Depois da controvérsia gerada por um vídeo da Marinha que criticava o pacote de ajuste fiscal do governo, a administração federal estabeleceu uma nova diretriz. Agora, todas as campanhas publicitárias das Forças Armadas precisam da aprovação do Ministério da Defesa antes de serem divulgadas.
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No vídeo, excluído pelos militares, aparecem oficiais da Marinha em treinamento. Nas cenas, eles trabalham em enchentes, estudam, mergulham e encenam um naufrágio. Enquanto isso, civis fazem festas, aproveitam a praia, viajam e comemoram aniversários com a família. O vídeo encerra com a declaração de uma militar: “Privilégios? Vem para a Marinha”.
A decisão do governo visa a evitar a politização das tropas, especialmente depois de suspeitas de envolvimento de membros das Forças em uma suposta tentativa de golpe. Anteriormente, as Forças Armadas tinham autonomia para criar e divulgar campanhas, desde que aprovadas pelo comandante.
A divulgação do vídeo foi vista como uma violação do acordo entre o governo e os militares
O vídeo da Marinha, aprovado pelo almirante Marcos Sampaio Olsen, foi visto como uma violação do acordo entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e os comandantes militares. O acordo previa uma transição gradual das regras de aposentadoria para os oficiais.
MARINHA MONTA VÍDEO PARA CONTESTAR “PRIVILÉGIOS"
— Fernao Lara Mesquita (@fernaolmesquita) December 2, 2024
Entraram no pacote de corte de gastos alguns ajustes como:
– idade mínima para aposentadoria passa a ser com 55 anos; hoje, não existe idade mínima, só conta o tempo de serviço, que é de 35 anos;
– “morte ficta” (de fictícia)… pic.twitter.com/1whwWv2ZRh
Lula havia dito que aceitaria um pedido das Forças Armadas para uma transição lenta e que iria permitir que a idade mínima de aposentadoria de 55 anos fosse implantada até 2043. Contudo, a divulgação do vídeo, relacionado ao Dia do Marinheiro, que questionava os privilégios, gerou uma reação negativa no governo.
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A irritação foi generalizada. Assessores de Lula consideraram a divulgação do vídeo um erro. O presidente, por sua vez, contatou o ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, para saber se ele tinha conhecimento prévio do vídeo. Múcio disse que não. Ele afirmou que não teria aprovado a divulgação da campanha se tivesse sido consultado.
Carta de um Brigadeiro
Nunca mais se diga que nossas Forças Armadas nunca perderam uma guerra!
Hoje perdemos a maior delas!
Perdemos nossa Coragem!
Perdemos nossa Honra!
Perdemos nossa Lealdade!
Não cumprimos com o nosso Dever!
Perdemos a nossa Pátria!
Eu estou com vergonha de ser militar!
Vergonha de ver que tudo aquilo pelo qual jurei, trabalhei e lutei, foi traído por militares fracos, desleais e covardes, que fugiram do combate, preferindo apoiar quem sempre nos agrediu, sempre nos desrespeitou, sempre nos humilhou e sempre se vangloriou disso, e que ainda brada por aí que não nos quer em sua escolta, por não confiar nos militares das Forças Armadas, e que estas devem ser “colocadas em seu devido lugar”.
Militares que traíram seu próprio povo, que clamou pela nossa ajuda e que não foi atendido, por estarem os militares da ativa preocupados somente com o seu umbigo, e não com o povo a quem juraram proteger!
Fomos reduzidos a pó. Viramos farelo.
Seremos atacados cruelmente e, se reagirmos somente depois disso, estaremos fazendo apenas em causa própria, o que só irá piorar ainda mais as coisas.
Joguem todas as nossas canções no lixo!
A partir de hoje, só representam mentiras!
Como disse Churchill:
“Entre a guerra e a vergonha, escolhemos a vergonha.”
E agora teremos a vergonha e a guerra que se seguirá inevitavelmente.
A guerra seguirá com o povo, com os indígenas, com os caminhoneiros, com o Agronegócio. Todos verão os militares como traidores.
Segmentos militares certamente os apoiarão. Eu inclusive.
Generais não serão mais representantes de suas tropas.
Perderão o respeito dos honestos.
As tropas se insubordinarão, e com toda razão.
Os generais pagarão caro por essa deslealdade.
Esconderam sua covardia, dizendo não ter havido fraude nas urnas.
Oras! O Exército é que não conseguiu identificar a fraude!
Mas outros, civis, conseguiram!
A vaidade prevaleceu no Exército e no seu Centro de Guerra Cibernética. Não foram, mais uma vez, humildes o suficiente para reconhecer suas falhas. Prevaleceu o marketing e a defesa de sua imagem. Perderam, Manés!
E o que dizer da parcialidade escancarada do TSE e do STF, que além de privilegiarem um candidato, acabam por prender inconstitucionalmente políticos, jornalistas, indígenas, humoristas e mesmo pessoas comuns, simplesmente por apoiar temas de direita, sem sequer lhes informar o crime cometido ou oportunidade de defesa? Isso não conta? Isso não aconteceu?
E a intromissão em assuntos do Executivo e do Legislativo?
Isso também não aconteceu?
Onde está a defesa dos poderes constitucionais?
Onde estão aqueles que bradaram que não bateriam continência a um ladrão?
Será que os generais são incapazes de enxergar que, validando esta eleição, mesmo com o descumprimento de ordem de entrega dos códigos-fonte, valida-se também esse mesmo método, não só para todas as próximas eleições, para o que quer que seja, perpetuando a bandidagem no poder, assim como corrompendo futuros plebiscitos e decisões populares para aprovar/reprovar qualquer grande projeto de interesse da criminalidade?
NÃO HAVERÁ MAIS ELEIÇÕES HONESTAS!
A bandidagem governará impune, e as Forças Armadas, assim como já ocorre com a Polícia Federal, serão vistas como cães de guarda que asseguram o governo ditatorial.
O povo nunca perdoou os traidores nem os burros.
Não vai ser agora que irão.
Ah, sim, generais:
Entrarão para a História!
Pela mesma porta que entrou Calabar.
QUE VERGONHA!
Assina:
Brigadeiro Eduardo Serra Negra Camerini
Qual o espanto????
Funcionário respeita o chefe, simples assim