Guedes aponta que nem ele tem que impor um novo tributo, nem os presidentes do Legislativo e do Executivo têm o direito de travar o debate da reforma tributária
Pela reforma tributária, o ministro da Economia, Paulo Guedes, mantém um relacionamento pragmático e harmonioso com o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ). Mas isso não o impediu de mandar recados ao demista nesta quarta-feira, 5.
Em sessão na comissão mista da reforma tributária, Guedes disse que o governo e o Congresso não podem debater apenas as pautas que os unem. Defendem, portanto, que as pautas divergentes também sejam debatidas.
O comentário foi recebido por parlamentares como uma clara alfinetada a Maia, o mais crítico ator político do imposto sobre transações digitais defendido por Guedes.
O tom crítico usado por Maia ao tributo e a clara tentativa de abortar o debate antes do envio da proposta ao Congresso é, inclusive, um dos motivos que levou Guedes a agilizar o envio da segunda fase da reforma tributária.
Economia digital
A alfinetada foi dita durante uma resposta ao deputado João Roma (Republicanos-BA). “Nem o ministro da Economia tem que impor a criação de um novo imposto, nem o presidente da Câmara, o relator, o presidente do Senado ou o presidente da República têm o direito de travar o debate”, disse.
O chefe da equipe econômica propôs, portanto, discutir amplamente não apenas os pontos de afinidade. “Temos que trabalhar em torno desse imposto de valor adicionado, não começando pelo que pode nos desunir”, ponderou. Para Guedes, é inevitável debater tributos sobre novos setores digitais à medida em que o país entra em uma economia digital.
Botafogo continua trabalhando duro…..contra o Brasil!!!!
O resultado da discussão já está definido: aumento da carga tributária para quem produz, e manutenção dos privilégios para as corporações dos parasitas de sempre. Alguém duvida?
Maia um presunçoso, como tantos ignorantes.
Sem a política estaria fazendo o quê?
Imitando foca, junto com o Barroso….