado atualmente por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. Para que um país seja admitido no bloco, é preciso consenso entre todos os integrantes. Embora a Rússia apoiasse a adesão da Venezuela, o presidente Lula orientou o Itamaraty a barrar essa inclusão, segundo informações da CNN.
Esse incidente diplomático ocorre em um momento delicado, em que o Brasil também solicita maior transparência da Venezuela em seu processo eleitoral, apontado como problemático pela comunidade internacional. O Itamaraty reiterou, em sua nota, o compromisso brasileiro com o princípio da “não intervenção” nas decisões internas de outros países, especialmente de vizinhos sul-americanos.
O governo brasileiro afirmou que seu interesse no processo eleitoral venezuelano resulta, em parte, do papel de testemunha dos Acordos de Barbados. O país foi convidado para essa posição.
Fica mais uma vez provado que não há acordo entre quadrilhas. Chega o momento que um vai querer comer o outro.
São dois sem vergonhas. Um é Maduro o outro é verde. Os dois são podres.